26.7.22

13.7.22

Certificação ocupacional de dirigente escolar



A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) realizará avaliação para servidores interessados em ocupar o cargo em comissão de diretor de escola. 

Interessados poderão se inscrever a partir das 10 h do dia 01/08/22 às 20 h do dia 10/08/22. Inscrições no site: https://www.avalia.org.br/concurso.jsp?id=313.

A prova objetiva será no dia 04/09/2022, nas cidades sedes de superintendências regionais de ensino.

Os conteúdos cobrados na avaliação serão:

a) Gestão Pedagógica:
- Planejamento estratégico e o aprimoramento da escola;
- Processo pedagógico e a qualidade do ensino;
- Fortalecimento e a ampliação das relações da escola com a comunidade.

b) Gestão de Pessoas:
- O desenvolvimento da equipe;
- Fortalecimento da autonomia.

c) Gestão Administrativa e Financeira:
- Administração da escola;
- Gestão participativa.

Links:




7.7.22

[HCS] Caça-palavras: povoamento da Zona da Mata mineira

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Encontre as palavras no quadro, anote-as no caderno e detalhe sua importância no contexto de povoamento e formação econômica e social da Zona da Mata mineira.

Cruzadinha: regimes totalitários

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6.7.22

Questões sobre Nazismo e Fascismo



1. (PISM.UFJF, 2013-2015) O século XX foi marcado pela presença de importantes regimes autoritários, nascidos em diferentes países. Suas origens explicam-se pelos fatores internos à cada país, mas todos repercutiram em escala 
internacional gerando uma série de conflitos. Sobre essa época, assinale a questão INCORRETA: 

a) De forma geral, os países que passaram por governos ditatoriais caracterizavam-se pela presença de líderes absolutos, partido único, nacionalismo, censura da imprensa; controle de aspectos da vida pública, como também da vida privada. 
b) Dentre os regimes ditatoriais podemos citar o salazarismo em Portugal, o franquismo na Espanha, bem como o nazismo na Alemanha e o fascismo na Itália. 
c) Pela exaltação da imagem do governante, burocratização do Estado, aliada à força do partido único e à repressão violenta às oposições, o stalinismo pode ser considerado também um governo autoritário. 
d) O Brasil também contou com um governo autoritário quando da implantação do Estado Novo. Este se caracterizou pela hegemonia do poder executivo, intervenção nos estados, perseguição e censura aos adversários. 
e) A ação diplomática e militar dos EUA no contexto da Guerra Fria combatia a emergência de governos autoritários em diferentes países da América Latina. 

2. (ENEM, 2012) Em 1937, Guernica, na Espanha, foi bombardeada sob o comando da força aérea da Alemanha nazista, que apoiou os franquistas durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939).
A pintura-mural de Picasso e a fotografia retratam os efeitos do bombardeio, ressaltando, respectivamente:

a) Crítica social - conformismo político.
b) Percepção individual - registro histórico.
c) Realismo acrítico - idealização romântica.
d) Sofrimento humano - destruição material.
e) Objetividade artística - subjetividade jornalística.

3. (ENEM, 2013) As Brigadas Internacionais foram unidades de combatentes formadas por voluntários de 53 nacionalidades dispostos a lutar em defesa da República espanhola. Estima-se que cerca de 60 mil cidadãos de várias partes do mundo — incluindo 40 brasileiros — tenham se incorporado a essas unidades. Apesar de coordenadas pelos comunistas, as Brigadas contaram com membros socialistas, liberais e de outras correntes político-ideológicas.

SOUZA, I. I. A Guerra Civil Europeia. História Viva, n. 70, 2009 (fragmento).


A Guerra Civil Espanhola expressou as disputas em curso na Europa na década de 1930. A perspectiva política comum que promoveu a mobilização descrita foi o(a)


a) crítica ao stalinismo.   

b) combate ao fascismo.   

c) rejeição ao federalismo.   

d) apoio ao corporativismo.   

e) adesão ao anarquismo.   


