AC - Conte para nós como tem sido sua trajetória
acadêmica e profissional até aqui? E com quais projetos está envolvida
atualmente?
Vanete
- Fiz Licenciatura e Bacharelado em Letras na Unicamp nos anos 1990, depois eu
fiz Aperfeiçoamento em Teoria Literária também na Unicamp e, por fim, Mestrado
e Doutorado em Linguística Aplicada na subárea de Teorias da Tradução. Eu tive
como professora durante a graduação na Unicamp a Marisa Lajolo, que é um dos
maiores nomes quando se tratam de especialistas em Monteiro Lobato e, por meio
dela, eu conheci principalmente a obra adulta do Monteiro Lobato. A obra para
adultos, pois a infantil, claro, nós que crescemos nos anos 1970 conhecemos
primeiramente por meio da TV. Muitas crianças tiveram contato nos anos 1970 com
os livros infantis do Lobato, com a obra infantil, por causa da série de TV. Eu
não tive contato com a obra infantil escrita do Lobato quando eu era criança.
Eu lia outro tipo de literatura. Eu tinha mais interesse por estudos da área de
astronomia e outros correlatos.
Quando
eu estava na graduação, foi a época em que a Marisa, como professora na Unicamp,
montou o grupo de pesquisa sobre Monteiro Lobato. Eu cheguei a fazer parte das
reuniões iniciais, mas me interessava mais na época pela Idade Média e aí eu
fui fazer Iniciação Científica em Estudos Medievais e acabei deixando os
estudos sobre Lobato de lado. Quando eu estava no Doutorado, no programa de pós
lá do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp, havia sido instituída a
necessidade de que além da pesquisa principal, que era a pesquisa do Doutorado
em si, nós fizéssemos duas pesquisas fora de área. Então nós tínhamos, além do
orientador da pesquisa principal, mais dois outros orientadores e tínhamos mais
duas outras pesquisas. Então eu escolhi a Marisa Lajolo como orientadora de uma
das pesquisas fora de área e foi bem engraçado porque a Marisa virou pra mim e
disse: "Vanete, você sabe que eu só trabalho com Monteiro Lobato,
né?". Daí eu falei: "Claro, eu vou fazer a pesquisa sobre Lobato sem
problema!" Então, como o tema da pesquisa principal do meu Doutorado
estava relacionado a estudos germânicos, ela sugeriu que eu fizesse uma
pesquisa sobre a adaptação que o Lobato fez da obra do Hans Staden, que em
português tinha sido publicada como Duas
viagens ao Brasil. Eu acabei fazendo essa pesquisa, que era pra ser simplesmente
uma pesquisa fora da área de concentração de minha pesquisa principal, mas a
minha orientadora achou a pesquisa e os resultados tão interessantes que ela
sugeriu que eu mantivesse o trabalho sobre aquele tema e deixasse a minha
pesquisa principal para depois, para um eventual pós-doutorado. Assim, eu
acabei abandonando a minha pesquisa principal e mudei o meu objeto para o
trabalho que o Lobato fez com a obra do Hans Staden. Eu acabei fazendo o
doutorado sobre como Monteiro Lobato utilizou a literatura estrangeira,
principalmente a obra do Hans Staden, para expressar o seu conceito de
construção de uma nacionalidade brasileira, um projeto no qual o Lobato
trabalhou o vida inteira. Foi assim que meu Doutorado acabou sendo sobre
Monteiro Lobato. Eu fiz uma parte da pesquisa na Universidade Livre de Berlim (o
doutorado-sanduíche) como bolsista do DAAD e da CAPES. Depois eu voltei pro Brasil, defendi a tese,
trabalhei um tempo, entrei no Pós-doutorado e retomei o projeto que eu tinha durante
o Doutorado, aquele que eu abandonei antes para trabalhar com o
"Lobato". Durante o Pós-doutorado, que eu fiz na USP, eu fui
novamente para a Alemanha para fazer parte da pesquisa, pois minha pesquisa era
relacionada aos estudos germânicos. Eu fiz a pesquisa no Museu Goethe, em
Dusseldorf. Eu fui com bolsa da Fapesp. Depois do Pós-doutorado, eu morei na
Alemanha por alguns anos e ingressei, como professora, na Universidade de
Mainz, a Johannes Gutenberg. Como professora de tradução no Curso de Tradução
Alemão-Português, eu acabei criando um projeto de tradução que fazia parte de
metodologias inovadoras de ensino de tradução, que consistia justamente na
tradução de Reinações de Narizinho
para o alemão. Desde então, eu tenho trabalhado quase que exclusivamente com
Monteiro Lobato. A partir deste projeto, que resultou na publicação de Reinações de Narizinho em alemão, com
tradução dos meus alunos do curso de Tradução e também com o apoio do professor
Marcel Vejmelka (que era responsável pelas aulas de tradução de português para
alemão – eu era responsável pelas aulas de tradução de alemão para português;
nós trabalhamos juntos), eu passei a trabalhar quase exclusivamente com lobato.
