As grandes navegações europeias, iniciadas no século XV, promoveram a ampliação do conhecimento geográfico sobre o Mundo.
Antes das expedições marítimas, os europeus acreditavam que o oceano era o limite da Terra e além dele estava um abismo que tragava os marinheiros que ousassem se aventurar pelo mar.
Em 1519, o navegador português Fernão de Magalhães (1480-1521), a serviço da coroa espanhola, liderou uma frota com cinco embarcações e 240 homens com o objetivo de chegar ao Oriente. Ele navegou pelo Oeste, afim de explorar o mundo e se apossar de novas terras e levar especiarias para a Espanha.
Magalhães cruzou o Atlântico e, no extremo sul da América, encontrou uma passagem para o Oceano Pacífico - denominada de Estreito de Magalhães.
Ao longo da viagem, Magalhães enfrentou índios, tempestades e até a revolta de seus comandados, os quais, desesperados com as incertezas e o medo do desconhecido, queriam matar o capitão-geral.
Antonio de Pigafetta viajou na frota e relatou outra dificuldade enfrentada - a fome. Segundo ele, os viajantes só comiam "...velhos biscoitos transformados em poeira e cheios de vermes, fedendo a urina de rato".
Devido à escassez de alimentos, a tripulação ficava fraca e vulnerável às doenças, como o escorbuto, a qual dizimava os marujos.
Magalhães morreu em 1521, depois de desembarcar nas Filipinas, onde enfrentou os nativos, e acabou sendo atingido por uma lança envenenada que o levou à morte.
Em 1522, a viagem chegara após retornar à Europa, porém apenas um navio e 18 sobreviventes voltaram para casa. Ela ficou conhecida como viagem de circunavegação, pois o navio Victoria que chegou a Sevilha, além de trazer muitas especiarias, comprovou a esfericidade da Terra.
O escritor austríaco Stefan Zweig (1881-1942), publicou em 1938, a obra Fernão de Magalhães: o homem e sua façanha, na qual registra, com riqueza de detalhes, as aventuras e desventuras do navegador português.
Zweig, com talento raro, coloca o leitor dentro da caravela de Magalhães, conduzindo-o por uma viagem fascinante em busca de especiarias e de glória.
Antes das expedições marítimas, os europeus acreditavam que o oceano era o limite da Terra e além dele estava um abismo que tragava os marinheiros que ousassem se aventurar pelo mar.
Em 1519, o navegador português Fernão de Magalhães (1480-1521), a serviço da coroa espanhola, liderou uma frota com cinco embarcações e 240 homens com o objetivo de chegar ao Oriente. Ele navegou pelo Oeste, afim de explorar o mundo e se apossar de novas terras e levar especiarias para a Espanha.
Francisco de Magalhães. |
Ao longo da viagem, Magalhães enfrentou índios, tempestades e até a revolta de seus comandados, os quais, desesperados com as incertezas e o medo do desconhecido, queriam matar o capitão-geral.
Antonio de Pigafetta viajou na frota e relatou outra dificuldade enfrentada - a fome. Segundo ele, os viajantes só comiam "...velhos biscoitos transformados em poeira e cheios de vermes, fedendo a urina de rato".
Devido à escassez de alimentos, a tripulação ficava fraca e vulnerável às doenças, como o escorbuto, a qual dizimava os marujos.
Magalhães morreu em 1521, depois de desembarcar nas Filipinas, onde enfrentou os nativos, e acabou sendo atingido por uma lança envenenada que o levou à morte.
Victoria foi o único navio que restou da frota de Magalhães. Dois naufragaram, um perdido e outro foi incendiado. |
Em 1522, a viagem chegara após retornar à Europa, porém apenas um navio e 18 sobreviventes voltaram para casa. Ela ficou conhecida como viagem de circunavegação, pois o navio Victoria que chegou a Sevilha, além de trazer muitas especiarias, comprovou a esfericidade da Terra.
O escritor austríaco Stefan Zweig (1881-1942), publicou em 1938, a obra Fernão de Magalhães: o homem e sua façanha, na qual registra, com riqueza de detalhes, as aventuras e desventuras do navegador português.
Zweig, com talento raro, coloca o leitor dentro da caravela de Magalhães, conduzindo-o por uma viagem fascinante em busca de especiarias e de glória.
Stefan Zweig deixou a Áustria por conta do nazismo. Viveu em Petrópolis (RJ) de 1941 a 1942, quando cometeu suicídio junto com sua esposa, Lotte. |
Por tudo isso, a leitura é instigante e prende a atenção do leitor até a última página. Vale a pena conferir.
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