18.11.24

VI Jornada Monteiro Lobato (2024)

 Confira a programação:





















Chico Mendes (1944-1988)

Chico Mendes foi um defensor da exploração sustentável da floresta Amazônica e da melhoria das condições de vida dos seringueiros.



Sua luta pela preservação da floresta repercutiu internacionalmente, chamando a atenção de todos para a destruição da Amazônia.

Mendes também defendeu os direitos dos povos da floresta e acabou contrariando interesses poderosos. 


Por isso, ele foi assassinado em 1988, mas seu legado segue vivo e continua atual e necessário, tendo em vista que a Amazônia continua sendo vítima da exploração econômica predatória, como o garimpo e a extração ilegal de madeira. 

15.9.24

Todos os caminhos levam a Roma

Os historiadores estimam que, no auge do Império romano, uma intrincada rede de estradas, com aproximadamente 80 mil quilômetros, fora construída conectando Roma às suas províncias.



As estradas em boas condições eram essenciais para o transporte de mercadorias, o rápido deslocamento de tropas e de soldados e a troca de mensagens vitais para a administração do Império. 

Observe no fragmento abaixo a importância das estradas e dos mensageiros:

"Como a rede de estradas por onde viajam, os mensageiros são parte do tecido que mantém unido o vasto império de Roma.
Se todos os caminhos levam a Roma, então, por esses caminhos, chegam a Roma mensagens de governadores de províncias com estimativas orçamentárias, declarações de impostos e números de tropas. Há relatos de batedores de movimentos bárbaros ao longo da fronteira e mensagens enviadas de reis de territórios submissos além das fronteiras romanas. Todas essas comunicações são absorvidas pelo gargalo da administração romana no Monte Palatino. 

[...]

[mensageiros] levando instruções aos administradores sobre se devem ou não promover uma ação militar, ou processar membros daquela seita irritante conhecida como cristãos, ou se há financiamento disponível para o projeto de estimação de um governador, seja um complexo de banhos ou um aqueduto ".

MATYSZAK, Philip. 24 horas na Roma Antiga: um dia na vidas pessoas que viveram lá.  Caxias do Sul - RS: Culturama, 2022. p. 65.

Os mensageiros podiam percorrer 50 quilômetros por dia. Eles viajavam à cavalo ou conduzindo carroças. 

Carro puxado por cavalos. Correio lento.


Havia, ao longo das estradas, hospedarias e estalagens, chamadas de mansio,  onde se podia comer, descansar e trocar a montaria antes de prosseguir viagem.

As estradas poderiam ser perigosas, havia bandidos por toda parte e a viagem poderia atrasar se houvesse obras e obstáculos na pista.

Via Ápia. Construção iniciada no século IV a. C. Chegou a ter 650 KM de extensão. 



Os serviços de transporte de pessoas e de mensagens era caro, somente os Aristocratas e o Imperador podiam pagar por eles.

1.7.24

[Livros] Lançamento: "Nietzsche, Lobato e a Veneta e outros ensaios"

Nietzsche, Lobato e a Veneta e outros ensaios


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Aluizio Alves Filho é cientista social com doutorado em Sociologia pela Universidade de Brasília, tendo sido professor do Departamento de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e professor adjunto aposentado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS/UFRJ). É responsável pela produção de livros, organização de eventos e orientações de pesquisas que tratam da obra de Monteiro Lobato, em especial sobre a figura do Jeca Tatu e seus empregos na construção de um ideário identitárionacional. De seus decênios de produção intelectual, destaca-se o livro “As metamorfoses de Jeca Tatu”, de 2003, onde o autor traça as transformações sofridas, ao longo dos anos, pelo homem pobre e rural descrito por Monteiro Lobato. Nesta edição, o leitor poderá encontrar, além do ensaio Nietzsche, Lobato e a veneta, que nomeia o livro, os ensaios A formação do escritor; Ilusões perdidas e No Sítio de Dona Benta, escritos de maneira ao mesmo tempo fluída e profunda, capazes de agradar tanto os leitores mais versados na problemática lobatiana quanto aqueles que pouco se interessam por tão intrigante questão.

5.6.24

O que este sindicato representa?

Os sindicatos que representam os trabalhadores enfrentam uma profunda crise. Muitos não conseguem mais mobilizar suas bases, passam por dificuldades financeiras e ficam cada vez mais enfraquecidos.

Tais organismos, que deveriam mobilizar e organizar a luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho e melhorias salariais, parecem cada vez mais distantes daqueles que dizem representar. Muitos dirigentes sindicais são descompromissados com a causa trabalhista e ficam mais preocupados com as eleições municipais, estaduais e também em âmbito federal.

Isso enfraquece o sindicato enquanto instrumento de luta e de representação de classes, uma vez que muitos trabalhadores não se sentem representados pelas instituições sindicais e/ou não confiam nelas e em seus dirigentes. Lamentavelmente, muitos sindicatos servem a outros interesses e não aos interesses dos trabalhadores. 

O sindicato dos educadores em Minas Gerais, por exemplo, é um "puxadinho" do PT, trabalha com o Partido dos Trabalhadores e não com a categoria que diz representar. Podem alegar que é por um "bem maior", pois a força política trará vitória para os trabalhadores. Mas isto não passa de conversa fiada...

Nenhum trabalhador é obrigado a concordar com a doutrina de um partido político e nenhum sindicato deveria se submeter aos interesses de um partido político. 

Hoje vi um cartaz do sindicato, que é pago com a contribuição dos educadores filiados, falando sobre outro assunto totalmente diferente da luta por melhorias salariais e por condições de trabalho mais decentes.



A pauta que interessa ao trabalhador é outra, muito diferente daquela que os dirigentes sindicais, aliados dos petistas, defendem.

É por essas e por outras que me desfiliei do sindicato, por não me sentir representado. E vejo muitos colegas de trabalho com um sentimento parecido, eles não aprovam e não confiam neste tipo de militância sindical vazia, inoperante e sem real comprometimento com as necessidades dos trabalhadores.

Com estes sindicatos politiqueiros e corrompidos quem sofre é a classe trabalhadora, a qual está cada vez mais desorganizada e sem as condições de resistir ao rolo compressor da contínua precarização do trabalho, do achatamento dos salários, da degradação das condições de trabalho e do avanço da informalidade.

3.6.24

[Slides] A unificação da Itália e da Alemanha

Você certamente já ouviu falar algo a respeito da Itália e da Alemanha! Afinal, trata-se de dois países importantes com muita história. 

Porém, eles são relativamente novos, pois até os anos 1860 ambos ainda não existiam. Os territórios eram fragmentados entre diversos reinos, repúblicas e federações sob a influência de outras potências europeias.

Confira os slides abaixo para conhecer mais sobre o processo que resultou na formação destes dois países.