4. (ENEM, 2015) A participação da África na Segunda Guerra Mundial deve ser apreciada sob a ótica da escolha entre vários demônios. O seu engajamento não foi um processo de colaboração com o imperialismo, mas uma luta contra uma forma de hegemonia ainda mais perigosa.


MAZRUI, A. “Procurai primeiramente o reino do político...” In: MAZRUI, A., WONDJI, C. (Org.). Historia geral da África: África desde 1925. Brasília: Unesco, 2010.


Para o autor, a “forma de hegemonia” e uma de suas características que explicam o engajamento dos africanos no processo analisado foram:


a) Comunismo / rejeição da democracia liberal.   

b) Capitalismo / devastação do ambiente natural.   

c) Fascismo / adoção do determinismo biológico.   

d) Socialismo / planificação da economia nacional.  e)Colonialismo / imposição da missão civilizatória.


5. (ENEM, 2009) Os regimes totalitários da primeira metade do século XX apoiaram-se fortemente na mobilização da juventude em torno da defesa de ideias grandiosas para o futuro da nação. Nesses projetos, os jovens deveriam entender que só havia uma pessoa digna de ser amada e obedecida, que era o líder. Tais movimentos sociais juvenis contribuíram para a implantação e a sustentação do nazismo, na Alemanha, e do fascismo, na Itália, Espanha e Portugal.

A atuação desses movimentos juvenis caracterizava-se

a) pelo sectarismo e pela forma violenta e radical com que enfrentavam os opositores ao regime.   

b) pelas propostas de conscientização da população acerca dos seus direitos como cidadãos.   

c) pela promoção de um modo de vida saudável, que mostrava os jovens como exemplos a seguir.   

d) pelo diálogo, ao organizar debates que opunham jovens idealistas e velhas lideranças conservadoras.   

e) pelos métodos políticos populistas e pela organização de comícios multitudinários.


6. (UERJ, 2014) 


A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) provocou transformações nas vidas de crianças e jovens europeus. Uma dessas transformações é apresentada no filme “A fita branca” e está associada ao que o diretor denominou de “raízes do mal”.

Nas décadas de 1920 e 1930, os efeitos dessas raízes do mal se manifestaram no seguinte processo histórico:

a) expansão do comunismo.

b) difusão do etnocentrismo.

c) ascensão do totalitarismo.

d) renascimento do liberalismo.

7. (PISM.UFJF, 2023) Leia o trecho a seguir: 

“Em 1919 e 1920, a Itália foi varrida por greves e movimentos sociais diversos, que culminaram com um fato que muito impressionou os contemporâneos: a ocupação das fábricas pelos operários, o que para muitos pareceu o início de uma nova revolução bolchevique. O movimento deixou profundas marcas naqueles que o presenciaram. Foi nesse contexto que o fascismo começou a aparecer [...]. Partindo de várias regiões da Itália, milhares de milicianos fascistas (os camisas negras) invadiram a capital, ocupando prédios públicos e estações ferroviárias. O Exército poderia tê-los dispersado com facilidades, mas o rei Vittorio Emanuele III recusou-se a decretar o estado de sítio. Ao contrário, convidou Mussolini a integrar o governo. A transformação estava feita: o fascismo era governo e Mussolini o primeiro-ministro da Itália”. 

Fonte: BERTONHA, João Fábio. Fascismo, nazismo, integralismo. São Paulo: Editora Ática, 2006, p. 14. 

Sobre a ascensão do fascismo, oficialmente ocorrida em 1922, responda: 

A) Cite DUAS características do fascismo italiano. 

B) Explique a relação entre o temor de uma revolução comunista (bolchevique) e a Marcha sobre Roma (1922) que dá início ao governo fascista na Itália. 

Questões sobre o I Reinado no Brasil (1822-1831)

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Você encontra um resumo do conteúdo aqui.


