Confira a programação:
18.11.24
Chico Mendes (1944-1988)
Chico Mendes foi um defensor da exploração sustentável da floresta Amazônica e da melhoria das condições de vida dos seringueiros.
Sua luta pela preservação da floresta repercutiu internacionalmente, chamando a atenção de todos para a destruição da Amazônia.
Mendes também defendeu os direitos dos povos da floresta e acabou contrariando interesses poderosos.
Por isso, ele foi assassinado em 1988, mas seu legado segue vivo e continua atual e necessário, tendo em vista que a Amazônia continua sendo vítima da exploração econômica predatória, como o garimpo e a extração ilegal de madeira.
13.10.24
11.10.24
15.9.24
Todos os caminhos levam a Roma
"Como a rede de estradas por onde viajam, os mensageiros são parte do tecido que mantém unido o vasto império de Roma.
Se todos os caminhos levam a Roma, então, por esses caminhos, chegam a Roma mensagens de governadores de províncias com estimativas orçamentárias, declarações de impostos e números de tropas. Há relatos de batedores de movimentos bárbaros ao longo da fronteira e mensagens enviadas de reis de territórios submissos além das fronteiras romanas. Todas essas comunicações são absorvidas pelo gargalo da administração romana no Monte Palatino.[...][mensageiros] levando instruções aos administradores sobre se devem ou não promover uma ação militar, ou processar membros daquela seita irritante conhecida como cristãos, ou se há financiamento disponível para o projeto de estimação de um governador, seja um complexo de banhos ou um aqueduto ".
1.7.24
[Livros] Lançamento: "Nietzsche, Lobato e a Veneta e outros ensaios"
Nietzsche, Lobato e a Veneta e outros ensaios
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Aluizio Alves Filho é cientista social com doutorado em Sociologia pela Universidade de Brasília, tendo sido professor do Departamento de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e professor adjunto aposentado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS/UFRJ). É responsável pela produção de livros, organização de eventos e orientações de pesquisas que tratam da obra de Monteiro Lobato, em especial sobre a figura do Jeca Tatu e seus empregos na construção de um ideário identitárionacional. De seus decênios de produção intelectual, destaca-se o livro “As metamorfoses de Jeca Tatu”, de 2003, onde o autor traça as transformações sofridas, ao longo dos anos, pelo homem pobre e rural descrito por Monteiro Lobato. Nesta edição, o leitor poderá encontrar, além do ensaio Nietzsche, Lobato e a veneta, que nomeia o livro, os ensaios A formação do escritor; Ilusões perdidas e No Sítio de Dona Benta, escritos de maneira ao mesmo tempo fluída e profunda, capazes de agradar tanto os leitores mais versados na problemática lobatiana quanto aqueles que pouco se interessam por tão intrigante questão.
5.6.24
O que este sindicato representa?
Os sindicatos que representam os trabalhadores enfrentam uma profunda crise. Muitos não conseguem mais mobilizar suas bases, passam por dificuldades financeiras e ficam cada vez mais enfraquecidos.
Tais organismos, que deveriam mobilizar e organizar a luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho e melhorias salariais, parecem cada vez mais distantes daqueles que dizem representar. Muitos dirigentes sindicais são descompromissados com a causa trabalhista e ficam mais preocupados com as eleições municipais, estaduais e também em âmbito federal.
Isso enfraquece o sindicato enquanto instrumento de luta e de representação de classes, uma vez que muitos trabalhadores não se sentem representados pelas instituições sindicais e/ou não confiam nelas e em seus dirigentes. Lamentavelmente, muitos sindicatos servem a outros interesses e não aos interesses dos trabalhadores.
O sindicato dos educadores em Minas Gerais, por exemplo, é um "puxadinho" do PT, trabalha com o Partido dos Trabalhadores e não com a categoria que diz representar. Podem alegar que é por um "bem maior", pois a força política trará vitória para os trabalhadores. Mas isto não passa de conversa fiada...
Nenhum trabalhador é obrigado a concordar com a doutrina de um partido político e nenhum sindicato deveria se submeter aos interesses de um partido político.
Hoje vi um cartaz do sindicato, que é pago com a contribuição dos educadores filiados, falando sobre outro assunto totalmente diferente da luta por melhorias salariais e por condições de trabalho mais decentes.
A pauta que interessa ao trabalhador é outra, muito diferente daquela que os dirigentes sindicais, aliados dos petistas, defendem.
