6.4.24
Morre Ziraldo (1932-2024)
22.3.24
Produção dos alunos: olhar crítico sobre "Abaporu", de Tarsila do Amaral
A obra "Abaporu" foi criada em 1928 por Tarsila do Amaral. A tela apresenta as cores nacionais (verde, amarelo e azul ) e traços surrealistas, distanciando-se dos estilos tradicionais como o realismo e o romantismo, muito comuns até então. A palavra "Abaporu" vem do tupi-guarani e significa "homem que come gente".
Desse modo, essa figura humana faz referência ao rito antropofágico. Devemos lembrar que algumas tribos indígenas brasileiras na época do "descobrimento" praticavam antropofagia, que é o ato de comer carne humana.
Uma curiosidade é que a obra foi pintada e oferecida para o escritor Oswald de Andrade (marido de Tarsila) como presente de aniversário. Oswald, assim como sua esposa, foram expoentes do Modernismo no Brasil.
Esse movimento artístico consistia na apropriação da influência estrangeira nas Artes afim de produzir uma nova cultura, moderna e representativa da realidadebrasileira.
Abaporu tem a cabeça pequena, o que pode significar a falta de pensamento crítico e do intelecto. Ao observamos o posicionamento do homem representado, notamos que ele transmite a sensação de tristeza. Além disso, o pé grande pode revelar a intimidade e a forte conexão da figura com a terra e com o trabalho.
Autora
Lorena Sophia
Estudante do 9° ano do Ensino Fundamental
9.3.24
[Resumo] Crise do Sistema Colonial nas Américas
• A colonização da América pelos europeus estendeu-se do século XV ao XIX.
• Portugal, Espanha, Inglaterra, França e Holanda disputavam territórios na América.
• As potências europeias buscavam recursos, como terras, especiarias, metais preciosos e mão de obra que pudessem explorar.
América Inglesa
Antecedentes da rebelião nas 13 colônias inglesas da América do Norte
Propagação dos valores liberais e do Iluminismo nas colônias;
Elevação da carga tributária e da fiscalização do comércio.
• Primeiro país a se tornar independente no continente: EUA (1776), ex-colônia da Inglaterra.
• Proclamação da República, com a separação dos poderes.
América Francesa
• Antecedentes da revolta:
Maioria da população da Ilha de São Domingos (Haiti) era composta por escravos de origem africana;
Os maus-tratos a população negra incentivaram a revolta entre os escravos, bem como os acontecimentos da Revolução Francesa (1789).
• O primeiro país a abolir escravidão foi o Haiti (1804), ex-colônia da França.
• A independência do Haiti causou medo no Brasil e nos EUA.
• Após a independência do Haiti a França cobrou pesadas indenizações do país.
América Espanhola
• Antecedentes das revoltas coloniais na América Espanhola:
Influência dos ideais libertários do Iluminismo;
Aperto do pacto colonial imposto pela Espanha;
Autonomia experimentada pelos cabildos;
Resoluções do Congresso de Viena – contrariam os interesses dos colonos.
• Independências na América Espanhola: Paraguai (1813), Argentina (1810), Chile (1818), Peru (1824), Bolívia (1825), Uruguai (1828), Venezuela (1830), México (1821), Cuba (1898).
Manutenção da estrutura social – domínio dos criollos.
Adoção da República como forma de governo.
Subordinação ao capitalismo industrial britânico.
América Portuguesa
• Antecedentes da independência:
Instalação da Corte Portuguesa no Brasil em 1808;
Abertura dos portos brasileiros em 1810;
Revolução Liberal do Porto (1820) exigia o retorno de D. João a Portugal e pretendia recolonizar o Brasil.
• Independência na América Portuguesa: Brasil (1822).
Opção pelo regime Monárquico Constitucional.
Manutenção da estrutura social e da ordem escravocrata;
Preservação dos latifúndios;
Economia agrário-exportadora.
8.3.24
[Documentos históricos] Textos para abordar as consequências da Revolução Industrial no Meio Ambiente
Nota de falecimento
2.2.24
[Dinâmica] Receita de Ano Novo
28.1.24
[DOCUMENTOS HISTÓRICOS] O fardo do Homem Branco
O fardo do Homem Branco (1898)
Rudyard Kipling
Tomai o fardo do Homem Branco
Envia teus melhores filhos
Vão, condenem seus filhos ao exílio
Para servirem aos seus cativos;
Para esperar, com arreios
Com agitadores e selváticos
Seus cativos, servos obstinados,
Metade demônio, metade criança.
Tomai o fardo do Homem Branco
Continua pacientemente
Encubra-se o terror ameaçador
E veja o espetáculo do orgulho;
Pela fala suave e simples
Explicando centenas de vezes
Procura outro lucro
E outro ganho do trabalho.
Tomai o fardo do Homem Branco
As guerras selvagens pela paz
Encha a boca dos Famintos,
E proclama, das doenças, o cessar;
E quando seu objetivo estiver perto
(O fim que todos procuram)
Olha a indolência e loucura pagã
Levando sua esperança ao chão.
Tomai o fardo do Homem Branco
Sem a mão-de-ferro dos reis,
Mas, sim, servir e limpar
A história dos comuns.
As portas que não deves entrar
As estradas que não deves passar
Vá, construa-as com a sua vida
E marque-as com a sua morte.
Tomai o fardo do homem branco
E colha sua antiga recompensa
A culpa de que farias melhor
O ódio daqueles que você guarda
O grito dos reféns que você ouve
(Ah, devagar!) em direção à luz:
"Porque nos trouxeste da servidão
Nossa amada noite no Egito?"
Tomai o fardo do homem branco
Vós, não tenteis impedir
Não clamem alto pela Liberdade
Para esconderem sua fadiga
Porque tudo que desejem ou sussurrem,
Porque serão levados ou farão,
Os povos silenciosos e calados
Seu Deus e tu, medirão.
Tomai o fardo do Homem Branco!
Acabaram-se seus dias de criança
O louro suave e ofertado
O louvor fácil e glorioso
Venha agora, procura sua virilidade
Através de todos os anos ingratos,
Frios, afiados com a sabedoria amada
O julgamento de sua nobreza.