1. (PISM.UFJF) Observe os documentos abaixo, e a seguir, faça o que se pede:

Na Constituição Política do Império do Brasil, de 1824, temos:

Art. 94. Podem ser Eleitores, e votar na eleição dos Deputados, Senadores, e Membros dos Conselhos de Província todos, os que podem votar na Assembleia Paroquial. Excetuam-se:
I. Os que não tiverem de renda líquida anual duzentos mil réis por bens de raiz, indústria, comércio, ou emprego.
II. Os Libertos.
III. Os criminosos pronunciados em querela, ou devassa.

******

Na Constituição da República Federativa do Brasil atual, promulgada em 1988, temos:

CAPÍTULO IV - DOS DIREITOS POLÍTICOS

Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos (...):
§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são:
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

a) Considerando o texto da Constituição do Império, quem podia votar naquela época? 

b) A partir das informações acima e de seus conhecimentos, analise UMA diferença entre o direito à participação política no Brasil Império e no Brasil atual. 

2. (ENEM, 2012) Após o retorno de uma viagem a Minas Gerais, onde Pedro I fora recebido com grande frieza, seus partidários prepararam uma série de manifestações a favor do imperador no Rio de Janeiro, armando fogueiras e luminárias na cidade. Contudo, na noite de 11 de março, tiveram início os conflitos que ficaram conhecidos como a Noite das Garrafadas, durante os quais os “brasileiros”apagavam as fogueiras “portuguesas” e atacavam as casas iluminadas, sendo respondidos com cacos de garrafas jogadas das janelas.

VAINFAS, R. (Org.). Dicionário do Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008 (adaptado).

Os anos finais do I Reinado (1822-1831) se caracterizaram pelo aumento da tensão política. Nesse sentido, a análise dos episódios descritos em Minas Gerais e no Rio de Janeiro revela

a) estímulos ao racismo.

b) apoio ao xenofobismo.

c) críticas ao federalismo.

d)  repúdio ao republicanismo.

e) questionamentos ao autoritarismo.

3. (ENEM, 2019) Art. 90. As nomeações dos deputados e senadores para a Assembleia Geral, e dos membros dos Conselhos Gerais das províncias, serão feitas por eleições, elegendo a massa dos cidadãos ativos em assembleias paroquiais, os eleitores de província, e estes, os representantes da nação e província.

Art. 92. São excluídos de votar nas assembleias paroquiais:

I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais se não compreendem os casados, os oficiais militares, que forem maiores de vinte e um anos, os bacharéis formados e os clérigos de ordens sacras.

II. Os filhos de famílias, que estiverem na companhia de seus pais, salvo se servirem a ofícios públicos.

III. Os criados de servir, em cuja classe não entram os guarda-livros, e primeiros caixeiros das casas de comércio, os criados da Casa Imperial, que não forem de galão branco, e os administradores das fazendas rurais e fábricas.

IV. Os religiosos e quaisquer que vivam em comunidade claustral.

V. Os que não tiverem de renda líquida anual cem mil réis por bens de raiz, indústria, comércio, ou emprego.

BRASIL. Constituição de 1824. Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 4 abr. 2015 (adaptado).

De acordo com os artigos do dispositivo legal apresentado, o sistema eleitoral instituído no início do Império é marcado pelo(a)

a) representação popular e sigilo individual.

b) voto indireto e perfil censitário.

c) liberdade pública e abertura política.

d) ética partidária e supervisão estatal.

e) caráter liberal e sistema parlamentar.

4. (ENEM, 2016) É hoje a nossa festa nacional. O Brasil inteiro, da capital do Império a mais remota e insignificante de suas aldeolas, congrega-se unânime para comemorar o dia que o tirou dentre as nações dependentes para colocá-lo entre as nações soberanas, e entregou-lhe os seus destinos, que até então haviam ficado a cargo de um povo estranho.

Gazeta de Notícias, 7 set. 1883.

