26.12.19

Educação Empreendedora e o desenvolvimento de competências para viver e trabalhar no século XXI

Segundo uma publicação do National Research Council, dos EUA, as competências que os jovens precisam desenvolver para viver e trabalhar no século XXI estão distribuídas em três domínios.

O primeiro domínio é o cognitivo. Nesse aspecto, está a capacidade de interpretação, habilidade de escutar entre outras que são desenvolvidas na escola por meio dos métodos tradicionais de ensino.

O segundo domínio é o intrapessoal. Como o indivíduo lida consigo mesmo e com suas emoções? Ele é perseverante e sabe ser flexível frente às diferentes situações que o mundo lhe impõe?

O terceiro domínio é o interpessoal. Nessa área, importantíssima, o indivíduo precisa interagir com as demais pessoas, comunicar-se bem, com clareza e eficácia, e ter empatia. 

A ideia é que as competências sejam trabalhadas, dentro e fora de sala de aula, em ambientes que favoreçam sua interseção para que ocorra o pleno desenvolvimento dos alunos. 



25.12.19

Sebastião Águido Lacerda (1927-2019)

Leia a matéria completa no portal do Leopoldinense.


O crepúsculo do dia 23 de dezembro de 2019 foi mais triste em Leopoldina com a perda de um de seus ilustres cidadãos - o senhor Sebastião Águido Lacerda.

Natural de Vista Alegre, distrito de Cataguases, foi criado na roça junto com vinte e cinco irmãos. Trabalhava com seu pai na lavoura, cultivando milho e feijão para a subsistência da família. Porém, Sebastião tinha outros sonhos e, ainda jovem, tomou o trem em direção a Leopoldina, onde permanecerá até o fim de sua admirável vida.

Chegando a Leopoldina, trabalhou em estabelecimentos comerciais até ser aprovado em concorrido concurso para uma vaga no Banco Ribeiro Junqueira. Era um exímio datilógrafo e fazia cálculos de juros e porcentagem mentalmente com precisão, sem auxílio de máquinas de calcular.

Após a experiência no Banco Ribeiro Junqueira, decidiu abrir seu próprio negócio de "Secos e Molhados", junto com o seu irmão, senhor Honório Lacerda. Com aptidão para os negócios e o sucesso comercial, fundaram, bem no coração da cidade, o Lacerdão, um investimento ousado no setor de comércio de gêneros alimentícios. 

O Lacerdão ocupava boa parte de um quarteirão no centro da cidade, tinha loja e sobreloja e gerou centenas de empregos, abastecendo toda a cidade e seus distritos.

Sebastião Lacerda foi um homem com hábitos peculiares, atribuía sua longevidade e saúde a certos ritos, como tomar banho com água fria, alimentar-se bem, fazer refeições leves, dormir sem cobertor, levantar cedo e fazer caminhadas matinais. Gabava-se de jamais ter pegado um resfriado, tinha uma saúde de ferro!

Com o sucesso profissional meteórico, acabou sendo vítima, inúmeras ocasiões, da violência urbana, tornando-se alvo de criminosos. Por diversas vezes, sua casa foi invadida, veículos foram roubados, bens foram levados e chegou até a ficar um tempo sob cárcere privado de bandidos. Nada disso alterou sua personalidade serena, jamais testemunhei um arroubo de sua parte em prol de vingança contra os seus algozes, era um pacifista.

Homem sábio, parafraseava, inconscientemente, os grandes filósofos gregos da Antiguidade ao nos ensinar que o homem que não toma o controle de si mesmo, de suas vontades e de seus desejos, é um homem perdido. Também parafraseava  o grande pensador medieval cristão, Santo Agostinho, quando afirmava que era necessário deixar a mesa com fome, pois comida em excesso faz mal. Em suma, tinha sensibilidade e um pensamento sofisticado graças à sua personalidade ímpar.

Amante de música, patrocinou, por muitos anos, a banda musical da cidade, a qual alegrava a todos nos domingos à tarde. Confidenciou a mim, em prazerosa conversa, que tirava dinheiro do próprio bolso para custear instrumentos musicais, uniformes e lanche para os músicos. Nunca tornou isso público, pois o fazia com amor, sem esperar nenhum tipo de retorno por sua atitude.
Era participação certa nos programas do comunicador Luíz Carlos Montenari, no qual tratavam sobre diversos assuntos.

Casou-se com Luzia Alves Lacerda, com quem teve três filhos.
Dona Luzia faleceu em 2012.

Eis o seu maior legado - a família. Com sua partida, deixou, além dos filhos, netos maravilhosos, sobrinhos, parentes e amigos que o amavam e admiravam.

Ele foi sepultado no dia 24 de dezembro de 2019, no jazigo da família, no cemitério de Leopoldina, onde descansa em paz.    

