Lista de exercícios: prepare-se para o ENEM, PISM e concursos públicos.
1. (PISM.UFJF) Leia atentamente o trecho e as informações no quadro a seguir:
Com base no texto, no quadro e em seus conhecimentos, responda ao que se pede:
a) O que era necessário para que um indivíduo participasse das decisões políticas durante a democracia em Atenas?
b) Analise as motivações que explicam a diferença do percentual existente entre indivíduos com direito a voto na democracia ateniense e no modelo democrático existente no Brasil atual.
2. (PISM.UFJF) O exercício do governo envolve sempre relações de poder entre governantes e governados. A democracia, com o ideal do autogoverno, oferece uma base de legitimação para o exercício do poder político, fundamentada em princípios de que todo o poder emana do povo e todos são iguais politicamente. Porém, em várias partes do mundo, há descontentamento popular com os governantes. Esse descontentamento, muitas vezes, assume a forma de protestos e manifestações. A imagem abaixo retrata um momento das manifestações ocorridas no Brasil no ano de 2013. EXPLIQUE como esta imagem exibe, ao mesmo tempo, as forças e as fraquezas da democracia em nosso país.
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Fonte: Disponível em https://outrapolitica.wordpress.com/tag/protestos-populares/. Publicada em 19/07/2013. Acesso em 26/10/2016. |
3. (PUC-MG) Leia atentamente o texto a seguir, de Moacyr Scliar.
"O nascimento do sionismo político coincidiu, não por acaso, com a ascensão do nacionalismo, com o surgimento de modernas nações-estado, como Itália e Alemanha, e com o início das lutas contra o colonialismo. Mas o movimento sofreu uma brusca inflexão. [...] Então, sobreveio o Holocausto. As revelações sobre o massacre de judeus deram dramática legitimidade ao movimento sionista e reivindicação de um território. A fundação de Israel deveria ser decidida pela recém-criada Organização das Nações Unidas. EUA e URSS apoiavam a partilha da Palestina e a criação de dois Estados – um árabe, outro judeu.
Com as superpotências coincidindo em seus pontos de vista, não foi difícil para a Assembleia Geral da ONU aprovar, em novembro de 1947, a divisão da Terra Santa. O projeto foi rejeitado pelos representantes dos países árabes. Mas os judeus, liderados por David Ben-Gurion, levaram a proposta adiante. Quase seis meses depois, 14 de maio de 1948, proclamaram a independência. Imediatamente estourou o conflito bélico, vencido pelos israelenses. Outros conflitos vieram, notadamente a Guerra dos Seis Dias. Israel consolidou-se como potência militar. Desde então, trava-se uma luta amarga e desumana entre israelenses e palestinos, que, ao longo dessas décadas, acabaram por forjar uma identidade nacional."
SCLIAR, Moacyr. A criação de Israel: uma data para não ser esquecida. Revista Aventuras na História. Disponível em http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/criacao-israel-data-nao-ser-esquecida-435375.shtml
A partilha da Palestina está completando 60 anos. Tendo em vista a partilha e seus impactos, a base para a criação do Estado de Israel foi assentada:
a) na existência de um Estado judaico sob aprovação dos países árabes.
b) na legitimação pela força comprovada pela sequência de conflitos e guerras.
c) na possibilidade da existência de uma maioria judaica num território.
d) na ideologia sionista, que defendia a entrada dos judeus na Palestina sob domínio inglês.
4. (UERJ) O grafite é uma manifestação artística com múltiplas expressões, dentre elas a crítica político- social, bastante presente nas obras de Bansky, por exemplo. Em um evento na cidade de Belém, ao sul de Jerusalém, Bansky e outros artistas grafitaram parte do muro que envolve a Cisjordânia e seus arredores, tendo o contexto local como tema comum, como ilustram as obras abaixo.
O lugar escolhido e as imagens grafitadas são evidências da oposição do artista ao seguinte aspecto do conflito nessa região:
a) radicalismo de posições no embate de sistemas religiosos
b) assimetria de poder no processo de segregação territorial
c) ausência de legalidade no enfrentamento de forças militares
d) excesso de burocracia no encaminhamento de negociação diplomática
5. (UECE) O dia 24 de abril é feriado na Armênia quando evoca a memória das vítimas do genocídio do povo armênio nos territórios do Império Otomano no ano de 1915. Um massacre brutal cujas estimativas indicam que entre 500 mil e 1,8 milhão de pessoas foram mortas pelo exército Otomano. Sobre o massacre armênio é correto afirmar que
A) começou em Constantinopla, nas casas dos intelectuais, estudiosos e poetas, e estendeu-se para os demais locais da parte oriental do território ocupada por armênios.
B) contou com a participação da Alemanha, inimiga declarada dos russos, que viu no genocídio um modo de enfraquecer o controle da Rússia naquele território.
C) o governo turco reconhece que antecipou os horrores da Segunda Guerra Mundial ao considerar legítimo o extermínio desse povo de maioria cristã.