As festividades em torno da Independência do Brasil marcam o nosso calendário desde os anos imediatamente posteriores ao 7 de setembro de 1822. Essa comemoração está diretamente relacionada com

a) a construção e manutenção de símbolos para a formação de uma identidade nacional.

b) o domínio da elite brasileira sobre os principais cargos políticos, que se efetivou logo após 1822.

c) os interesses de senhores de terras que, após a Independência, exigiram a abolição da escravidão.

d) o apoio popular às medidas tomadas pelo governo imperial para a expulsão de estrangeiros do país.

e) a consciência da população sobre os seus direitos adquiridos posteriormente à transferência da Corte para o Rio de Janeiro.

5. (ENEM, 2021) Depois da Independência, em 1822, o país enfrentaria problemas que com frequência emergiram durante a formação dos Estados nacionais da América Latina. Em muitas regiões do Brasil, essas divergências foram acompanhadas de revoltas, inclusive contra o imperador D. Pedro I. Com a abdicação deste, em 1831, o país atravessaria tempos ainda mais turbulentos sob o regime regencial.

REIS, J. J. Rebelião escrava no Brasil: a história do Levante dos Malês em 1835. São Paulo: Cia. das Letras, 2003 (adaptado).

A instabilidade política no país, ao longo dos períodos mencionados, foi decorrente da(s)

a) disputas entre as tendências unitarista e federalista.

b) tensão entre as forças do Exército e Marinha nacional.

c) dinâmicas demográficas nas fronteiras amazônica e platina.

d) extensão do direito de voto aos estrangeiros e ex-escravos.

e) reivindicações da ex-metrópole nas esferas comercial e diplomática.

6. (ENEM, 2007) Após a Independência, integramo-nos como exportadores de produtos primários à divisão internacional do trabalho, estruturada ao redor da Grã-Bretanha. O Brasil especializou-se na produção, com braço escravo importado da África, de plantas tropicais para a Europa e a América do Norte. Isso atrasou o desenvolvimento de nossa economia por pelo menos uns oitenta anos. Éramos um país essencialmente agrícola e tecnicamente atrasado por depender de produtores cativos. Não se poderia confiar a trabalhadores forçados outros instrumentos de produção que os mais toscos e baratos. O atraso econômico forçou o Brasil a se voltar para fora. Era do exterior que vinham os bens de consumo que fundamentavam um padrão de vida “civilizado”, marca que distinguia as classes cultas e “naturalmente” dominantes do povaréu primitivo e miserável. (...) E de fora vinham também os capitais que permitiam iniciar a construção de uma infra- estrutura de serviços urbanos, de energia, transportes e comunicações.


Paul Singer. Evolução da economia e vinculação internacional. In: I. Sachs; J. Willheim; P. S. Pinheiro (Orgs.). Brasil: um século de transformações. São Paulo: Cia. das Letras, 2001, p. 80.

Levando-se em consideração as afirmações acima, relativas à estrutura econômica do Brasil por ocasião da independência política (1822), é correto afirmar que o país

a) se industrializou rapidamente devido ao desenvolvimento alcançado no período colonial.
b) extinguiu a produção colonial baseada na escravidão e fundamentou a produção no trabalho livre.
c) se tornou dependente da economia européia por realizar tardiamente sua industrialização em relação a outros países.
d) se tornou dependente do capital estrangeiro, que foi introduzido no país sem trazer ganhos para a infra- estrutura de serviços urbanos.
e) teve sua industrialização estimulada pela Grã-Bretanha, que investiu capitais em vários setores produtivos.

7. (Unesp) A respeito da independência do Brasil, pode-se afirmar que:
a) consubstanciou os ideais propostos na  Confederação do Equador.
b) instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de amplo movimento popular.
c) propôs, a partir das idéias liberais das elites 
políticas, a extinção do tráfico de escravos, 
contrariando os interesses da Inglaterra.
d) provocou, a partir da Constituição de 1824, 
profundas transformações na estruturas econômicas e sociais do País.
e) implicou na adoção da forma monárquica de 
governo e preservou os interesses básicos dos 
proprietários de terras e de escravos.

