6.7.22

Questões sobre Nazismo e Fascismo



1. (PISM.UFJF, 2013-2015) O século XX foi marcado pela presença de importantes regimes autoritários, nascidos em diferentes países. Suas origens explicam-se pelos fatores internos à cada país, mas todos repercutiram em escala 
internacional gerando uma série de conflitos. Sobre essa época, assinale a questão INCORRETA: 

a) De forma geral, os países que passaram por governos ditatoriais caracterizavam-se pela presença de líderes absolutos, partido único, nacionalismo, censura da imprensa; controle de aspectos da vida pública, como também da vida privada. 
b) Dentre os regimes ditatoriais podemos citar o salazarismo em Portugal, o franquismo na Espanha, bem como o nazismo na Alemanha e o fascismo na Itália. 
c) Pela exaltação da imagem do governante, burocratização do Estado, aliada à força do partido único e à repressão violenta às oposições, o stalinismo pode ser considerado também um governo autoritário. 
d) O Brasil também contou com um governo autoritário quando da implantação do Estado Novo. Este se caracterizou pela hegemonia do poder executivo, intervenção nos estados, perseguição e censura aos adversários. 
e) A ação diplomática e militar dos EUA no contexto da Guerra Fria combatia a emergência de governos autoritários em diferentes países da América Latina. 

2. (ENEM, 2012) Em 1937, Guernica, na Espanha, foi bombardeada sob o comando da força aérea da Alemanha nazista, que apoiou os franquistas durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939).
A pintura-mural de Picasso e a fotografia retratam os efeitos do bombardeio, ressaltando, respectivamente:

a) Crítica social - conformismo político.
b) Percepção individual - registro histórico.
c) Realismo acrítico - idealização romântica.
d) Sofrimento humano - destruição material.
e) Objetividade artística - subjetividade jornalística.

3. (ENEM, 2013) As Brigadas Internacionais foram unidades de combatentes formadas por voluntários de 53 nacionalidades dispostos a lutar em defesa da República espanhola. Estima-se que cerca de 60 mil cidadãos de várias partes do mundo — incluindo 40 brasileiros — tenham se incorporado a essas unidades. Apesar de coordenadas pelos comunistas, as Brigadas contaram com membros socialistas, liberais e de outras correntes político-ideológicas.

SOUZA, I. I. A Guerra Civil Europeia. História Viva, n. 70, 2009 (fragmento).


A Guerra Civil Espanhola expressou as disputas em curso na Europa na década de 1930. A perspectiva política comum que promoveu a mobilização descrita foi o(a)


a) crítica ao stalinismo.   

b) combate ao fascismo.   

c) rejeição ao federalismo.   

d) apoio ao corporativismo.   

e) adesão ao anarquismo.   


4. (ENEM, 2015) A participação da África na Segunda Guerra Mundial deve ser apreciada sob a ótica da escolha entre vários demônios. O seu engajamento não foi um processo de colaboração com o imperialismo, mas uma luta contra uma forma de hegemonia ainda mais perigosa.


MAZRUI, A. “Procurai primeiramente o reino do político...” In: MAZRUI, A., WONDJI, C. (Org.). Historia geral da África: África desde 1925. Brasília: Unesco, 2010.


Para o autor, a “forma de hegemonia” e uma de suas características que explicam o engajamento dos africanos no processo analisado foram:


a) Comunismo / rejeição da democracia liberal.   

b) Capitalismo / devastação do ambiente natural.   

c) Fascismo / adoção do determinismo biológico.   

d) Socialismo / planificação da economia nacional.  e)Colonialismo / imposição da missão civilizatória.


5. (ENEM, 2009) Os regimes totalitários da primeira metade do século XX apoiaram-se fortemente na mobilização da juventude em torno da defesa de ideias grandiosas para o futuro da nação. Nesses projetos, os jovens deveriam entender que só havia uma pessoa digna de ser amada e obedecida, que era o líder. Tais movimentos sociais juvenis contribuíram para a implantação e a sustentação do nazismo, na Alemanha, e do fascismo, na Itália, Espanha e Portugal.

A atuação desses movimentos juvenis caracterizava-se

a) pelo sectarismo e pela forma violenta e radical com que enfrentavam os opositores ao regime.   

b) pelas propostas de conscientização da população acerca dos seus direitos como cidadãos.   

c) pela promoção de um modo de vida saudável, que mostrava os jovens como exemplos a seguir.   

d) pelo diálogo, ao organizar debates que opunham jovens idealistas e velhas lideranças conservadoras.   

e) pelos métodos políticos populistas e pela organização de comícios multitudinários.


6. (UERJ, 2014) 


A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) provocou transformações nas vidas de crianças e jovens europeus. Uma dessas transformações é apresentada no filme “A fita branca” e está associada ao que o diretor denominou de “raízes do mal”.

Nas décadas de 1920 e 1930, os efeitos dessas raízes do mal se manifestaram no seguinte processo histórico:

a) expansão do comunismo.

b) difusão do etnocentrismo.

c) ascensão do totalitarismo.

d) renascimento do liberalismo.

7. (PISM.UFJF, 2023) Leia o trecho a seguir: 

“Em 1919 e 1920, a Itália foi varrida por greves e movimentos sociais diversos, que culminaram com um fato que muito impressionou os contemporâneos: a ocupação das fábricas pelos operários, o que para muitos pareceu o início de uma nova revolução bolchevique. O movimento deixou profundas marcas naqueles que o presenciaram. Foi nesse contexto que o fascismo começou a aparecer [...]. Partindo de várias regiões da Itália, milhares de milicianos fascistas (os camisas negras) invadiram a capital, ocupando prédios públicos e estações ferroviárias. O Exército poderia tê-los dispersado com facilidades, mas o rei Vittorio Emanuele III recusou-se a decretar o estado de sítio. Ao contrário, convidou Mussolini a integrar o governo. A transformação estava feita: o fascismo era governo e Mussolini o primeiro-ministro da Itália”. 

Fonte: BERTONHA, João Fábio. Fascismo, nazismo, integralismo. São Paulo: Editora Ática, 2006, p. 14. 

Sobre a ascensão do fascismo, oficialmente ocorrida em 1922, responda: 

A) Cite DUAS características do fascismo italiano. 

B) Explique a relação entre o temor de uma revolução comunista (bolchevique) e a Marcha sobre Roma (1922) que dá início ao governo fascista na Itália. 

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