23.12.19

Feliz Natal

Ufa, estamos de férias! O ano foi intenso,  abençoado e maravilhoso. Só temos a agradecer a Deus por todas as oportunidades incríveis que Ele nos proporcionou, as quais contribuíram para nosso crescimento humano e profissional. 

Queremos aproveitar para desejar a todos um feliz natal e um próspero 2020, com muitas bençãos de Deus e nosso Senhor Jesus Cristo!



Até breve. 

18.12.19

Seminário Estadual: Escola e Cidadania

Hoje apresentamos,  durante o Seminário Estadual de Educação Fiscal, na AFFEMG em Belo Horizonte, a comunicação "História dos tributos e a função social dos impostos"












Dia muito proveitoso, houve muita troca de experiências com a presença de pessoas especiais. 

17.12.19

Agência Minas: reportagem sobre o Prêmio Nacional de Educação Fiscal 2019

Escola estadual de Leopoldina ganha Prêmio Nacional de Educação Fiscal

Premiação, na capital paulista, reconheceu os melhores projetos desenvolvidos em unidades de ensino

A Escola Estadual Luiz Salgado Lima, de Leopoldina, na Zona da Mata, é a campeã da categoria “escolas” do Prêmio Nacional de Educação Fiscal de 2019. O projeto desenvolvido na unidade de ensino superou outros 216 que se inscreveram para a premiação, em cerimônia realizada em São Paulo.


Escola Estadual Luiz Salgado Lima faturou o 1° lugar 
nacional de educação fiscal (Crédito: Leonardo Coelho)


A secretária de Estado de Educação, Julia Sant’Anna, foi convidada para fazer a entrega da premiação. O professor Rodolfo Alves Pereira, representante da escola mineira na cerimônia, foi quem recebeu o prêmio pelo melhor trabalho.


Animado, o professor de história, idealizador do projeto, conta que não esperava que a iniciativa fosse reconhecida com o primeiro lugar, já que, segundo ele, todos os concorrentes eram muito fortes.


Ainda de acordo com Rodolfo, o mais importante é que o trabalho conseguiu atrair a atenção dos alunos para a educação fiscal e ainda proporcionou que os estudantes fossem protagonistas durante o aprendizado.


“Grande felicidade participar e ir alcançando sucesso em todas as etapas do prêmio: regional, estadual e a grande final. Foi muito importante para a gente, para a escola, para a cidade. E boa a repercussão para a escola e os pais. Os alunos se sentindo orgulhosos da escola. Isso vem coroar um ano muito bom”, comemora o professor.


Ampliação


Este é o primeiro ano que a escola desenvolveu o projeto, aplicado aos alunos das duas turmas do 8° ano da disciplina de história. Cerca de 70 alunos participaram de oficinas, aulas expositivas, atividades em laboratório de informática e palestras. Além disso, foi organizada visita à Câmara Municipal de Leopoldina para que os alunos aprendessem como funciona o Legislativo e a função dos vereadores. Eles foram “vereadores-mirins” por um dia e puderam perceber como é o cotidiano dos parlamentares.


A expectativa agora é que o projeto seja ampliado, como conta a diretora da escola, Josiane Badaró. Intenção compartilhada pelo professor Rodolfo, que também pretende envolver os pais dos alunos. “Com certeza, ano que vem vamos estender para as outras turmas da escola. Os próprios alunos já estão ansiosos com isso”, conta a diretora.


O prêmio


O Prêmio Nacional de Educação Fiscal é uma ação da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), em parceria com a Secretaria da Receita Federal do Brasil, a Secretaria do Tesouro Nacional, a Escola Nacional de Administração Pública e do Programa Nacional de Educação Fiscal e destaca, desde 2012, iniciativas e práticas sobre o tema fiscal, além de ressaltar a importância social dos tributos, da qualidade de aplicação dos recursos em benefício da sociedade.


Além das escolas, concorreram outras instituições como universidades, prefeituras, ONGs, secretarias municipais, imprensa e projetos de tecnologia.

14.12.19

Patrimônio Material: O Solar dos Lisboas e a memória de Leopoldina

Irineu Lisbôa (1894-1986), nasceu no sul de Minas, formou-se em Medicina em 1917 e veio para Leopoldina, em 1918, para atuar como médico sanitarista no Posto de Profilaxia Rural estabelecido no município no mesmo ano. Posteriormente, assumiu o setor de radiologia da Casa de Caridade Leopoldinense, a pedido do diretor da instituição,  Dr. Custódio Junqueira.

O médico trabalhou por várias cidades da Zona da Mata mineira e outras regiões do estado, mas fixou residência em Leopoldina. Adquiriu uma bela casa na cidade, onde viveu com sua família. Casou-se com dona Cinira Ribeiro Junqueira, em 1925. Tiveram dois filhos, Alice e Antônio Marcio Junqueira Lisboa. A residência da família Lisbôa pode ser contemplada até os dias de hoje por todos que transitam pela Rua José Peres. 