8. A concretização da emancipação política do Brasil, em 1822, foi seguida de divergências entre os diversos setores da sociedade, em torno do projeto constitucional, culminando com o fechamento da Assembléia Constituinte. Assinale a opção que relaciona corretamente os
preceitos da Constituição Imperial com as características da sociedade brasileira:

a) A autonomia das antigas Capitanias atendia aos interesses das oligarquias agrárias.
b) O Poder Moderador conferia ao Imperador a
proeminência sobre os demais Poderes.
c) A abolição do Padroado, por influência liberal, assegurou ampla liberdade religiosa.
d) A abolição progressiva da escravidão, proposta de José Bonifácio, foi uma das principais razões da oposição ao Imperador D. Pedro I.
e) A introdução do sufrágio universal permitiu a participação política das camadas populares,
provocando rebeliões em várias partes do país.

5.7.22

Questões sobre a Era Vargas (1930-1945)

1. (ENEM, 2018) Essa imagem foi impressa em cartilha escolar durante a vigência do Estado Novo com o intuito de



a) destacar a sabedoria inata do líder governamental.    

b) atender a necessidade familiar de obediência infantil.    

c) promover o desenvolvimento consistente das atitudes solidárias.    

d) conquistar a aprovação política por meio do apelo carismático.    

e) estimular o interesse acadêmico.

2. (ENEM, 2017) Durante o Estado Novo, os encarregados da propaganda procuraram aperfeiçoar-se na arte da empolgação e envolvimento das “multidões” através das mensagens políticas. Nesse tipo de discurso, o significado das palavras importa pouco, pois, como declarou Goebbels, “não falamos para dizer alguma coisa, mas para obter determinado efeito”.
CAPELATO, M. H. Propaganda política e controle dos meios de comunicação. In: PANDOLFI, D. (Org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: FGV, 1999.

a) conquistar o apoio popular na legitimação do novo governo.

b) ampliar o envolvimento das multidões nas decisões políticas.

c) aumentar a oferta de informações públicas para a sociedade civil. 

d) estender a participação democrática dos meios de comunicação no Brasil.

e) alargar o entendimento da população sobre as intenções do novo governo.

3. (ENEM, 2016) A regulação das relações de trabalho compõe uma estrutura complexa, em que cada elemento se ajusta aos demais. A Justiça do Trabalho é apenas uma das peças dessa vasta engrenagem. A presença de representantes classistas na composição dos órgãos da Justiça do Trabalho é também resultante da montagem dessa regulação. O poder normativo também reflete essa característica. Instituída pela Constituição de 1934, a Justiça do Trabalho só vicejou no ambiente político do Estado Novo instaurado em 1937.

ROMITA, A. S. Justiça do Trabalho: produto do Estado Novo. In: PANDOLFI, D. (Org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1999.

A criação da referida instituição estatal na conjuntura histórica abordada teve por objetivo

a) legitimar os protestos fabris.
b) ordenar os conflitos laborais.
c) oficializar os sindicatos plurais. 
d) assegurar os princípios liberais.
e) unificar os salários profissionais. 

4. (PISM.UFJF) O Governo de Getúlio Vargas (1930-1945) notabilizou-se pela sistematização da  legislação trabalhista. Das alternativas abaixo, indique aquela que NÃO corresponde à  política trabalhista de Vargas. 

a) Criação do Ministério do Trabalho, órgão fundamental para a construção da imagem de 
Vargas como o "pai dos pobres", amigo e protetor dos trabalhadores. 
b) Criação da Justiça do Trabalho, encarregada de dirimir conflitos entre empregados e empregadores. 
c) Regulamentação do salário mínimo, que deveria corresponder às necessidades básicas de um trabalhador. 
d) Criação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que facilitou as demissões pelos empresários. 
e) Fixação da “Unicidade Sindical” e a definição de que apenas os sindicatos legalizados poderiam defender os direitos da categoria que representavam perante o Estado. 