Depois desse projeto, que resultou na publicação da tradução, junto ainda com a
Universidade, e com o professor John Milton, da USP, acabei criando a
"Jornada Monteiro Lobato". Isso foi em 2019. E depois da
"Jornada" de 2020, por sugestão do professor Jonh Milton, criamos
também os "Encontros com Lobato", que ocorrem mensalmente na
Universidade de São Paulo, com transmissão pelo YouTube (FFLCH-USP). Deste
projeto e destas iniciativas, nasceram três livros contendo artigos sobre
Monteiro Lobato. Estamos, no momento, organizando o quarto livro. Também
nasceram o grupo de pesquisa e a minha análise de O presidente negro, que foi publicada em 2021 (Entre metafísica, distopia e mecenato), e houve vários outros
desdobramentos. Entre eles, a publicação da tradução de O presidente negro para o inglês, feita pela Ana Lessa, que faz
parte do nosso grupo de pesquisa e contou com o financiamento da Fundação
Biblioteca Nacional. Há também várias palestras, tanto minhas quanto de
integrantes do grupo sobre Monteiro Lobato. Enfim, acabou se formando um
movimento muito grande e os projetos atuais que nós temos são todos
relacionados a Monteiro Lobato. Pretendemos continuar analisando a obra de
Lobato e publicando estas análises, tanto por meio de artigos e livros quanto
por meio de palestras e mesas-redondas que nós organizamos. Também estamos no
momento organizando a V Jornada Monteiro Lobato e todos os integrantes do grupo
"Observatório Lobato" têm projetos relacionados ao autor.
.
Clique aqui para assistir. |
AC
- Qual a importância deste autor e de sua obra no panteão literário e cultural
nacional?
Vanete
- Monteiro Lobato é um dos principais agentes culturais do Brasil. A
importância de Lobato se deve não apenas ao que ele publicou de sua própria
autoria, mas também à criação de editoras e à publicação dos principais
escritores de sua época, todos os modernistas, por exemplo, foram publicados
por Monteiro Lobato. A própria Anita Malfatti era uma das responsáveis pelas
capas dos livros publicados pelas editoras do Monteiro Lobato. E Lobato também
é importante porque dentro daquele projeto de construção de uma identidade
nacional brasileira, uma identidade culturalmente rica, ele achou importante
trazer para o Brasil o que existe de melhor na Literatura Universal. Então
Lobato traduziu muito e também contratou muitos tradutores e publicou muitas
traduções. O que de melhor existe na Literatura Universal, o cânone da
Literatura Universal, que foi publicado no Brasil até a primeira metade do
século XX foi publicado pelo Monteiro Lobato.