É por essas e por outras que me desfiliei do sindicato, por não me sentir representado. E vejo muitos colegas de trabalho com um sentimento parecido, eles não aprovam e não confiam neste tipo de militância sindical vazia, inoperante e sem real comprometimento com as necessidades dos trabalhadores.
Com estes sindicatos politiqueiros e corrompidos quem sofre é a classe trabalhadora, a qual está cada vez mais desorganizada e sem as condições de resistir ao rolo compressor da contínua precarização do trabalho, do achatamento dos salários, da degradação das condições de trabalho e do avanço da informalidade.
3.6.24
[Slides] A unificação da Itália e da Alemanha
Você certamente já ouviu falar algo a respeito da Itália e da Alemanha! Afinal, trata-se de dois países importantes com muita história.
Porém, eles são relativamente novos, pois até os anos 1860 ambos ainda não existiam. Os territórios eram fragmentados entre diversos reinos, repúblicas e federações sob a influência de outras potências europeias.
Confira os slides abaixo para conhecer mais sobre o processo que resultou na formação destes dois países.
19.5.24
[Documentos históricos] A crise de 1929 em imagens
A Crise de 1929 foi considerada a maior da história dos EUA devido as proporções que ela alcançou e dos estragos que provocou por todo o país e pelo mundo afora.
A quebra da Bolsa de Valores em 1929 precipitou a falência de empresas, fábricas e bancos, em dois anos o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 60%! Consequentemente, milhares de pessoas perderam seus empregos e propriedades.
Observe as imagens a seguir, as quais retratam os efeitos sociais da Crise de 1929.
Centro de Nova Iorque (1927). |
Capa de revista norte-americana. Natal de 1928. |
Caricatura norte-americana, 1927. O paciente pede ao médico para ficar atento ao mercado de ações e investir o dinheiro em uma empresa, se as ações subirem. |
Homem vende o carro por cem dólares, após perder tudo no mercado de ações. |
Homens à procura de emprego. |
Pessoas fazem fila para receber a sopa. |
Fila para receber doação de alimentos. |
Mãe com seus filhos, num acampamento em área rural da Califórnia. |
Casal construindo uma casa com material improvisado. |
Trabalhador contratado pelo programa New Deal. |
O New Deal foi um programa do governo para o combate ao desemprego e retomada do crescimento econômico do país. |
A Crise chega ao Brasil. Armazém com sacas de café sem compradores. |
O Governo Getúlio Vargas comprou milhões de sacas e queimou toneladas de café para evitar a queda do preço do principal produto de exportação brasileiro. |
30.4.24
6.4.24
Morre Ziraldo (1932-2024)
22.3.24
Produção dos alunos: olhar crítico sobre "Abaporu", de Tarsila do Amaral
A obra "Abaporu" foi criada em 1928 por Tarsila do Amaral. A tela apresenta as cores nacionais (verde, amarelo e azul ) e traços surrealistas, distanciando-se dos estilos tradicionais como o realismo e o romantismo, muito comuns até então. A palavra "Abaporu" vem do tupi-guarani e significa "homem que come gente".
Desse modo, essa figura humana faz referência ao rito antropofágico. Devemos lembrar que algumas tribos indígenas brasileiras na época do "descobrimento" praticavam antropofagia, que é o ato de comer carne humana.
Uma curiosidade é que a obra foi pintada e oferecida para o escritor Oswald de Andrade (marido de Tarsila) como presente de aniversário. Oswald, assim como sua esposa, foram expoentes do Modernismo no Brasil.
Esse movimento artístico consistia na apropriação da influência estrangeira nas Artes afim de produzir uma nova cultura, moderna e representativa da realidadebrasileira.
Abaporu tem a cabeça pequena, o que pode significar a falta de pensamento crítico e do intelecto. Ao observamos o posicionamento do homem representado, notamos que ele transmite a sensação de tristeza. Além disso, o pé grande pode revelar a intimidade e a forte conexão da figura com a terra e com o trabalho.
Autora
Lorena Sophia
Estudante do 9° ano do Ensino Fundamental
9.3.24
[Resumo] Crise do Sistema Colonial nas Américas
• A colonização da América pelos europeus estendeu-se do século XV ao XIX.
• Portugal, Espanha, Inglaterra, França e Holanda disputavam territórios na América.
• As potências europeias buscavam recursos, como terras, especiarias, metais preciosos e mão de obra que pudessem explorar.
