Na live de hoje discutimos com os alunos do Ensino Médio a questão: "Como reduzir a desigualdade social no Brasil?"
A aluna Júlia H., da turma 2002, produziu um texto com encaminhamentos e sugestões para a resolução do problema. Confira:
No livro "O Cortiço" de Aluísio de Azevedo, é retratada a desigualdade social no século XIX, onde está presente exploração dos mais pobres, péssimas condições de vida e a situação oposta, por meio da comparação com a burguesia. Fora da ficção, não é diferente, visto que, enquanto uns tem muito, outros vivem na miséria.
Seguindo tal raciocínio, a desigualdade social provém de diversos fatores que necessitam uma solução adequada.
Sendo assim, é válido salientar que tamanho desequilíbrio social provém não só de governos, mas de uma sociedade extremamente corrupta, individualista, egocêntrica e incoerente, além do não investimento em áreas fundamentais (como saúde e educação), assim como em infraestrutura.
Em virtude dos fatos, fazem-se necessárias ações para que o quadro de desigualdade social seja alterado. Portanto, cabe ao governo melhorar a empregabilidade, possibilitando a aplicação de concursos públicos anualmente em todos os municípios, como medida integrativa, para que todos tenham oportunidades suficientes para ingressar no mercado de trabalho.
Outro sim, O Poder Executivo, em parceria com o Ministério da Educação, deve assegurar políticas de inclusão social, principalmente na educação pública, permitindo que pessoas de comunidades carentes tenham acesso à uma vida mais digna, tendo seus direitos de cidadãos atendidos. Assim, evitar-se-á cenário semelhantes àquele apresentado na obra romântica naturalista de Aluísio de Azevedo.
Júlia H., 2° ano do Ensino Médio, CIEP 280.
O aluno Jorge L. também analisou o problema com bastante clareza. Vejam só:
A desigualdade social no Brasil é um problema que afeta grande parte da população. Isso decorre da falta de acesso à educação de qualidade e a dificuldade de acesso aos serviços básicos (como saúde), por exemplo.
Logo, é possível perceber, sobretudo, por meio do aumento do desemprego e da
violência os desafios que temos pela frente.
Levando-se em consideração esses aspectos, nota-se a urgência de medidas para solucionar os problemas nacionais. Devemos combater a desigualdade social com a elevação do nível salarial, com uma taxação de impostos mais equilibrada, quer dizer, quem tem mais paga mais, e uma educação de qualidade para todos.
Dessa forma, essas reformas devem ser sutis e progressivas, para que não tenha uma evasão de capital para o exterior, o que causaria uma regressão nesse processo. Nas mídias, que são fortes formadoras de opinião, poderia ser veiculados conteúdos que envolvessem a sociedade e a participação coletiva nesta proposta de mudança. Nas escolas, ensinar os alunos que eles são a grande esperança para superar a desigualdade social no Brasil.
Jorge L., aluno do 2° ano do Ensino Médio, CIEP 280.
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