Além
disso, Monteiro Lobato, que era um visionário, tinha interesses em outras áreas
dessa construção da identidade nacional brasileira. Ele também almejava a
construção de um Brasil moderno. Desses dois projetos, faziam parte não só a
disseminação do cânone literário Universal – e da sua própria produção e dos
brasileiros –, mas também o desenvolvimento econômico do Brasil. Então o
Monteiro Lobato foi pioneiro na exploração de petróleo e minérios e também
pioneiro em iniciativas que visavam a utilização de produtos naturais
brasileiros na indústria.
O
Monteiro Lobato é um dos principais nomes não só na Literatura, mas também fora
dela... quando se pensa em inovação, em construção de um projeto de nação... e
daí a importância imensa de Lobato para o Brasil.
"O Monteiro Lobato é um dos principais nomes não só na Literatura, mas também fora dela... quando se pensa em inovação, em construção de um projeto de nação... e daí a importância imensa de Lobato para o Brasil".
AC
- Quando você entrou em contato pela primeira vez com alguma produção cultural
assinada ou inspirada pelo autor?
Vanete
- Eu já respondi essa pergunta em parte, mas agora vou falar mais
especificamente dela. Quando eu era criança eu vi a propaganda do "Sítio do
picapau amarelo" na televisão – e eu achei que fosse um filme, porque eu
era muito criança e, então, eu não tinha muita noção das coisas... eu era muito
pequena, eu não tinha noção que de seria algo em capítulos e que estaria
presente na minha vida todos os dias da semana por três ou quatro anos.... –
quando eu vi a propaganda, eu disse: “Ah, eu vou assistir!”, meio que já
reservando a televisão para mim naquele dia e naquele horário, avisando ao
pessoal de casa que eu iria assistir ao "Sítio do picapau amarelo". E
daí, quando começou e era uma série, eu achei aquilo fantástico.,. porque eu
passei a conviver com aqueles personagens – ainda que fossem adaptados, de
alguma forma pasteurizados ou modificados para o público infantil daquela época
e que estava assistindo às histórias, e não lendo – eu caminhei ali junto com o Pedrinho, a Narizinho,
a Emília, o Visconde de Sabugosa, o Saci, a Cuca por uns três ou quatro anos...
até que o primeiro elenco foi mudado, os atores que faziam Narizinho e Pedrinho
foram trocados e eu não me identifiquei mais com os novos atores e, além disso,
eu já estava passando para uma outra fase da vida. Os atores estavam deixando a
série porque tinham crescido e eu também tinha crescido e os meus interesses
por astronomia se intesificavam e eu mergulhei mais nesse mundo da ciência e
deixei o mundo da ficção. As obras literárias que eu lia, nessa fase dos 13-14
anos, foram de ficção científica.
Eu
só voltei a ter contato com a obra do Lobato – para adultos – na Universidade.
E eu li as “estórias” infantis do Lobato depois de adulta, para fazer análises
literárias. Então as análises que eu faço, normalmente, são muito objetivas. As
minhas análises não são permeadas pelo lado emotivo, porque eu não tive contato
com esta obra quando eu era criança. A minha leitura da obra infantil de Lobato
só se dá depois que eu já sou adulta, depois que já sou formada em Teoria
Literária, depois que eu já estou acostumada a ler livros para fazer análises.
Então o meu interesse na obra é muito mais profissional do que recreativo – o
que não quer dizer que não seja agradável e uma forma de recreação ler a obra
do Lobato. Eu me divirto, claro, com os personagens e a obra para adultos é
fascinante! Revela um conhecimento da sociedade da época em que ele vivia e
também um descompasso com aquela sociedade. Lobato foi, sem dúvida nenhuma, um
homem muito à frente do seu tempo. Então é muito interessante ver a crítica
social, as análises que o Lobato faz do Brasil da primeira metade do século
passado por meio da sua obra literária. Vale ressaltar que o Lobato escreveu a
primeira distopia que foi publicada como livro de que se tem notícia. E
distopia normalmente é uma ficção científica e é uma “estória” em que tudo
parece perfeito, porém, quando você analisa mais profundamente, você percebe
que aquela perfeição é extremamente nociva. E a distopia é sempre uma crítica
social e o Lobato faz exatamente isto em O
presidente negro, que é a primeira distopia publicada no Ocidente de que se
tem notícia e é uma das primeiras distopias que foi escrita. Na verdade, até
onde eu sei, a primeira distopia escrita foi We ("Nós"), por um russo que havia fugido da União Soviética
e vivia em Nova Iorque. Essa “estória” foi publicada entre 1922-1923 em um
jornal de operários russos nos EUA. E a segunda distopia já é O choque das raças ou o presidente negro,
do Monteiro Lobato, de 1926, que foi a primeira a ser publicada como livro.
