31.3.14

Mais Pré-História

Segue um resumo do conteúdo trabalhado no 1º bimestre com as turmas do 6º ano da E. E. Luiz Salgado Lima:

  • A Pré-História compreende um vasto período, desde o surgimento dos ancestrais dos Humanos até a invenção da escrita. Observe a linha do tempo abaixo:
  • Ao longo de milhões de anos, os primatas foram se transformando, adquirindo novas características até originar o Homo Sapiens (Homo = homem; Sapiens= inteligente), um antigo ancestral dos Humanos. Essa é a teoria da evolução das espécies, desenvolvida pelo cientista britânico Charles Darwin.
Ancestrais dos seres Humanos.
  • As ossadas mais antigas do Homo Sapiens, datadas de cerca de 150 mil anos atrás, foram encontradas pelos arqueólogos na África. Por isso, os cientistas afirmam que esse continente é o berço da Humanidade. De lá, o Homo Sapiens espalhou-se, gradativamente, para os outros continentes. Observe a rota das migrações no mapa abaixo:

  • Como os grupos humanos da pré-História não dominavam a escrita, os arqueólogos e demais cientistas estudam essa época através dos vestígios encontrados nos locais chamados de sítios arqueológicos. Ossos, restos de fogueira e comida fossilizada, roupas, ferramentas, armas de pedra e pinturas rupestres nas paredes das cavernas são exemplos de fontes de estudo encontradas em escavações.   
Pintura rupestre (E) e arqueólogo (D) investigando um sítio arqueológico no Piauí.
  • A arte pré-histórica, como as esculturas e as pinturas rupestres achadas em sítios arqueológicos, poderiam possuir um caráter mágico ligado ao culto da Natureza e da fertilidade feminina. 
Escultura feminina datada de 25.000 a 20.000 anos, chamada de “Vênus de Willendorf”. 
  • Vejamos agora como viviam os grupos humanos na Pré-história, nos períodos Paleolítico e Neolítico.
Paleolítico (pedra lascada): Compreende os anos entre 4 milhões a. C. e 12 mil a. C. 

Assista no vídeo abaixo a reprodução de uma caçada pré-histórica

  • Aqui predominava o nomadismo e a vida em pequenos grupos. A sobrevivência era obtida por meio da caça, pesca e da coleta de frutos.  
  • Os instrumentos e armas eram confeccionados de pedras, ossos e madeira. 
  • Achados arqueológicos evidenciam que o uso do fogo para se aquecer e cozinhar, cujo domínio pelos humanos ocorreu há 400 mil anos.

Neolítico (pedra polida): Começa no ano de 12 mil a. C. e termina por volta do ano 5 mil a. C.
  • Tem início a agricultura e a domesticação de alguns animais.
  • Os grupos tornam-se sedentários, o que possibilitou o surgimento de aldeias, o aumento populacional e a maior divisão do trabalho.
  • Armas e instrumentos continuam a ser confeccionados com pedras, porém tornam-se mais elaborados. Surgem novas invenções, como o moinho de pedra e o forno.

Idade dos metais: 5 mil a. C. até 4 mil a. C.
  • Os homens começam a utilizar o fogo para derreter os metais. O cobre, e depois o bronze, serão os metais mais utilizados na fabricação de ferramentas e armas mais duráveis e eficientes.
  • Nesse período começam a aparecer as cidades e a vida urbana começa a exigir maior divisão e especialização das tarefas, como as profissões de  ferreiro, agricultor, artesão, ceramista etc.

No ano 4000 a. C. surgiu a escrita, na Mesopotâmia. Esse fato tornou-se uma referência para marcar o fim da Pré-história e o início da Idade Antiga. A partir de então, a vida nas cidades e as relações sociais e de produção se tornam mais complexas. As cidades passam a ter um líder político, o qual a governa apoiado por um corpo administrativo de escribas, com a finalidade de regular a vida dos indivíduos, cobrar impostos e executar as obras públicas. Mas esse é assunto para a próxima matéria e novas postagens!

