30.6.13

Teste sobre a Revolução Russa (1917)

Teste os seus conhecimentos sobre a Revolução Russa de 1917!

1. No início do século XX, o Império russo era governado por uma monarquia de caráter liberal.

(  ) Verdadeiro 
(  ) Falso

2. O envolvimento da Rússia na Primeira Guerra Mundial agravou os problemas sociais e e econômicos do país.

(  ) Verdadeiro 
(   ) Falso

3. As condições de vida dos camponeses russos, no período que antecedeu a Revolução de 1917, era estável e confortável.

(  ) Verdadeiro
(   ) Falso

4. Observe a imagem abaixo. 

"Em 1905, grupos de revoltosos exigiam ser recebidos pelo governante, para o qual desejavam expor suas inúmeras reivindicações. No entanto, além da negativa do governo, muitos dos rebeldes foram mortos pelo exército czarista. Este episódio histórico ficou conhecido como ______________ .


5. O nome do governante da Rússia até 1917 era _________________ . Ele pertencia à dinastia da família ________________ .

6. Em qual conjunto de ideias /  nome do teórico os revolucionários russos se inspiraram?

(   ) Liberalismo / Adam Smith 
(   ) Socialismo / Karl Marx

7. O líder dos bolcheviques era:

a) Vladimir Putin 
b) Rosa de Luxemburgo 
c) Vladimir Lênin
d) Aleksander Kerensky

8. A partir da Revolução de 1917 o governo russo deixou de ser uma monarquia e tornou-se uma república.

(  ) Verdadeiro 
(  ) Falso

9. A Nova Política Econômica (NEP) adotada no governo de Lênin propôs...

a) O retorno da economia nas bases do capitalismo.
b) radicalizou os primados do socialismo, concentrando as riquezas apenas na Nobreza. 
c) Permitiu que as empresas estrangeiras se instalassem livremente no país. 
d) Flexibilidade para a economia, sempre sob a orientação do Estado.

10. No governo de Stálin a U.R.S.S. tornou-se uma potência econômica e militar. Entretanto, o regime stalinista também ficou reconhecido como:

a) Um Estado Totalitário, que exercia repressão sobre as pessoas e o controle da economia.
b) Um Estado liberal que permitia liberdade de expressão a todos. 
c) Um regime democrático favorecendo as garantias e liberdades individuais dos cidadãos. 
d) Uma ditadura do proletariado, na qual os sovietes governavam em nome do povo.


Quantas questões você acertou?

Deixe suas respostas aqui embaixo 👇🏻, nos Comentários. 

29.6.13

A Copa e os anos de chumbo no Brasil


Em 1969 o Brasil era governado pelo general Emílio Garrastazu Médici, cujo mandato durou até 1974.

Vivíamos sob a ditadura implantada pelo regime militar desde o golpe de Estado em 1964, mas o período de governo do general Médici é apontado, por grande parte dos historiadores, como o período de maior repressão policial contra os opositores do regime.
Protestos e  manifestações eram duramente reprimidas pela polícia do governo.
O general Médici pertencia ao setor mais radical dos militares, que defendiam o enrijecimento do governo ditatorial. Portanto, não toleravam a atuação da oposição, prendendo e torturando as pessoas que se opunham ao governo.

Sob o governo Médici a economia brasileira crescia mais de 10% ao ano, acompanhando o processo de crescimento da economia mundial. O "milagre econômico brasileiro", como ficou conhecido aquele momento histórico, foi possível devido aos investimentos estrangeiros no país, aumento das exportações, principalmente de produtos agrícolas, e ampliação da oferta de empregos.
O crescimento econômico gerou bem-estar e assegurou o poder aquisitivo da classe média, criando um cenário favorável à ditadura. Enquanto as pessoas usufruíam do milagre econômico, o governo esmagava a oposição e exercia forte controle sobre a imprensa, manipulando a opinião pública a seu favor.

Com os auspícios do Ato Institucional número 5, decretado em 1968, um instrumento legal que concedeu poderes ilimitados ao Presidente da República, foi possível silenciar a oposição, promovendo prisões ilegais, torturas e censura à imprensa nacional.





Em 1970, a seleção brasileira de futebol conquistou o tricampeonato mundial, na Copa realizada no México. O presidente Médici dizia ser um apaixonado por futebol, frequentava estádios e chegava até a opinar sobre a escalação ideal da seleção.
A seleção tricampeã mundial em 1970 contava com astros, como Pelé, Rivelino, Tostão, Gérson etc. 

