7.2.23

[HCS] Estudo e discussão sobre a erradicação da pobreza e redução das desigualdades



Erradicar a pobreza deveria ser a meta de todos os governantes, afinal, os governos existem para promover o bem comum, isto é, para todos e não apenas para um restrito grupo.

A realidade mundial, contudo, mostra um cenário preocupante e desafiador: o aumento das desigualdades, a concentração de riquezas e a expansão da miséria. Em 2019, no Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) divulgado pela ONU o Brasil ficou em 2º lugar no ranking de países onde há maior concentração de riqueza. Confira no gráfico abaixo. 



Diante de tal quadro o que fazer? Como reverter tal situação? Isto é possível? Vamos estudar, a partir de dados coletados pelos órgãos de pesquisa, as prováveis causas da desigualdade social e regional e depois pensar em soluções e alternativas que poderiam ser adotadas para minimizar o problema. 

. No Brasil, 10% dos mais ricos ganham quase 59% do total da renda nacional. Nos E.U.A o percentual é de 45%, na China 42% e na Europa o percentual varia entre 30% a 35%.

. Os 50% mais pobres ganham 29 vezes menos do que os 10% mais ricos.

. A metade mais pobre no Brasil possui menos de 1% da riqueza do país. Em 2021, os 50% mais pobres detém apenas 0,4 % (ativos financeiros e imóveis). Na Argentina, o mesmo percentual da população possui 5,7% da riqueza do país. 

. 1%  mais rico possui quase a metade da fortuna patrimonial no Brasil. Nos E.U.A, o 1% mais rico detém 35% da fortuna.

Referência: www.bbc.com 

O que fazer para reduzir as desigualdades?

Reduzir as desigualdades não é tarefa fácil. O capitalismo incentiva a acumulação de riquezas e o individualismo, assim, as pessoas preocupam-se cada vez menos umas com as outras. 

O Brasil é um campeão de contradições socioeconômicas. Como um país com tantas riquezas minerais, biodiversidade, terras agricultáveis e potencial para desenvolvimento continua a amargar tanta desigualdade social e regional?

Especialistas apontam que uma reforma tributária séria é fundamental para tratar o problema. O país carece de um modelo tributário progressivo que promova mais justiça social, que avance mais sobre a renda e o patrimônio e desonere a produção e o consumo. Além disso, o Brasil precisa a voltar a cobrar tributos sobre os lucros e dividendos das grandes empresas, assim o Estado teria mais recursos para investir em infraestrutura, saúde e educação de qualidade. 

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