Então, imaginem a importância do Monteiro Lobato não só para a Literatura
brasileira como para a Literatura Ocidental!
AC
- O que você pensa a respeito da questão racial envolvendo a obra de Lobato?
Considera o autor racista e acha justas as críticas que ele recebe de alguns
segmentos da sociedade?
Vanete
- Creditar racismo à obra do Monteiro Lobato é algo que só pode vir de pessoas
muito mal informadas, inclusive mal informadas sobre a própria obra do Monteiro
Lobato. Dentre os principais críticos, dentre os principais detratores de
Monteiro Lobato e de sua obra se encontram pessoas que já escreveram,
inclusive, declarações como "não li e é racista". Quer dizer... isto
é de um preconceito tremendo, né? Emitir um conceito concebido antes de se ler
a obra e ainda manter esse conceito concebido antes da leitura e não se dar ao
trabalho de ler pra ver se esse conceito se confirma ou se altera... A primeira
observação que eu tenho a fazer com relação às pessoas que acusam Lobato e sua
obra de serem racistas é que estas pessoas são extremamente preconceituosas.
Então, o conselho para quem acha que há racismo na obra de Lobato é que comece
a ler a obra, comece a procurar no dicionário as coisas que não conhece, as
palavras que não entende, converse com seus ancestrais, as pessoas mais velhas
da família sobre qual era a linguagem de cem anos atrás, sobre a gírias ou modo
popular de falar, principalmente do caipira... para que comece a entender a
linguagem do Lobato. Há pessoas, por exemplo, que não têm a mínima noção do que
seja – aliás eu acho que 90% da população brasileira atual não sabe o que é – uma
"macaca de carvão". Então, por exemplo, quando elas leem lá em
"A caçada da onça" que “Tia Nastácia trepou no mastro de São Pedro
como uma macaca de carvão”, estas pessoas fazem mil ilações sobre o que é uma
macaca de carvão, relacionando isto a racismo, quando macaca de carvão é um
muriqui, ou buriqui, entre outras variações de origem tupi-guarani: um macaco
de pelo alaranjado, ruivo. Há uma característica das fêmeas desta espécie:
enquanto os machos são esguios e, portanto, são capazes de subir em um mastro
com muita destreza, as fêmeas têm o ventre avantajado. Então, mesmo quando estão
tentando subir rapidamente o mastro, uma árvore, não conseguem subir tão rápido
quanto os muriquis machos... e elas têm um certo movimento de corpo
característico de um corpo que tem ventre avantajado. Então, quando Monteiro Lobato escreve esta
frase, em primeiro lugar, ele não está dizendo que tia Nastácia é uma macaca de
carvão ou que tia Nastácia é como uma macaca de carvão. Ele está descrevendo o
movimento que ela fez para subir no mastro: ela subiu como uma macaca de
carvão. Então, isso é uma descrição do movimento; não é uma descrição da
própria tia Nastácia. Indiretamente, este movimento feito quando ela sobe o
mastro acaba descrevendo a própria personagem... acaba gerando uma
característica física da personagem que não tem relação com a cor da pele dela,
porque, como eu já disse, o buriqui tem a pelagem alaranjada. A descrição que é
feita sobre a característica física da personagem se concentra no corpo dela:
provavelmente a tia Nastácia concebida pelo autor era um pouco gorda... tinha o
ventre avantajado e, por isso, ela subia o mastro como uma macaca de carvão. É
muito comum nos livros do Monteiro Lobato a comparação com o macaco quando ele
quer descrever que determinado personagem salta ou sobe em alguma coisa com
muita destreza. Porque isto também era algo comum na época na linguagem popular
e eu me lembro de quando eu era criança a minha mãe dizer:_"Para de pular!