O governo Médici, sabendo o quanto era forte a influência do futebol sobre as massas populares, aproveitou aquele momento de celebração da conquista mundial para divulgar uma intensa propaganda do Regime Militar.
Carlos Alberto Torres (capitão da seleção) e o General Médici seguram a taça  Jules Rimet
A euforia com a conquista da Copa e com o futebol espetacular apresentado pelo time de Pelé e Cia foram tão grandes que a massa popular "esqueceu", temporariamente, do terror de viver numa ditadura militar.

Embalados pelo som do hino composto para a seleção, que foi amplamente difundido pela imprensa, rádio e canais de televisão, o povo cantarolava: 


Noventa milhões em ação
Pra frente Brasil
Do meu coração

Todos juntos vamos
Pra frente Brasil
Salve a Seleção

De repente é aquela corrente pra frente
Parece que todo o Brasil deu a mão
Todos ligados na mesma emoção
Tudo é um só coração! (Pra frente Brasil (Miguel Gustavo, copa de 1970)


A música-tema da Seleção brasileira exaltava o patriotismo e a união em prol do futebol. A letra e a melodia, de maneira simples, alegre e cativante, era um retrato do contexto otimista do país, fruto do crescimento econômico e da esperança de assistir a um belo espetáculo de futebol. Os publicitários a serviço do governo queriam transmitir ao povo que o Brasil era invencível, tanto no futebol quanto nos aspectos político e econômico. Desse modo, o governo militar procurava legitimar sua existência perante a população. (RIBEIRO apud MARIUZZO. Disponível em http://www.univesp.ensinosuperior.sp.gov.br/preunivesp/116/pra-frente-brasil-copa-do-mundo-e-ditadura-no-brasil.html acesso em 29 jun. 2013).

A propaganda oficial relacionava a vitória da seleção brasileira à conjuntura da política e da economia brasileira. Tamanha publicidade rendeu grande popularidade ao general Médici, apesar de seu governo ter sido marcado por grande violência e supressão dos direitos individuais, coletivos e políticos dos cidadãos brasileiros.
Um período terrível de nossa História, no qual o governo tentou escamotear suas mazelas e práticas truculentas atrás da exuberância do futebol brasileiro, que atingiu seu ápice com a conquista Mundial em 1970.
Pelé comemora a vitória com Jairzinho.

23.6.13

Tornando o seu Dia mais especial...

O aniversário é uma data marcante em nossas vidas. Nesse dia único e feliz a ornamentação é essencial para recobri-lo com mais amor e alegria!

Recebemos amigos, familiares e pessoas queridas para celebrar conosco o maior milagre da natureza - a Vida. Portanto, uma boa recepção torna a acolhida um momento inesquecível, marcante para nós e para aqueles que recebemos e com quem queremos partilhar os melhores sentimentos.

Pensando nessas datas e em outras ocasiões especiais, Camila e sua equipe disponibilizam muita Arte para fazer de sua Data algo surpreendente, aconchegante e divertido!

Lembrança de mesa - infantil.


Confira sua página no Facebook, lá tem mais fotos e os telefones para contato. Camila atende Leopoldina e região. Faça sua festa aqui, a nossa garantia é a sua alegria!

18.6.13

A Revolução brasileira (2013-2014)

Estamos vivendo um momento histórico no Brasil.

Não por estarmos recebendo a Copa das Confederações, evento que antecede a atração principal - a Copa do Mundo, mas sim pelas sucessivas manifestações populares que têm ocorrido em todo o território Nacional.

Os manifestos estão, inteligentemente, aproveitando o poder da internet e o momento em que os olhos do Mundo estão voltados para o Brasil, para descerrar as cortinas e mostrar a todos as desigualdades  e o  abandono das questões sociais por parte dos governos. 
Cerca de 50 mil manifestantes protestando no centro de São Paulo (18/06/13)
Engana-se quem acredita que os protestos populares estão restritos às capitais brasileiras. A revolta do povo é geral, está se espalhando rapidamente pelo interior do país. Aqui mesmo, no interior de Minas Gerais, na pequena e calorosa Leopoldina, estudantes, trabalhadores e lideranças políticas estão organizando manifestações populares, a princípio sem cunho partidário. O clima de revolta já pode ser sentido em todas as partes.