5. ENEM, 2022.


6. (PISM. UFJF) Leia o seguinte trecho:

Nos períodos de crise, como o que atravessamos, a democracia de partidos, em lugar de oferecer segura oportunidade de crescimento e de progresso, dentro das garantias essenciais à vida e à condição humana, subverte a hierarquia, ameaça a unidade pátria e põe em perigo a existência da Nação, extremando as competições e acendendo o facho da discórdia civil. 

O ESTADO Novo – Discurso-manifesto de Getúlio Vargas à Nação. Rio (1937). Disponível em: . Acesso em: 21 abr. 2010.

Esse é um fragmento de texto do discurso de Getúlio Vargas pronunciado em 10 de novembro de 1937 justificando a criação do Estado Novo. Com base no texto apresentado e em seus conhecimentos, leia as afirmativas abaixo. 

I. O período caracterizou-se por uma forte centralização administrativa, rompendo com o federalismo do período anterior. 
II. No período, houve ampla liberdade à ação dos sindicatos e uma intensa participação dos movimentos sociais na vida pública. 
III. Intensificou-se a atuação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) com a finalidade de divulgar os feitos do governo. 

Analisadas as afirmativas, marque a alternativa CORRETA. 

a) Todas estão corretas. 
b) Todas estão incorretas. 
c) Apenas a I e a II estão corretas. 
d) Apenas a I e a III estão corretas. 
e) Apenas a II e a III estão corretas 



Para saber mais sobre a Era Vargas estude clicando aqui

3.7.22

Sociedade sem Estado

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As sociedades primitivas, como a de certos povos indígenas americanos, por muito tempo foram classificadas, sob o ponto de vista político, como inferiores devido à ausência do Estado e de um poder centralizado.

Contudo, o antropólogo francês Pierre Clastres (1934-1977), no início dos anos 1970, questionou a ideia de que a inexistência de Estado e de burocracia colocava as tribos indígenas da América do Sul num estágio evolutivo inferior em relação à outros povos indígenasque estabeleceram sociedades e Estados hierarquizados .


Clastres chamava a atenção para o fato de que os povos indígenas, como os Guayaki do Paraguai, tinham um modo de vida que favorecia relações horizontais, dissolvendo as hierarquias.
Embora exista nas tribos as figuras como as do pajé, esses não exercem rígido controle sobre o grupo. A coletividade reconhece a importância do pajé e de seus conselhos, mas as decisões políticas não competem a apenas uma pessoa.

Essas sociedades, ao recusar a centralização do poder e a hegemonia de um grupo sobre a tribo, foram chamadas, por Clastres, de sociedades contra o Estado. Nelas, a lógica de comando-obediência não existe, pois são sociedades essencialmente igualitárias, inclusive do ponto de vista econômico. Os mecanismos políticos e culturais,  desse modo,  impedem a formação de um grupo dominante que exerça a autoridade coercitivamente sobre os demais membros da sociedade. 


Referências bibliográficas 

ARANHA, Aline & FREIRE, Gabriela. 2016. "Sociedade contra o Estado - Pierre Clastres". In: Enciclopédia de Antropologia. São Paulo: Universidade de São Paulo, Departamento de Antropologia. Disponível em: <http://ea.fflch.usp.br/conceito/sociedade-contra-o-estado-pierre-clastres>

https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/sociedade-contra-o-estado-nao-tem-essa-de-mais-ou-menos-evoluido.phtml


2.7.22

[HCS] História regional

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A História Regional não é contemplada nos manuais didáticos disponíveis na escola.  Porém, isso não a torna menos importante, pelo contrário, demonstra a responsabilidade dos pesquisadores e estudantes para promover a pesquisa e resgatar a memória e valorizar a identidade regional. Segue, um breve resumo, da história da formação da Zona da Mata mineira. 

A descoberta do ouro na região central das Minas Gerais no século XVII promoveu grande deslocamento populacional para as áreas mineradoras. Nesse período, as terras situadas na Zona da Mata mineira eram tratadas pelas autoridades como "áreas proibidas. O objetivo era impedir que os colonos e mineiros ocupassem a terra e abrissem atalhos na mata para contrabandear o ouro.