Tá parecendo uma macaquinha!". Esse negócio de ficar sempre em movimento,
de ficar pulando, de ficar se mexendo... de não ter parada – que é característica
de muitas crianças, né? – era visto como um comportamento de macaco, era
comparado... e daí os pais, os adultos, diziam para as crianças: "Parece
uma macaca! Tá subindo aí no muro... tá em cima dessa árvore... Desça daí;
parece uma macaca!". Isso era algo comum entre pelo menos os caipiras do
interior de São Paulo, que é de onde eu venho. Então eu me lembro disto e as
outras pessoas que são do interior de São Paulo e que têm raízes caipiras
provavelmente também vão se lembrar. Macaco, na cultura caipira, nunca foi
demérito, muito pelo contrário, era um elogio, porque sempre estava
correlacionado a esta agitação, a essa destreza para saltar, para subir em
coisas... Então, as pessoas que acham
que há racismo nesta passagem do Monteiro Lobato deveriam se informar mais
sobre a cultura de que esta “estória” trata, que é a cultura caipira. Estas
pessoas deveriam se informar mais sobre a linguagem que é utilizada ali, que é
a linguagem caipira... é o dialeto caipira. E, principalmente, deveriam no
mínimo pegar um dicionário e procurar o que é um macaco de carvão pra descobrir
que isto é uma espécie de macaco, que isso não é um nome pejorativo, um
xingamento... como a maioria das pessoas imagina que seja. Então, a quem tiver
interesse em se aprofundar sobre este tema, eu recomendo a leitura do capítulo
sobre a análise de "Caçadas de Pedrinho" escrito pelo Felipe Chamy.
Com relação a O Presidente negro, que tem sido agora apontado como uma obra racista, o livro é uma crítica à eugenia negativa. Isto é outra coisa que as pessoas precisam conseguir enxergar... a crítica que está presente no livro. Porém, eu também imagino que 90% da população brasileira não saiba que existem dois tipos de eugenia, duas linhas eugênicas, uma positiva e outra negativa. Então, se elas não conseguem saber nem isto, como é que elas vão conseguir enxergar ali a crítica à eugenia negativa? As pessoas precisam se instruir mais antes de falar tanto. Então, resumidamente, é isto que eu acho quando se tratam de acusações de que Lobato e sua obra sejam racistas... O que eu acho é que as pessoas têm que ler a obra, têm que entender o que está escrito lá, começando por entender o vocabulário que é utilizado... se instruírem mais e daí, sim, começar a emitir opinião. Ainda sobre este tema, eu acho importantíssimo o trabalho que o professor Aluizio Alves Filho faz e recomendo fortemente a leitura do trabalho do professor. Quem sabe assim as pessoas consigam se instruir um pouco mais e manifestar menos preconceito.
Referências bibliográficas
Ferreira,
Filipe Augusto Chamy Amorim. “Caçadas de
Pedrinho ou a guerra de comandos e símbolos”. In: Santana-Dezmann, Vanete;
Milton, John; D’Onofrio, Silvio T. (org.). Monteiro
Lobato: novos estudos. Lünen: Oxalá Editora, 2022, p. 67-84.
Lobato, Monteiro. The Clash of the Races (trad.: Ana
Lessa-Schmidt). Hanover-EUA: New London Librarium, 2022.
Santana-Dezmann, Vanete. Entre metafísica, distopia e mecenato. 1ª. ed. São Paulo: Os Caipiras, 2021. (Contém a primeira edição recuperada de O presidente negro ou choque das raças (1926), de Monteiro Lobato).
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