Hoje (18/06) pela manhã, enquanto estava lecionando para uma turma do 9º ano do Ensino Fundamental - o conteúdo era a Revolução Russa - fui surpreendido pelos estudantes, que interromperam minha aula com intervenções revoltadas sobre os altos impostos que pagamos, a saúde precária no município e a Educação sem boas condições materiais e estruturais.
Eles começaram a debater sobre a insatisfação popular, a qual está manifesta nos noticiários, do povo contra os governos, contra a desigualdade, contra a opressão, contra a corrupção política e empresarial e, claro, contra a falta de prioridades dos dirigentes do Brasil, que preferiram gastar bilhões na Copa, em modernos estádios, a investir na Educação, Saúde e Segurança públicas. Revoltante, de fato...

Fiquei surpreso e ouvi atentamente as intervenções dos estudantes. Uma de nossas alunas disse que irá preparar um cartaz e o levará na manifestação local (prevista para o dia 22/06, no centro da cidade), com os seguintes dizeres:

"Quando seu filho ficar doente, leve-o para um estádio de futebol."

O que dizer a respeito disso? Senão dar os parabéns a estes alunos de 14 anos, que começam a despertar a consciência de vida coletiva e a perceber o quanto são fundamentais os direitos sociais!

Os estudantes também não deixaram de destacar as vaias que a Presidenta, Dilma Rousseff, recebeu durante a abertura da Copa das Confederações. Analisamos o caso e chegamos à conclusão de que aquelas vaias não foram para a Dilma ou para o PT, mas sim para todos os políticos brasileiros de modo geral, representados, naquela ocasião, pela Presidenta da República. 
A Presidenta em breve discurso, no dia 15/06/2013, em Brasília.
Aproveitei a aula e a empolgação dos estudantes para falar da importância dessa luta, que começou com reivindicações pontuais contra o aumento do valor das passagens no transporte público, mas está adquirindo proporções maiores. A luta agora não é só por preços baixos no transporte, essa luta coincidiu com outras, como a busca pelos direitos à educação, saúde, segurança, os direitos indígenas sobre a terra, a cidadania e a Liberdade.

Apresentamos aos alunos alguns dados de nossa História recente acerca de manifestações populares e percebemos que algo parecido com o que ocorre agora não acontecia no Brasil desde 1992.
Em 1984, vivíamos numa Ditadura Militar e o povo foi às ruas na campanha "Diretas já", exigindo eleições diretas para a Presidência da República e o fim do regime militar.
O povo foi às ruas exigir eleições para presidente e o fim da ditadura militar (1984).

Em 1992, tivemos outro movimento de massas, o protesto popular a favor do impeachment do presidente Fernando Collor de Mello, que naquela época estava envolto num esquema de corrupção.
Estudantes - chamados de caras-pintadas por usarem as cores verde e amarelo nos rostos - fazem passeatas exigindo  o fim do governo Collor (1992).

No debate em nossa sala de aula, os alunos levantaram questionamentos importantes, a saber: "Estamos vivendo um momento histórico?" e "Esses protestos vão constar nos próximos livros de História?"

Minha resposta para essas brilhantes perguntas foi um "sim", pois estamos assistindo a um momento histórico que, sem dúvida, deverá constar nos futuros livros didáticos da disciplina. Tais movimentos estão cobertos de legitimidade, afinal nos parece que os manifestantes estão clamando por dignidade. Essa população brasileira, sofrida, insatisfeita, cansada de esperar por melhoras, resolveu gritar, tomar as ruas e falar alto, mais alto que os cassetetes, o trotar da cavalaria e os sons dos disparos dos fuzis e das escopetas utilizadas por uma truculenta Polícia, que tenta desesperadamente silenciar a voz do povo.  Os milhões de cidadãos que ocupam as vias públicas estão desconstruindo a ideia de que o povo brasileiro é pacífico, que aceita tudo que "vem de cima" de forma cordial. A população acordou, se cansou dos problemas sociais, há anos mal resolvidos, e decidiu lutar.
Manifestações populares na História recente do Brasil.

Há um ditado popular que apregoa que a voz do povo é a voz de Deus. Não tem como estes governos, seus órgãos de imprensa e seus policiais silenciarem o povo, tampouco conseguirão reprimir sua vontade.
A paciência do povo brasileiro atingiu o limite. Será que a panela social,  repleta de contradições, irá explodir?