28.3.14

Maquetes de um feudo medieval

Depois de estudarem bastante sobre a Idade Média e a vida num feudo, entre os séculos IX e X, os estudantes do 7º ano (turmas 9 e 10) construíram maquetes representando um feudo medieval!

O trabalho contou com muita criatividade e também com uma boa medida de consciência ambiental, pois na construção das maquetes foram utilizados materiais reutilizáveis, como garrafas pet, caixas de leite e papelão.

O trabalho ficou 10!

Vamos conferir:







25.3.14

Escolha difícil

Todos os cidadãos sabem que o Brasil é um país com elevado índice de corrupção política e empresarial. Nos rankings internacionais que medem esse quesito, nosso país, infelizmente, ocupa posição destacada.

A corrupção aqui se manifesta em todos os níveis da sociedade, está embrenhada na História brasileira, e sua origem remonta ao tempo da colonização portuguesa. 

No mundo dos negócios a corrupção é algo bastante comum. Nele, bilhões de reais são sonegados em impostos pelos empresários (pelos grandes pelos pequenos também, independente do tamanho do negócio todos buscam meios para "fugir" do fisco).
http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2014/03/sonegometro-na-esplanada-mostra-evasao-de-r-108-bi-desde-janeiro.html

No campo político também há uma artéria aberta, pela qual corre enorme fluxo de verbas públicas, cargos, favorecimentos e outras benesses que contrariam os interesses coletivos, a lei, a moral e a ética, princípios que deveriam nortear a vida de todos, principalmente dos agentes públicos.

As eleições estão se aproximando e devemos escolher nossos candidatos, aqueles que irão nos representar no poder e tomar decisões que podem melhorar ou piorar nossas vidas.
Você votaria num candidato que está sendo investigado pela polícia ou pelas autoridades judiciais?

Você depositaria sua confiança num partido político que, quando indagado sobre os desvios de condutas de seus partidários, responde apenas "não sei"?

A última "bola fora" do governo federal foi a divulgação de um péssimo negócio feito nos EUA em 2006, quando a Petrobrás adquiriu uma refinaria norte-americana pagando um valor acima do mercado. A presidenta Dilma autorizou a compra, pois naquela época ela presidia o Conselho de administração da estatal. Agora diz que desconhecia cláusulas contratuais que aumentaram o prejuízo do negócio. Esse dano atinge os cofres públicos e abala a credibilidade da estatal, afastando os investidores da empresa.

Usar a falta de conhecimento como desculpa não é novidade no governo petista. Durante o Governo Lula, quando o mensalão foi denunciado, o presidente da República disse não saber de nada, desconhecia o fato, embora seu braço direito - José Dirceu - negociasse os termos da compra de votos parlamentar em uma sala próxima ao recinto presidencial.  

Partidários defendem o governo das denúncias e críticas atacando a imprensa, acusando-a de "golpista" e de oportunista. Mas o papel da imprensa é noticiar, cobrar e fiscalizar independente da cor partidária que ocupe o poder.  

Com tudo isso, fica muito difícil escolher um candidato ou uma candidata para ocupar os cargos públicos de nosso país. Todos eles, com pequenas exceções, têm seus nomes associados com negociatas sujas e condutas inadequados a agentes que ocupam cargos tão importantes na Administração do país.
Assim fica difícil escolher e votar com a segurança e a certeza de que estamos, realmente, escolhendo o melhor.

Apenas questiono se a alegação de desconhecimento dos governantes acerca atos ímprobos praticados em seus governos compensa a tal "revolução social" promovida no país. Aliás, a revolução tem sido bem conservadora feita em doses homeopáticas, sem significativas alterações nas estruturas de poder, sociais e econômicas do país, não acham?

O que fazer? Eis a questão!

O fato é que a conta de toda a corrupção e do mau uso do dinheiro público é altíssima e está sendo paga pelo povo trabalhador, o qual (sobre)vive com menos recursos investidos na Saúde, na Educação e na Segurança pública.