Os sertões proibidos eram sinalizados nos mapas da época como intransponíveis, devido à sua intensa vegetação, topografia e a presença de tribos indígenas selvagens e hostis à presença de colonos. 


Toda a circulação de pessoas, mercadorias e ouro deveria ocorrer pela Estrada Real, que ligava as áreas auríferas ao porto do Rio de Janeiro, facilitando o controle e a fiscalização para evitar contrabando.
Marco da Estrada real.

No caminho do ouro foram sendo estabelecidos diversos pousos e estalagens, os quais originaram no final do século XVIII, povoados e vilas. Às margens do Caminho Novo formavam-se ranchos dedicados à agricultura e à pecuária e ao abastecimento dos tropeiros.



A partir de 1750, a produção do ouro entrou em declínio. Os colonos partiram para a exploração agrícola e pecuária, iniciou-se um processo de desmatamento para a abertura de áreas agricultáveis e pastagens. No no início do século XIX, a introdução da cafeicultura ao longo dos vales dos rios Pomba e Paraibuna contribuiu para a formação de fazendas e acelerou o crescimento dos núcleos de povoamento na zona da Mata mineira.  
Fazenda Providência,  localizada no atual distrito de Providência,  Leopoldina (MG).


É nesse contexto que surge a primeira vila na Mata, São Manoel do Pomba (atual cidade de Rio Pomba), em 1831. Muitas outras vilas seriam fundadas posteriormente. Quanto aos povos indígenas, eles foram catequizados, e, gradualmente, integrados à sociedade por meio do trabalho, sendo transformados em súdios do Império brasileiro. 

O café trouxe riqueza e prosperidade para os produtores e modernização para a região, com a construção da ferrovia (Estrada de ferro Leopoldina) e rodovia ("União e  Indústria") para facilitar o escoamento da produção. 
Rodovia União e Indústria, inaugurada em 1861, conectando Petrópolis (RJ) a Juiz de Fora (MG).


Os ganhos obtidos com o café fomentaram novos negócios, como indústrias e bancos. 

"Sertões do leste: a construção de uma região geográfica. p. 268.


Se nas fazendas de café a mão de obra predominante era a escrava, não se pode esquecer a importância de pequenos produtores, cujo trabalho baseava-se na mobilização dos membros  da família. A chegada de imigrantes europeus também foi um recurso recorrente desde o final do século XIX. Grupos de portugueses e italianos estabeleceram-se por vários partes da Mata mineira.

Casa de colonos italianos em Leopoldina (MG). [s.d.]. Arquivo Público Mineiro. 

Durante a República, nos anos 1930, a economia mesorregional sofreu os efeitos da crise internacional. A queda do preço do café trouxe grande prejuízo e estagnação econômica. Enquanto a Zona da Mata passava por um processo de empobrecimento, outras regiões do estado ampliavam sua participação na economia e recebiam investimentos através da siderurgia e mineração.

A economia da Zona da Mata tornou-se, com o passar do tempo, dependente do setor terciário e, devido à falta de investimentos, a indústria e a agropecuária perderam relevância, impactando no aumento do desemprego, na informalidade e na redução da renda. 

Bibliografia 

Geografia histórica da ocupação da zona da Mata mineira: acerca do mito das "áreas proibidas". https://diamantina.cedeplar.ufmg.br/portal/download/diamantina-2010/D10A081.pdf&ved=2ahUKEwjd2fjGnNr4AhUVHbkGHZyLDmkQFnoECAQQBg&usg=AOvVaw3f8fNwyC8ojJQSQ18UygzU Acesso em 02 de julho de 2022.

Sertões do leste: a construção de uma região geográfica. Disponível em: https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&urlhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/geouerj/article/viewFile/8740/9932&ved=2ahUKEwju8-jq-9f4AhUfkpUCHS9hAqAQFnoECAoQAQ&usg=AOvVaw3DOzfWJgKGHnougFS-SKjx Acesso em 01 de julho de 2022.