Estamos vivendo, quem sabe, uma Revolução... Uma revolução que, historicamente, tanto nos fez falta. Tivemos inúmeros exemplos na História mundial de lutas contra a opressão, do povo se rebelando contra seus opressores (as elites, os governantes), como a Revolução Francesa, em 1789, e a Revolução Russa em 1917. Contudo, essas lutas também são marcadas pela intolerância e pela violência. Nelas, as mudanças políticas e sociais foram conquistadas sob o custo de muito derramamento de sangue.
Liberdade, Igualdade e Fraternidade era o lema do povo que lutou na Revolução Francesa (1789).

Portanto, lembramos a todos que essa Revolução Brasileira (iniciada em 2013 e que vai, provavelmente, se estender até o ano de 2014) deve ser pacífica, em conformidade com o direito previsto na Constituição Federal:

XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

Por fim, uma estudante da classe disse que os resultados desses protestos têm que refletir nas próximas eleições, para provocar mudanças na sociedade. Tomara que ela esteja certa. Acreditamos nisso. Esperamos melhoras, esperamos que os dirigentes ouçam e assimilem atentamente o recado que o povo está transmitindo para o país e para o Mundo.

Concluímos com uma reflexão de que a melhor opção é votar em candidatos comprometidos com os direitos sociais e com a transformação necessária de nosso pais. Os alunos alegaram ser difícil descobrir quem é o político bom ou ruim. Por isso devemos escolher com cautela, conhecer a biografia do candidato, saber se ele tem efetivo envolvimento com o bem-estar da população ou se é apenas um aproveitador, que caminha ao lado do povo para sair bem na foto, ganhar votos, se eleger e depois governar contra os interesses de seus próprios eleitores.

Todo cuidado é pouco. Mas o recado está dado, está aí em todos os jornais, está nas principais ruas das capitais e das demais cidades brasileiras. Resta agora para os atuais dirigentes políticos e também para aqueles que aspiram aos cargos de administradores públicos ouvirem o clamor das ruas, mudarem suas posturas e tomarem as medidas que atendam aos anseios da maioria. Isso é Democracia. 

12.6.13

Futebol: Guerra e Paz



Artilharia...

Ataque e...

Defesa.

Talvez você esteja se perguntando o que esses palavras e imagens tem haver com futebol. A resposta para sua pergunta é... tudo!
Pois os conceitos militares, tais como artilharia, ataque e defesa foram apropriados pelos desportistas, que aplicaram os conceitos de guerra na formação do esporte, que hoje encanta e seduz milhões de espectadores ao redor do Mundo.

Os termos bélicos presentes em todo o futebol, desde o estrategista (treinador da equipe) até o local onde se pratica o jogo, o campo de "batalha" (lugar de disputa da partida), pode ser justificada devido aos constantes conflitos políticos e militares dos séculos passados. Os ingleses, considerados os criadores do futebol moderno, estavam envolvidos em constantes batalhas contra as nações rivais. 
Os conflitos, entretanto, não impediram que o esporte se difundisse pela Europa no século XIX, onde ele encontrou um palco de tensões entre as potências imperialistas europeias, sedentas por conquistas territoriais e áreas de influência, na África e no restante do Mundo.

No início do século XX o futebol teve um grande desenvolvimento. Em 1904 surgiu a FIFA para organizar campeonatos e competições internacionais entre clubes e seleções dos países.
Mas, entre os caminhos do futebol no século passado, estavam as duas grandes Guerras Mundiais, nos anos de 1914-1918 e 1939-1945. O resultado dessas guerras foram cerca de 59 milhões de pessoas mortas em nome da intolerância e da ganância dos líderes mundiais.

Guerra = catástrofe.

Todo esse contexto beligerante vivido pelo Mundo, sobretudo pelo continente europeu, influenciou diretamente a cultura futebolística, que apesar de ser um esporte adotou o rigor das normas militares, como por exemplo o uso de uniformes, a disciplina, os treinamentos físicos, além dos conceitos estratégicos do jogo, como o ataque e a defesa.