América Inglesa
Antecedentes da rebelião nas 13 colônias inglesas da América do Norte
Propagação dos valores liberais e do Iluminismo nas colônias;
Elevação da carga tributária e da fiscalização do comércio.
• Primeiro país a se tornar independente no continente: EUA (1776), ex-colônia da Inglaterra.
• Proclamação da República, com a separação dos poderes.
América Francesa
• Antecedentes da revolta:
Maioria da população da Ilha de São Domingos (Haiti) era composta por escravos de origem africana;
Os maus-tratos a população negra incentivaram a revolta entre os escravos, bem como os acontecimentos da Revolução Francesa (1789).
• O primeiro país a abolir escravidão foi o Haiti (1804), ex-colônia da França.
• A independência do Haiti causou medo no Brasil e nos EUA.
• Após a independência do Haiti a França cobrou pesadas indenizações do país.
América Espanhola
• Antecedentes das revoltas coloniais na América Espanhola:
Influência dos ideais libertários do Iluminismo;
Aperto do pacto colonial imposto pela Espanha;
Autonomia experimentada pelos cabildos;
Resoluções do Congresso de Viena – contrariam os interesses dos colonos.
• Independências na América Espanhola: Paraguai (1813), Argentina (1810), Chile (1818), Peru (1824), Bolívia (1825), Uruguai (1828), Venezuela (1830), México (1821), Cuba (1898).
Manutenção da estrutura social – domínio dos criollos.
Adoção da República como forma de governo.
Subordinação ao capitalismo industrial britânico.
América Portuguesa
• Antecedentes da independência:
Instalação da Corte Portuguesa no Brasil em 1808;
Abertura dos portos brasileiros em 1810;
Revolução Liberal do Porto (1820) exigia o retorno de D. João a Portugal e pretendia recolonizar o Brasil.
• Independência na América Portuguesa: Brasil (1822).
Opção pelo regime Monárquico Constitucional.
Manutenção da estrutura social e da ordem escravocrata;
Preservação dos latifúndios;
Economia agrário-exportadora.
8.3.24
[Documentos históricos] Textos para abordar as consequências da Revolução Industrial no Meio Ambiente
Nota de falecimento
2.2.24
[Dinâmica] Receita de Ano Novo
28.1.24
[DOCUMENTOS HISTÓRICOS] O fardo do Homem Branco
O fardo do Homem Branco (1898)
Rudyard Kipling
Tomai o fardo do Homem Branco
Envia teus melhores filhos
Vão, condenem seus filhos ao exílio
Para servirem aos seus cativos;
Para esperar, com arreios
Com agitadores e selváticos
Seus cativos, servos obstinados,
Metade demônio, metade criança.
Tomai o fardo do Homem Branco
Continua pacientemente
Encubra-se o terror ameaçador
E veja o espetáculo do orgulho;
Pela fala suave e simples
Explicando centenas de vezes
Procura outro lucro
E outro ganho do trabalho.
Tomai o fardo do Homem Branco
As guerras selvagens pela paz
Encha a boca dos Famintos,
E proclama, das doenças, o cessar;
E quando seu objetivo estiver perto
(O fim que todos procuram)
Olha a indolência e loucura pagã
Levando sua esperança ao chão.
Tomai o fardo do Homem Branco
Sem a mão-de-ferro dos reis,
Mas, sim, servir e limpar
A história dos comuns.
As portas que não deves entrar
As estradas que não deves passar
Vá, construa-as com a sua vida
E marque-as com a sua morte.
Tomai o fardo do homem branco
E colha sua antiga recompensa
A culpa de que farias melhor
O ódio daqueles que você guarda
O grito dos reféns que você ouve
(Ah, devagar!) em direção à luz:
"Porque nos trouxeste da servidão
Nossa amada noite no Egito?"
Tomai o fardo do homem branco
Vós, não tenteis impedir
Não clamem alto pela Liberdade
Para esconderem sua fadiga
Porque tudo que desejem ou sussurrem,
Porque serão levados ou farão,
Os povos silenciosos e calados
Seu Deus e tu, medirão.
Tomai o fardo do Homem Branco!
Acabaram-se seus dias de criança
O louro suave e ofertado
O louvor fácil e glorioso
Venha agora, procura sua virilidade
Através de todos os anos ingratos,
Frios, afiados com a sabedoria amada
O julgamento de sua nobreza.