D) este episódio foi um caso isolado sem relação com o enfraquecimento do Império Otomano no final do século XIX diante do avanço do Império Russo.
6. (ENEM)
É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer; mas a liberdade política não consiste nisso. Deve-se ter sempre presente em mente o que é independência e o que é liberdade. A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem; se um cidadão pudesse fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais liberdade, porque os outros também teriam tal poder.
MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997 (adaptado).
A característica de democracia ressaltada por Montesquieu diz respeito
a) ao status de cidadania que o indivíduo adquire ao tomar as decisões por si mesmo.
b) ao condicionamento da liberdade dos cidadãos à conformidade às leis.
c) à possibilidade de o cidadão participar no poder e, nesse caso, livre da submissão às leis.
d) ao livre-arbítrio do cidadão em relação àquilo que é proibido, desde que ciente das consequências.
e) ao direito do cidadão exercer sua vontade de acordo com seus valores pessoais.
7. (UFPR)
Ao fazer o elogio à democracia, o autor aponta, também, defeitos do regime. Tendo isso em vista, considere as seguintes afirmativas:
1. A democracia apresenta grandes incoerências internas.
2. O sistema econômico tem grande poder sobre as decisões.
3. O regime democrático tem, na sua contraparte, muitas alternativas.
4. As articulações entre os partidos são pouco claras, dada sua indefinição.
Comprovam a afirmação de que o autor tanto elogia quanto critica o regime democrático as afirmativas:
a) 1 e 4 apenas.
b) 1 e 3 apenas.
c) 1, 2 e 4 apenas.
d) 2 e 3 apenas.
e) 2, 3 e 4 apenas.
8. Leia o texto a seguir:
"A Constituição Russa implementou profunda mudança na vida política do país. Introduziu eleições competitivas, livres e, principalmente, a substituição do sistema de partido único para o pluripartidarismo. Atualmente, existem quatro partidos que compõem a Duma: o Partido Comunista com 42 assentos, o Partido Liberal Democrata com 39 cadeiras ocupadas, o Partido Rússia Justa com 23 cadeiras no parlamento federal russo. Já o partido governista Rússia Unida é o partido que possui a maioria das vagas da Duma, no total são 342 assentos.
O partido Rússia Unida, do qual participa o presidente Putin, descreve-se como centrista e conservador, defendendo um papel preponderante do Estado na economia, a defesa dos valores tradicionais e da identidade nacional russa. E, por fim, o retorno da Rússia como superpotência.
Após as reformas glasnot (transparência) e perestroika (reestruturação) na década de 1990, havia mais de 100 partidos registrados na Rússia. Desde 2000, durante a presidência de Vladimir Putin, o número de partidos diminuiu rapidamente. “Para opositores, a queda do número de partidos se deu porque Vladimir Putin teme a ascensão de novas lideranças políticas da oposição”, registrou Alexander Titov especialista em história política russa. De 2008 a 2012, houve apenas sete partidos na Rússia. Todas as tentativas de se registrar em novos partidos independentes foram dificultadas por processos judiciais contra os membros desses partidos.
[...]
Há mais de 20 anos a Rússia tem um só líder: Vladimir Putin. Ele governa a federação russa desde a renúncia de Boris Yeltsin, em 1999, por problemas de saúde. Mas Putin só se tornou presidente de fato, em 2000, quando ganhou as eleições presidenciais no primeiro turno.
Desde então, Vladimir Putin se alterna nos cargos de presidente e primeiro-ministro, com Dmitri Medvedev, tido como criado político do presidente Putin. De acordo com o jornal britânico “The economist”, existe uma evidente relação de confiança entre os dois, que será testada de novo em 2024, quando Putin completa o segundp mandato consecutivo de seis anos e tem, uma vez mais, de designar um sucessor. Especialistas apostam que será Medvedev, a não ser que Putin ceda à tentação de mudar a Constituição.
O crítico mais aberto de Putin, Alexei Navalny, declarou sua candidatura em dezembro de 2016, e depois embarcou em uma campanha pela Rússia para ganhar apoio. Navalny tem sido uma pedra no sapato do presidente Putin, e foi preso e detido várias vezes por organizar marchas anti-Putin. Ele ficou quase cego, em 2016, depois que um químico foi jogado em sua cara por um ativista pró-Kremlin.
Sua campanha foi interrompida antes do início do ano. Em dezembro de 2017, a Rússia proibiu oficialmente o ativista de contestar a eleição, citando uma acusação de corrupção. O ativista – que se tornou proeminente por expor as práticas indevidas dos oligarcas russos – diz que o processo de corrupção foi politicamente motivado e planejado para mantê-lo fora da eleição".
Fonte: https://guiadoestudante.abril.com.br/coluna/atualidades-vestibular/entenda-como-funciona-o-sistema-politico-da-russia/ Acesso em 26 nov. 23.
a) Quais críticas o texto expõe em relação à situação política russa?
b) Explique por que o modelo político russo atual não pode ser considerado uma democracia plena, considerando os moldes defendidos pelos países Ocidentais?
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