Fora as metáforas bélicas existentes no futebol, essa modalidade esportiva tem como um de seus principais objetivos sociais promover a alegria, a confraternização entre os povos e disseminar a paz. Claro, que nem sempre é isso que ocorre. Já vimos em diversas partes do Mundo   incontáveis mostras de violência e manifestações de ódio e racismo relacionadas ao futebol. Mas esse será assunto de uma futura postagem.

Concluiremos esse post com um exemplo da força e da influência do futebol sobre a paz.
No ano de 2004 o Haiti, um dos países mais pobres do continente americano, passava por grandes dificuldades políticas, econômicas e sociais.
O país estava destruído por desastres naturais e  uma onda de violência, marcada por saques e assassinatos.
A agitação social transformou-se numa guerra civil. E o presidente do país renunciou ao cargo, em fevereiro de 2004, após ter a capital cercada por guerrilheiros armados.

Para conter a violência e levar ajuda humanitária ao Haiti, a ONU interviu e enviou uma Missão de paz ao país, liderada por militares brasileiros.
Tropas internacionais estão auxiliando o Haiti a obter estabilidade política e social.

Violência, falta de emprego, habitação e saneamento precários, além de miséria, fome, sofrimento e ausência de esperança. Essa era a dura realidade povo haitiano. (Aliás, o quadro atual do país não é lá tão diferente do que  fora num passado próximo).

O que poderia reverter essa caótica situação?
Foi convocada a Seleção Brasileira, que em 2004 encantava a todos com o mais exuberante futebol do Mundo, para desembarcar no Haiti.
A seleção, naquela época, desfilava nos campos com craques do nível de Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Roberto Carlos. Eles eram reconhecidos internacionalmente devido ao seu talento e alegria com a arte da bola. Por isso, um jogo entre o time mais importante do Mundo contra a seleção do Haiti seria uma grande atração para o povo daquele país.


A missão do Brasil não era vencer, mas sim trazer alegria e um pouco de esperança para os haitianos, por pelo menos um dia. O jogo também tinha contornos diplomáticos, servindo para melhorar as relações internacionais entre os dois países, e contribuir para que o povo haitiano aceitasse a presença de tropas militares da ONU, que eram comandadas por generais brasileiros, sem muitos questionamentos.

A Seleção canarinho chegou a Porto Príncipe, capital do Haiti, no dia do jogo, 18 de agosto de 2004, para disputar uma partida amistosa contra o time do país. 

Os jogadores brasileiros seguiram do aeroporto para o estádio em carros blindados da ONU e foram ovacionados pela desesperada multidão haitiana, que tentava ver de perto os ídolos do futebol.
Jogadores do Brasil percorreram as ruas de Porto Príncipe em carros blindados.

O resultado do jogo entre as duas seleções foi o que menos importou, o Brasil venceu por 6 a 0, com facilidade e deu show, mas os haitianos não se entristeceram com a goleada sofrida (um fato previsível).

Pelo menos naquele dia, uma parte do povo do Haiti se esqueceu das tragédias naturais e sociais em que estavam mergulhados. Por algumas horas daquele dia o Haiti "parou", alegria do Futebol preencheu o espaço da violência e do sofrimento do povo.  

Aquela partida de futebol não resolveu os problemas políticos do Haiti e nem  alimentou a população da Ilha, mas pode ter ajudado o povo a recuperar sua autoestima e a ter um pouco mais de esperança, mesmo com um horizonte tão conturbado.

Os sorrisos nos rostos dos haitianos, por ver Ronaldo, Ronaldinho, Roberto Carlos e outros grandes atletas demonstrando seu talento, foi um acalento para corações famintos e desesperançosos. Dificilmente, esses momentos de felicidade serão esquecidos da História do Futebol e do Haiti.
Jogadores das seleções do Brasil e do Haiti posam para a foto antes do jogo.


Essa foi, sem dúvida, uma das mais espetaculares goleadas do Futebol brasileiro em sua História recente.

Assista ao vídeo abaixo, que mostra mais detalhes sobre a estada da seleção brasileira no Haiti, em 2004. (EMOCIONANTE).

9.6.13

Sabe tudo sobre a Conjuração Mineira?


Teste seus conhecimentos sobre o assunto, colocando as palavras na ordem correta no jogo abaixo!

Como jogar:
Clique com o botão esquerdo do mouse sobre as palavras, pressione e as arraste para a posição desejada.

Clique sobre "HINT" para ler uma dica.