Entra governo, muda governo e permanece a incompetência e a falta de ética na política, o que mantém nosso país estagnado e distante de uma realidade socioeconômica estável, tal qual os países desenvolvidos desfrutam. Enquanto não surgem alternativas para mudanças efetivas em nosso cenário político, a Copa vem aí e junto com ela uma onda de protestos populares para dar continuidade à Revolução Brasileira, iniciada em junho de 2013.

Se as mudanças necessárias não vem pelas urnas, pelo menos o desejo de melhoras e de justiça social ecoarão, uma vez mais, em todas as ruas do país.

Resumo: A Primeira Guerra Mundial (1914-18)

  • Belle Époque (Época bela): No final do século XIX, os ricos países europeus desfrutavam de estabilidade econômica e viviam um momento de inovações tecnológicas. A euforia tomou conta das pessoas que acreditavam na evolução da Humanidade.
Paris no final do século XIX. A elegância e a moda foram expressões da Belle Époque.
  • 1871 - 1914: Período chamado de "Paz armada". As potências industriais europeias mergulharam numa corrida armamentista. Aumentando seus contingentes militares e investindo em equipamentos de guerra (navios, submarinos, metralhadoras etc). 
  • Esses países disputavam novos mercados e áreas de influência, sobretudo na África e na Ásia.

  • 1905: formação da Tríplice Aliança (Alemanha, Áustria-Hungria e Itália) e Tríplice Entente (Inglaterra, França e Rússia, depois contou com a participação da Itália e dos E.U.A (submarinos alemães torpedearam navios norte-americanos, os quais declararam guerra à Alemanha). O Japão também participou da guerra, com o objetivo de se apoderar das colônias alemãs no Oriente.
  • O Nacionalismo: valorização das glórias militares da nação, exaltação do poderio bélico e militar.
  • No início do século XX, a Europa viveu um período de tensão militar devido às disputas territoriais entre as nações industriais: Alsácia e Lorena (entre a Alemanha e a França), na Trentina e proximidades de Trieste (Itália e Áustria-Hungria), e na península Balcânica (disputada pela Rússia e pela Áustria-Hungria).
  • 28 de junho de 1914: Ocorreu o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austro-húngaro, por um ativista sérvio provocou o início da guerra. 
Desenho representando o assassinato de Francisco Ferdinando em Sarajevo (1914).
  • O império austro-húngaro exigiu que a Sérvia entregue o assassino às autoridades. A exigência não foi cumprida no tempo determinado, por isso foi declarada guerra contra os sérvios. A partir disso, as relações e os acordos firmados entre os países envolveram outras nações no conflito.  De uma lado estavam os países da Aliança, de outros os  da Entente.
Soldados com máscaras anti-gás em uma trincheira.
  • O conflito terminaria quatro anos mais tarde, em 1918, com a vitórias dos países da Entente. A guerra deixou as cidades europeias em escombros e as economias nacionais arrasadas, além de um saldo de, aproximadamente, 9 milhões de mortos (civis e militares). 
  • A destruição causada pela guerra fez com que os países europeus recorressem a empréstimos financeiros com os E.U.A. A Europa ficou enfraquecida e os norte-americanos assumiram a posição hegemônica na política e na economia internacional.
  • O Tratado de Versalhes (1919): Foi um acordo imposto pelas nações vencedoras aos países derrotados. O Tratado foi muito severo com a Alemanha, a qual teve que ceder parte de seu território para a França, abrir mão de todas as suas colônias, limitar suas forças armadas a certo número e pagar pesadas indenizações aos vencedores. O Tratado contribuiu para aumentar o ódio dos alemães e é considerado um dos causadores da Segunda Guerra Mundial.
  • A Liga das Nações (1919): Órgão internacional que tinha por objetivo preservar a paz entre as nações por meio da mediação dos conflitos. Foi o embrião da Organização das Nações Unidas (ONU). 
*A Guerra no Cinema: Em nossa página de Filmes históricos há uma sinopse e análise de aspectos históricos do filme "Cavalo de Guerra" (2011). Vale a pena assistir e conferir como a Guerra é contada sob o ponto de vista cinematográfico. 

