Hernán Cortés, navegador e militar espanhol, foi enviado à Península de Yucatán em 1517 após o o governador de Cuba, Diego Velásquez, ter ouvido rumores sobre uma terra riquíssima em metais preciosos e mercadorias.
Cortés reuniu pouco mais de 500 homens, cavalos, pólvora, canhões e armas de fogo, e seguiu para a região desconhecida. Ao chegar na Península conheceu a nativa Malintzin ou Malinche, uma mulher que vai ter um papel decisivo na conquista do México.
Malinche sabia falar nauatle, a língua dos astecas, e aprendeu o idioma espanhol. Com isso, tornou-se tradutora e também amante de Cortés, com quem teve um filho chamado Martín Cortés. Além de tradutora, Malinche forneceu informações importantes aos espanhóis sobre a cultura s is costumes dos astecas.
Cortés firmou alianças com outras tribos da região que viviam insatisfeitas com o domínio asteca e os pesados tributos que eram exigidos. O militar espanhol também tomou conhecimento sobre a localização de Tenochtitlán, a rica capital asteca, governada pelo imperador Montezuma II.
Em 1519, Cortés chegou às portas de Tenochtitlán, a cidade que deixou o conquistador espanhol maravilhado com a beleza arquitetônica e a sofisticada engenharia aplicada na construção de canais, aquedutos, templos e palácios.
"O mercado de Tenochtitlán é uma grande praça toda cercada de pórticos e maior que a de Salamanca. Só posso dizer que na Espanha não há nada de comparável. Essa cidadeera a coisa mais bela do mundo". (Trecho de Carta enviada ao Rei da Espanha por Cortés, século XVI).
Tenochtitlán fora construída no século XIV, sob uma ilha no lago Texcoco, e era o orgulho dos Mexicas, outro nome pelo qual os astecas ficaram conhecidos. Estima-se que não menos de 200 mil pessoas viviam na cidade, números que superavam os habitantes de cidades europeias, como Roma, Paris e Sevilha à mesma época!
Cortés foi recebido pelo imperador asteca, Montezuma, o qual acabou aprisionado pelos espanhóis.
Ilustração representando Cortés e Montezuma. |
Sob as ruínas da antiga capital asteca, Cortés construiu outra cidade, chamada de Nova Espanha, atualmente, Cidade do México.
Apesar da destruição do Império asteca, seu idioma ainda é falado por milhões de mexicanos até os dias atuais e a cultura asteca segue sendo um componente importante da história e da identidade nacional do México.
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