O ministro da Saúde assumiu a pasta, há pouco menos de um mês, dizendo estar alinhado ao pensamento bolsonarista.
Sob sua gestão viu a crise da Covid-19 avançar, ceifando a vida de mais e mais brasileiros dia após dia.
O ministro que é médico por formação assistia aos arroubos de seu chefe, defendendo o fim do isolamento social, fazendo alusão à cloroquina, embora nenhum estudo aponte a eficácia do medicamento contra a doença. Enquanto o número de óbitos aumentava, o presidente passeava de jet-ski, brigava com o Ministro da Justiça e Segurança Pública e cobrava do titular da Saúde o alinhamento prometido.
Essa convergência ideológica cega pressupunha ir contra a Ciência e pregar a defesa do uso da cloroquina para tratar os contaminados na pandemia, mesmo sem a sustentação de estudos científicos para comprovar a segurança e resultados satisfatórios.
O Ministro da Saúde estava isolado, o seu ministério foi preenchido por militares bolsonaristas, ele era a voz divergente, não entregou o que prometeu e deixou o cargo. Ciência e saúde não combinam com bolsonarismo, são coisas antagônicas.
Racionalidade parece não combinar com esse governo. Em meio uma crise sanitária sem precedentes, como tem gente que defende o retorno das atividades econômicas, se não tem segurança, remédio e vacina contra a doença?
Como os brasileiros foram capazes de escolher tão mal o seu representante político, a ponto de colocar o algoz do povo na presidência?
Quem sobreviver e chegar a 2022, vote direito.
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