2.4.23

Hernán Cortés e a conquista do Império Asteca

Hernán Cortés, navegador e militar espanhol, foi enviado à Península de Yucatán em 1517 após o o governador de Cuba, Diego Velásquez, ter ouvido rumores sobre uma terra riquíssima em metais preciosos e mercadorias.


Cortés reuniu pouco mais de 500 homens, cavalos, pólvora, canhões e armas de fogo, e seguiu para a região desconhecida. Ao chegar na Península conheceu a nativa Malintzin ou Malinche, uma mulher que vai ter um papel decisivo na conquista do México.

Malinche sabia falar nauatle, a língua dos astecas, e aprendeu o idioma espanhol. Com isso, tornou-se tradutora e também amante de Cortés, com quem teve um filho chamado Martín Cortés. Além de tradutora, Malinche forneceu informações importantes aos espanhóis sobre a cultura s is costumes dos astecas. 

Cortés firmou alianças com outras tribos da região que viviam insatisfeitas com o domínio asteca e os pesados tributos que eram exigidos. O militar espanhol também tomou conhecimento sobre a localização de Tenochtitlán, a rica capital asteca, governada pelo imperador Montezuma II.


Em 1519, Cortés chegou às portas de Tenochtitlán, a cidade que deixou o conquistador espanhol maravilhado com a beleza arquitetônica e a sofisticada engenharia aplicada na construção de canais, aquedutos, templos e palácios. 

"O mercado de Tenochtitlán é uma grande praça toda cercada de pórticos e maior que a de Salamanca. Só posso dizer que na Espanha não há nada de comparável. Essa cidadeera a coisa mais bela do mundo". (Trecho de Carta enviada ao Rei da Espanha por Cortés,  século XVI).

Tenochtitlán fora construída no século XIV, sob uma ilha no lago Texcoco, e era o orgulho dos Mexicas, outro nome pelo qual os astecas ficaram conhecidos. Estima-se que não menos de 200 mil pessoas viviam na cidade, números que superavam os habitantes de cidades europeias, como Roma, Paris e Sevilha à mesma época!

Cortés foi recebido pelo imperador asteca, Montezuma, o qual acabou aprisionado pelos espanhóis. 

Ilustração representando Cortés e Montezuma.

Seguiu-se um sangrento embate entre os dois povos. Os espanhóis receberam mais reforços e deixaram os astecas cercados, muitos nativos morreram de fome, sede e pelas doenças trazidas pelos conquistadores espanhóis. Os templos dos astecas, considerados locais profanos, foram destruídos e, em 1521, os espanhóis completaram o domínio sob Tenochtitlán. 

Sob as ruínas da antiga capital asteca, Cortés construiu outra cidade, chamada de Nova Espanha, atualmente, Cidade do México. 

Apesar da destruição do Império asteca, seu idioma ainda é falado por milhões de mexicanos até os dias atuais e a cultura asteca segue sendo um componente importante da história e da identidade nacional do México.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo comentário.