24.3.14

Tapuias e Tupi-guarani (CBC)



A matéria do 2º ano nos primeiros bimestres é, basicamente, o estudo dos povos indígenas americanos.

O primeiro tópico é um estudo sobre as culturas indígenas no Brasil. Então passemos ao um breve resumo sobre este conteúdo.

  • O mapa acima nos indica a localização de dezenas de nações indígenas. Cada uma delas possui seus costumes, crenças, dialetos e outras especificidades culturais que as distinguem uma das outras. Essa simples constatação já questiona o rótulo genérico de "índios", uma invenção europeia para designar povos tão diferentes e com grande diversidade cultural.
  • No início da colonização do Brasil os portugueses distinguiam dois grupos de índios: Os tupi, que eram da família linguística tupi-guarani, viviam no litoral e tiveram maior contato com os portugueses; Os tapuias (inimigo) viviam no interior, eram todos que não falavam o tupi, sua língua era do tronco macro-jê, e tiveram menor contato com os colonizadores.
  • Os historiadores estimam que havia no Brasil, quando da chegada dos Portugueses em 1500, cerca de 5 milhões de índios vivendo no território. Ao longo do processo colonial, esse número caiu assustadoramente, devido às doenças, as guerras, o trabalho escravo e aculturação dos índios pelos colonos. De acordo com o IBGE, os dados iniciais do Censo de 2010, revelam que 817 mil pessoas  (menos de 1% da população brasileira) se autodeclaram indígenas. (http://www.ibge.gov.br/indigenas/indigena_censo2010.pdf).

Alguns vivem em reservas, isto é, terras que eram tradicionalmente ocupadas pelos seus antepassados, e foram devolvidas aos índios, após uma demarcação do governo. Outros vivem nas cidades brasileiras.  
  • Há, atualmente, muitos grupos indígenas que vivem isolados, no interior da floresta amazônica. Eles raramente têm contato com a nossa civilização, por isso não sabemos muito a respeito de sua cultura.  

Tribo isolada vive na divisa do Acre com o Peru (2014).

Os dados demográficos também revelam a existência de 274 línguas indígenas e 305 etnias diferentes.
  • De modo geral, havia entre os povos indígenas brasileiros, algumas características comuns, tais como a divisão do trabalho por sexo e idade, a posse coletiva da terra, a crença em divindades (politeísmo) da natureza e a poligamia (união de um homem com várias mulheres).  Algumas tribos praticavam o ritual de antropofagia, isto é, devoravam o inimigo capturado em combate.
Antropofagia dos Tupinambá. Ilustração de Theodore de Bry. (1592)
  • A respeito da organização social dos índios, vejamos:
"As tribos tupis eram formadas por indivíduos cujas aldeias ocupavam uma área contígua, falavam a mesma língua, tinham os mesmos costumes e possuíam um sentimento de unidade. Não existia uma autoridade central na tribo. Cada uma das aldeias constituía uma unidade política independente, com um chefe que não se distinguia dos demais homens: caçava, pescava e trabalhava na roça como qualquer um. Só em caso de guerra o comando era entregue ao morubixaba. Havia ainda um chefe para as cerimônias religiosas, que tinha grande influência sobre o grupo; ele era também o curandeiro da tribo, cuidando dos doentes com ervas medicinais e magia. Não havia nem escravos e nem uma camada dominante, pois as técnicas rudimentares forçavam todos a trabalhar igualmente." (http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo01/soc_indigenas.html

  • Os índios viviam em aldeias de 300 a 2 mil habitantes, as quais eram chefiadas por um líder guerreiro e um religioso. Não havia um poder centralizado, como os reis na Europa Moderna. Todos na aldeia tinham suas obrigações. As decisões eram tomadas coletivamente, após serem discutidas em uma assembleia de anciãos.
  • Sobre a produção e a economia indígena, temos um registro datado de 1500, na Carta de Pero Vaz de Caminha, o escrivão da frota de Cabral:
"Eles não lavram nem criam. Nem há aqui boi ou vaca, cabra, ovelha ou galinha, ou qualquer outro animal que esteja acostumado ao viver do homem. E não comem senão deste inhame, de que aqui há muito, e dessas sementes e frutos que a terra e as árvores de si deitam. E com isto andam tais e tão rijos e tão nédios que o não somos nós tanto, com quanto trigo e legumes comemos.”