Após montar sua palavra, clique sobre "CHECK" para receber seus pontos e seguir para o próximo desafio.

Boa diversão!


7.6.13

O Futebol, a Copa e a História



Estamos há pouco mais de um ano para recebermos a Copa do Mundo no Brasil.

O futebol é um dos esportes preferidos da população brasileira, e uma das modalidades mais populares em todo o Mundo, afinal o planeta é uma "bola".

Eu, assim como boa parte dos demais brasileiros, também adoro futebol. Tive a felicidade de acompanhar espetáculos futebolísticos incríveis proporcionados por grandes craques, tais como Romário, Bebeto, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho e diversos outros nem tão talentosos quanto os citados, mas bem melhores dos que os atuais titulares da Seleção Brasileira. Há pouco tempo atrás os jogadores brasileiros e a seleção canarinho eram protagonistas no Mundo do Futebol, mas atualmente a "bola" do Brasil está bem murcha.

A seleção não empolga, não vence e não convence... Mas a Copa está chegando e vai ser no Brasil. 
Nosso Blog como está atento aos grandes acontecimentos do país, não pode deixar de abordar o tema Copa do Mundo. Não queremos discutir o futebol  do ponto de vista tático e técnico, mas sim abordar a cultura e a mobilização social que envolvem esse esporte.

Portanto, iremos preparar "posts" destacando a relação do esporte com a política, a economia, a sociedade e a cultura dos povos, especialmente o brasileiro.


Então comecemos a Copa 2014 visualizando as cidades que irão receber as partidas internacionais e suas respectivas Arenas:
Acima temos as cidades selecionadas para a Copa.

Arena Amazônia - Manaus (capacidade: 42.337 lugares)


Estádio Castelão - Fortaleza (64.846 lugares)


Estádio das Dunas - Natal (42.086 lugares)

Arena Pernambuco - Recife (44.248 lugares)


Arena Fonte Nova - Salvador (48.747 lugares)

Arena Pantanal - Cuiabá (42.968 lugares)


Estádio Nacional de Brasília - Brasília (70.064 lugares)


Estádio Mineirão - Belo Horizonte (62.547 lugares)


Estádio do Maracanã - Rio de Janeiro (76.804 lugares)


Arena de São Paulo - São Paulo (65.807 lugares)

Arena da Baixada - Curitiba (41.456 lugares)


Estádio Beira-Rio - Porto Alegre (48.849 lugares)



PERGUNTA: Você observou atentamente o Mapa do Brasil? Você sabe qual região do país tem o maior número de cidades sedes de jogos da Copa? Qual região tem o menor número de cidades sedes?
Faça um ranking listando as cinco regiões e suas respectivas cidades para facilitar sua descoberta! Deixe sua resposta em "comentários".

Aguarde o próximo post, enquanto ele não chega fique com show do Fuleco, o mascote oficial da Copa de 2014!



Site oficial da Copa do Mundo - FIFA

Portal do governo do Brasil sobre a Copa 

3.6.13

O período Napoleônico

Napoleão Bonaparte (1769 - 1821) foi um grande personagem da História da França, da Europa e do Mundo Ocidental.

Enquanto esteve no poder, como Imperador da França, foi um tormento para as antigas monarquias europeias, destronou reis, afugentou outros de seu trono, caso da família real portuguesa que deixou seu país para vir para o Brasil, suas ações repercutiram até aqui na América, desencadeando ou influenciando a revolta dos colonos contra o domínio luso-espanhol.

Muitos historiadores admitem que foi a vinda da família real portuguesa para o Brasil, em 1808, que deu início ao processo de nossa independência. Podemos acreditar então, que se não fosse por Napoleão, provavelmente, o Brasil continuaria sendo, por mais alguns anos, uma colônia de Portugal.

Que tal estudarmos mais um pouco do período Napoleônico? O slide abaixo trás um resumo sobre essa época, os feitos e consequências das atitudes de Bonaparte. Boa leitura!




Você leu o slide com atenção? Se a resposta for sim você merece um prêmio. Vai ganhar um  "chapéu de Napoleão"!


Calma, não estamos falando desse chapéu. Nos referimos a este aqui debaixo:


Com chocolate e coco... delicioso!

Quer saborear essa iguaria? Então anota aí a receita, e prepare essa delícia aí na sua casa! Se estudou tudo, você merece, parabéns!