Em dezembro de 2019, fui até o Solar visitar o seu atual proprietário, o Dr. Antônio Marcio Junqueira Lisboa, um dos grandes nomes da pediatria brasileira, professor aposentado da UNB, autor de dezenas de livros, uma pessoa maravilhosa. Que honra conhecê-lo!

D. Elizabeth Lisboa, Dr. Antônio Marcio Junqueira Lisboa e eu.

Por toda a importância que o Dr. Lisbôa teve na implantação das políticas de saúde no município nas primeiras décadas do século passado, o edifício onde ele residiu constitui parte do patrimônio material leopoldinense, preservando e nos remetendo à memória daqueles tempos.



Solar dos Lisboas (2019).

9.12.19

Personalidades de Leopoldina: Custódio Monteiro Ribeiro Junqueira (1875-1941)

Custódio Monteiro Ribeiro Junqueira nasceu em 25 de fevereiro de 1875, na Fazenda Niagara, situada naquela época em Santa Isabel (distrito de Abaíba). Era filho de José Ribeiro Junqueira e Antônia Augusta Monteiro Lobato Galvão de São Martinho. Sua família tinha uma longa tradição agropecuária, sendo uma das principais produtoras rurais da zona da Mata mineira. Entre seus irmãos, destacamos José Monteiro Ribeiro Junqueira,  advogado, empreendedor e grande político mineiro. 

Custódio casou-se com Emerenciana Botelho Junqueira, com a qual teve oito filhos. 


Formou-se pela Faculdade Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro, em 1897. Retornou para Leopoldina, onde exerceu com brilhantismo e competência  a medicina. Sua proeminência e liderança o levaram à presidência da Câmara Municipal de Leopoldina entre 1912 a 1922. 

Ao lado de seu irmão, José Monteiro Ribeiro Junqueira, colaborou para a modernização e a expansão dos negócios da cidade de Leopoldina. Participou ativamente da criação de empresas, como a casa bancária (1912), fábrica de tecidos, o Ginásio Leopoldinense (1906), a Companhia Força e Luz Cataguases-Leopoldina (1905) entre outros importantes empreendimentos que tiveram impacto na cidade e nos municípios vizinhos. 

Dr. Custódio Junqueira, ao centro, entre os operários no início da obra da atual Escola Municipal Ribeiro Junqueira.



Faleceu no dia 19 de março de 1941, aos 66 anos de idade.

A cidade de Leopoldina preserva a memória do Dr. Custódio Junqueira, há um busto em sua homenagem na praça Félix Martins, no centro.

Seu nome foi dado a uma das principais ruas do município, também na área central.

6.12.19

Cerol, não! Um projeto de sucesso

Anualmente,  desde 2012, trabalhamos com nossos alunos o projeto "Cerol, não!", com o objetivo de sensibilizar a todos acerca do risco do uso do cerol na brincadeira de soltar pipa.
O uso do cerol é muito comum, infelizmente,  e bastante perigoso.

Neste ano, após a campanha de conscientização contra o cerol com a turma do 8° ano do Ensino Fundamental (803), do CIEP 280, encaminhamos um ofício para o prefeito da cidade sugerindo a aprovação de lei que proíbe a comercialização e o uso do cerol.
Nossa sugestão foi prontamente aceita, o prefeito aprovou a ideia e sancionou a lei, após o trâmite no Legislativo. 

Os alunos, e eu também,  fomos convidados à prefeitura, recebidos pelo prefeito do Carmo, o qual nos homenageou com uma medalha e, depois, com a maior honraria do município,  a Medalha 13 de Outubro, concedida aqueles que prestam serviços à cidade e à sociedade carmense. Uma grande honra!
Com essa lei, ampliamos o debate sobre o cerol na cidade, os alunos,  por sua vez, perceberam como é importante ser protagonista e usar o conhecimento em favor da comunidade e do bem-estar de todos. Notaram também o quanto o diálogo e as políticas públicas podem contribuir para melhorar a vida das pessoas.


Relembre este projeto de sucesso clicando nos links:



3.12.19

Bela homenagem. Muito obrigado!

Retornamos de São Paulo para Leopoldina no dia 29 de novembro e encontramos, para nossa surpresa, esta linda homenagem. Diversas faixas foram expostas pelas ruas da cidade e também na entrada da escola.


Obrigado,  AFFEMG, FEBRAFITE e Sônia Rodrigues Moraes. Nossa cidade merecia este prêmio. Dedicamos ele a todos os educadores de Leopoldina. Grato a Deus por ter nos concedido mais esta honra.













Alunos e professores das turmas do 8º ano do Ensino Fundamental.



Mais lida da semana!

A matéria sobre o Prêmio Nacional de Educação Fiscal publicada no site do jornal Leopoldinense é a mais lida da semana.

Sucesso! Obrigado a todos pelo carinho!