  • O registro destaca que os índios não cultivavam seu alimento nem criavam animais. Afinal, muitos deles viviam da caça, da pesca e da coleta, embora muitas tribos plantassem pequenas roças de mandioca ou de milho, com os quais faziam farinha e bebidas fermentadas.
  • A posse da terra era coletiva, todos trabalhavam e repartiam os alimentos entre a comunidade.
Grupo de índios caçando e coletando. (Rugendas, século XIX)

Romantismo no Brasil e a representação dos índios
  • Romantismo (1836-1881): "é a primeira estética literária a reivindicar uma literatura autenticamente brasileira e inaugura a Era Nacional da literatura. Tendo como grande projeto a construção de uma identidade nacional, os autores desse período valorizam os elementos nacionais para consolidar o sentimento de brasilidade nascido com a independência política do país em 1822." (http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/romantismo-resumo-autores-dicas-questao-comentada-599025.shtml
  • Os autores românticos brasileiros, em sua primeira fase, exaltavam a natureza nacional, a língua e os costumes indígenas. Para eles, o índio era o legítimo representante da cultura brasileira e do país que nascera em 1822, após a independência do Brasil
  • O índio fora idealizado, como um bravo, corajoso e forte, assim como um cavaleiro medieval. Leia o trecho abaixo, destacado da obra "O Guarani" de José de Alencar (1829-1877), e perceba as características heroicas do índio:
“Então passou-se sobre esse vasto deserto d’água e céu uma cena estupenda, heróica, sobre-humana; um espetáculo grandioso, uma sublime loucura.
            Peri alucinado suspendeu-se aos cipós que se entrelaçavam pelos ramos das árvores já cobertas d’água, e com esforço desesperado cingindo o tronco da palmeira nos seus braços hirtos, abalou-o até às raízes.
            Três vezes os seus músculos de aço, estorcendo-se, inclinaram a haste robusta; e três vezes o seu corpo vergou, cedendo à retração violenta da árvore, que voltava ao lugar que a natureza lhe havia marcado.
            Luta terrível, espantosa, louca, esvairada; luta da vida contra a matéria; luta do homem contra terra; luta da força contra a imobilidade.
            Houve um momento de repouso em que o homem, concentrando todo o seu poder, estorceu-se de novo contra a árvore; o ímpeto foi terrível; e pareceu que o corpo ia despedaçar-se nessa distensão horrível.
            Ambos, a árvore e homem, embalançando-se graciosamente, resvalou pela flor da água como um ninho de garças ou alguma ilha flutuante, formada pelas vegetações aquáticas.
            Peri estava de novo sentado junto de sua senhora quase inanimada; e, tomando-a nos braços, disse-lhe com um acento de ventura suprema:
            - Tu viverás! “                                   
(Rio de Janeiro: Edições de Ouro, s. d. p. 426-7.)

  • O Romantismo também influenciou outras áreas da produção artística, como na pintura, na música e no teatro. Os artistas estavam preocupados com a construção de uma identidade nacional, por isso buscaram inspiração no Romantismo indianista para compor seus temas. (Leia mais sobre o Romantismo nas Artes clicando aqui).
    Iracema. (1881) José Maria de Medeiros. (A índia brasileira com traços neoclássicos).
  • Política indígena do governo imperial
  • A política indigenista no período Imperial oscilou entre duas posições distintas - assimilar o índio à sociedade, assegurando-lhes alguns direitos, como trabalho e educação, ou mantê-los excluídos da sociedade, sendo tratados como "bárbaros" e inimigos do Império brasileiro.
  • Leia os dois documentos históricos abaixo, e identifique os posicionamentos de alguns políticos do período imperial acerca do que fazer com os índios brasileiros:


  • Manifestações culturais brasileiras de origem indígena
  • A população indígena no Brasil pode ter diminuído muito desde a chegada dos portugueses em 1500, mas sua importância histórica e suas influências culturais estão presentes no cotidiano de todos os brasileiros.
  • Antes de encerrar, vamos identificar alguns exemplos da influência indígena na cultura brasileira, na língua, alimentação e etc.
  • Vocabulário: tatu, Jabuticaba, maracujá, Morumbi, cupim, Ipiranga etc.
  • Costumes: uso do tabaco, dormir em rede, tomar banho de rio, pintura corporal etc.
  • Alimentação: milho, mandioca, guaraná, palmito, amendoim, caju, dentre outros.
  • Diversão: peteca, chocalho, tambor. 
Os exemplos acima demonstram o quanto a cultura indígena está viva em nosso dia a dia. Estudar os povos indígenas é, portanto, um exercício que nos permite conhecer um pouco mais de nossa identidade.


21.3.14

Mais um capítulo da Lei 100/07

O julgamento da Lei 100/07, a que efetivou 98 mil servidores sem concurso público no Estado de Minas Gerais, está agendado para o dia 26/03/2014 (quarta-feira). 



Na próxima semana, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) irão decidir se a Lei 100/07 tem fundamento constitucional ou se deverá ser revista, como ocorreu, recentemente com o Acre. (Ver http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=238588)
No julgamento da Lei do estado do Norte do país, cujos dispositivos são semelhantes à Lei da efetivação de Minas Gerais, os ministros do STF foram unânimes e declararam o dispositivo inconstitucional.

Os servidores efetivados pela Lei 100/07 de Minas Gerais aguardam ansiosos o resultado desse julgamento, e muitos estão preocupados com os desdobramentos que uma possível declaração de inconstitucionalidade trará para suas vidas.

18.3.14

Confecção de objetos pré-históricos

Para concluir a matéria sobre a vida na Pré-história, os alunos do 6º ano colocaram a mão na massa, literalmente!

Com a argila fornecida pela escola, eles modelaram artefatos semelhantes aos achados arqueológicos, cujas fotos estão presentes no livro didático. 
O objetivo do trabalho foi despertar maior interesse dos estudantes pelo conteúdo e realizar um trabalho interdisciplinar com Artes. Missão cumprida!

Confira um pouco do que eles produziram:
 
 
 
 

Parabéns pelo empenho e criatividade!

Apostila - Turismo: Fundamentos históricos e culturais

Material didático das aulas da disciplina do programa Reinventando o Ensino Médio. (1º ano)


17.3.14

Política Nacional do Turismo




  • O Ministério do Turismo foi criado em 2003, no governo do Presidente Lula.
  • Vejamos alguns dos objetivos da Política Nacional para o setor (Artigo 5º):

I - democratizar e propiciar o acesso ao turismo no País a todos os segmentos populacionais, contribuindo para a elevação do bem-estar geral;
II - reduzir as disparidades sociais e econômicas de ordem regional, promovendo a inclusão social pelo crescimento da oferta de trabalho e melhor distribuição de renda;
III - ampliar os fluxos turísticos, a permanência e o gasto médio dos turistas nacionais e estrangeiros no País, mediante a promoção e o apoio ao desenvolvimento do produto turístico brasileiro;

  • A Lei também fixou o Sistema Nacional de Turismo, com o objetivo de promover o desenvolvimento das atividades turísticas, de forma sustentável. O sistema é assim organizado (Artigo 8º):

I - Ministério do Turismo;
II - EMBRATUR - Instituto Brasileiro de Turismo;
III - Conselho Nacional de Turismo; e
IV - Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo.
§ 1o  Poderão ainda integrar o Sistema:
I - os fóruns e conselhos estaduais de turismo;
II - os órgãos estaduais de turismo; e
III - as instâncias de governança macrorregionais, regionais e municipais.

  • A política nacional de Turismo é elaborada, portanto, com a participação de todos os entes federados, os quais enviam suas contribuições, sugestões e reivindicações para o Governo Federal através dos Fóruns e Conselhos existentes nos Estados e nos Municípios brasileiros.
  • Plano Nacional de Turismo (PNT): é um documento  que consolida a Política Nacional para o setor, ele apresenta orientações e estratégias para o desenvolvimento das atividades turísticas no Brasil para os próximos anos. 
  • A legislação sobre o Turismo também é algo importante, pois ela regulamenta a atuação do papel do Estado brasileiro no mercado do Turismo, cria padrões mínimos de qualidade que devem ser ofertados aos consumidores, incentiva a concessão de crédito, destina investimentos para o setor dentre outras medidas.  
  • EMBRATUR (Instituto Brasileiro de Turismo): "criada em 18 de novembro de 1966 como Empresa Brasileira de Turismo, tinha o objetivo de fomentar a atividade turística ao viabilizar condições para a geração de emprego, renda e desenvolvimento em todo o país." (http://www.turismo.gov.br/turismo/o_ministerio/missao/)
  • Atualmente, a EMBRATUR atua na divulgação e comercialização dos produtos turísticos brasileiros no mercado exterior. 
  • Observando o gráfico abaixo é possível notar o aumento dos gastos dos turistas estrangeiros no Brasil.

Fonte: http://acif.org.br/novidades/gasto-de-turistas-estrangeiros-no-brasil-ate-novembro-ultrapassa-us-5-bilhoes-e-ja-e-recorde-22-12-2008

  • Como podemos perceber, o Turismo no Brasil é uma atividade importante para o crescimento econômico e geração de mais empregos. O Mercado do Turismo está em alta, o país conta com grandes atrativos culturais, diversidade ambiental e sediará mega eventos, como a Copa do Mundo 2014 e o Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em 2016. Portanto, há muito potencial turístico para ser aproveitado e convertido em benefícios para as pessoas envolvidas direta e indiretamente neste setor. 

14.3.14

Estudo e produções sobre a Pré-história

Os alunos do 6º ano da E. E. Luiz Salgado Lima (salas 3 e 4) estão estudando a Pré-História.
Muitos deles são interessados, participativos e estão aprendendo bastante sobre o tema.

Confira, a seguir, algumas atividades dos alunos de produção escrita e criação de história em quadrinhos sobre a vida das comunidades humanas no período Paleolítico:


(Atividade escrita: relacionar a vida nômade, os caçadores do paleolítico e a dependência da natureza)

"Os caçadores do paleolítico tinham uma vida diferente, chamada de vida nômade. Eles não tinham um lugar fixo, andavam por vários lugares procurando uma vida melhor. Naquela época, as pessoas dependiam muito da natureza, pois precisavam da caça, da pesca e da coleta de frutos e vegetais para sobreviver."
*Resposta do aluno Leandro R. M. - 6º ano 3.

(Criação de uma História em Quadrinhos sobre a vida no período paleolítico)


 (HQ produzida pela aluna Barbara R. P. - 6º ano 4).

Todos que se empenharam nas aulas e nas atividades estão de parabéns!!

10.3.14

Moradores reivindicam instalação de quebra-molas

Moradores residentes na Rua Carmita Monteiro (a Rua da UNIPAC) realizaram hoje um movimento para cobrar da Prefeitura Municipal de Leopoldina a instalação de redutores de velocidade nessa via. Alguns deles já haviam feito o pedido para vereadores e outras autoridades municipais, como não foram atendidos resolveram demonstrar sua insatisfação com um manifesto público.
Membros da Imprensa e da Polícia Militar estiveram no local e acompanharam o protesto.

Munidos de cartazes e panfletos, os moradores fecharam o trânsito no local entre 18:30 h e 19:30 h, entoaram palavras de ordem e tentaram conscientizar os motoristas sobre os riscos de dirigir em alta velocidade.

Foto: O Vigilante On-Line

A rua tem tráfego intenso de veículos, principalmente no turno da noite devido às aulas que ocorrem na Faculdade. Infelizmente, é fato comum o abuso da velocidade por parte de alguns condutores de carros, motos, ônibus e vans.

O abuso de velocidade provocou, recentemente, um acidente, quando um carro atropelou uma moradora, causando-lhe ferimentos.     
Além disso, há muitas crianças e vários pedestres que transitam pela rua e são, constantemente, ameaçados por condutores de veículos apressados.
Importante registrar que já houve nessa rua vários atropelamento de animais domésticos, culminando em morte e graves ferimentos dos bichos de estimação.

Os moradores da rua pedem segurança e exigem que a Prefeitura construa quebra-molas ao longo da via para evitar mais acidentes.

Contextualização das redes sociais na internet

Material de apoio para as aulas da disciplina Redes Comunicativas, do Programa Reinventando o Ensino Médio da SEE-MG.


7.3.14

Tensão militar na Europa

A recente ocupação da Crimeia, uma república autônoma vinculada à Ucrânia, por forças militares da Rússia gerou uma crise política, diplomática e militar com as potências Ocidentais - E.U.A e os países da União Europeia.

No leste da Ucrânia vivem muitos russos, muitos apoiam a separação da Crimeia e que o território seja anexado pela Rússia.
O governo ucraniano e os aliados Ocidentais condenam a invasão russa, e ameaçam impor sanções à Rússia como, por exemplo, a imposição de restrições em acordos comerciais internacionais dentre outras.

A tensão política e militar entre os E.U.A e a Rússia nos remete a lembrança da Guerra Fria, iniciada por volta de 1950. Nesse período, o Mundo viveu sob o risco de um conflito nuclear entre os blocos hegemônicos - capitalista x comunista. Em 1991, o capitalismo venceu a "batalha" contra o comunismo e a U. R. S. S chegou ao fim. 

Avaliação 

1. ENEM, 2022.




Entenda mais sobre a importância geopolítica da Crimeia assistindo ao vídeo abaixo:

Práticas comunicativas, sociabilidade e espaços públicos

Os espaços públicos (praças, parques, ruas e etc) são os locais onde ocorrem intensa interação entre os membros de uma comunidade, seja de uma cidade ou de um bairro.

Neles convivemos com todo o tipo de pessoas (gênero, etnia, crenças dentre outros aspectos e preferências pessoais), por isso foram convencionadas algumas "regras" que são apropriadas pelos indivíduos, com o objetivo de regular a vida social. 

Exemplos de convenções e normas de condutas sociais

São nesses espaços públicos que colocamos em prática a sociabilidade e a prática comunicativa. A primeira pode ser entendida como a necessidade do ser humano de viver/interagir em sociedade. A segunda é a capacidade do humano de produzir cultura, linguagem e se apropriar desses recursos em seu dia a dia.

As práticas comunicativas estão presentes em nosso cotidiano e fazem parte da vida em sociedade. Podemos identificá-las em diversas partes da cidade, como veremos nas imagens a seguir:


  



As mensagens que estão espalhadas pela cidade podem receber vários significados, pois variam de acordo com as experiências e expectativas de cada indivíduo.

Pense, por exemplo, em um morador de rua. Qual dessas mensagens faria mais sentido para ele? Por quê? 


Logo, podemos concluir que há uma relação entre a mensagem e a condição  socioeconômica dos indivíduos. Determinadas mensagens farão mais sentido para um grupo de pessoas, ao mesmo tempo elas podem ter pouca importância para outro grupo. 

Entretanto, o conteúdo de algumas mensagens podem mobilizar o interesse de um grande grupo social, tais como aquelas que apelam para a proteção do meio ambiente ou as que criticam os escândalos de corrupção política. Essas mensagens, inclusive, ultrapassam os limites físicos da cidade, pois seu conteúdo pode ter abrangência regional e até global.


A comunicação nos espaços públicos faz parte da rotina das pessoas. Diariamente somos "bombardeados" por centenas de informações - na TV, na Internet e nas ruas da cidade.
As informações adquirem maior ou menor valor de acordo com nossas expectativas, vivências, experiências individuais e da relação que estabelecemos com outros agentes sociais e com o meio ao qual estamos inseridos.