17.12.20

Para 2021 eu quero...

Olá! Essa é minha chave Pix: 325cd79f-5e4c-443f-9297-b055894ab986. Use ela para me enviar pagamentos em qualquer horário, sem taxas.

Os alunos do Colégio Estadual Independência responderam assim:



Eu gostei e você? 

15.12.20

Férias, descanso e vacina!

O ano letivo de 2020, o ano da pandemia, aproxima-se do fim. Ao longo do ano em curso, com a necessidade do isolamento social, recorremos ao ensino remoto, uma ferramenta extraordinária, que nos permitiu explorar novas formas de ensinar e de aprender. Entretanto, o ensino à distância evidenciou, se é que possível, as gritantes desigualdades sociais. Muitos estudantes não conseguiram acessar as atividades online, por falta de recursos, equipamentos e internet. Cabe ao Estado atender, por meio de políticas públicas, àqueles que, por sua condição socioeconômica, não conseguiram participar das atividades pedagógicas no ambiente virtual.

Agora, nós queremos é férias, descanso e relaxamento, não para viajar e promover aglomeração, pois, para isso, já tem gente irresponsável suficiente, mas para seguir com o isolamento social e os devidos cuidados para evitar a doença - covid19.

Também queremos a vacina! A maioria da população brasileira deve querer o mesmo. Somente depois da imunização devemos pensar em flexibilização, com responsabilidade e com cuidado com a saúde e a vida das pessoas.

Boas férias e boas festas para todos!  




11.12.20

País sem rumo e sem presidente

Um estadista ou um governante sério, comprometido com o bem-estar público, visitaria um hospital e seria o exemplo de respeito e solidariedade à nação. 

Olha onde o presidente do Brasil está! 


Comporta-se como um idiota, um moleque.  Não dá para escrever nada sobre este sujeito sem ojeriza, por isso escrevo pouco e paro por aqui.


9.12.20

Brasil: o campeão das contradições e da desigualdade

Não é segredo para ninguém que o Brasil é um dos países com a maior desigualdade social em todo o mundo. Isso significa que poucos abastados se apropriam da maior parte da renda, enquanto a menor fatia do bolo tem que ser dividida entre a maioria da população. O pior é que temos "representantes do povo" eleitos para trabalhar pelos nossos interesses, entretanto, mantém o atual modelo econômico intocável, favorecendo a desigualdade e os mais ricos, em detrimento do povo pobre e necessitado.

Uma das formas de se combater a desigualdade por meio de políticas públicas eficazes é a adoção da tributação progressiva, justa e eficiente. Nela, quem têm mais paga mais, e paga menos os que possuem menos. Isto é justiça. Dessa forma, o Estado pode incrementar a arrecadação e investir mais em saúde, educação, segurança e infraestrutura. Em diversos países do mundo a tributação é progressiva, como na França e nos EUA, por exemplo. 

Mas nosso sistema tributário é perverso, um dos mais retrógrados do mundo. Aqui, a classe trabalhadora é a que paga mais impostos e ajuda a sustentar a minoria privilegiada. Por isso, os ricos acabam ficando mais ricos e sempre faltam recursos para as escolas e hospitais públicos...

Está chegando o momento de pagar o IPVA, ocasião na qual a desigualdade entre trabalhadores e os muito ricos fica bastante realçada, segundo as regras tributárias em vigor. Observe as imagens abaixo:




Se os ricos que possuem jatos, iates e lanchas pagassem impostos sobre esses bens, estima-se que o Brasil poderia arrecadar cerca de 5 bilhões de reais por ano. Haveria mais dinheiro para investir na redução da desigualdade.

Você acha que o Brasil prec
isa de uma reforma tributária progressiva? Cobre essa medida dos seus candidatos e dos deputados em que você votou. 

Reforma Tributária justa, já!

21.11.20

Trabalho sobre Qualificação Profissional

A busca por qualificação profissional deve ser uma constante para quem quer entrar e se manter no mercado de trabalho.

O tema foi objeto de estudo nas aulas de Intervenção e Pesquisa, com o 3° ano do Ensino Médio do CIEP 280. Em uma das atividades, os alunos tiveram que elaborar infográficos, combinação de elementos textuais e imagéticos com a finalidade de organizar e facilitar a exposição de ideias e conhecimento. 

O trabalho abaixo foi profuzido pelas da turma 3001. Elas utilizaram, além de sua criatividade e talento, informações do texto-base sugerido na aula e o aplicativo Canva para criar um infográfico. Merecem nota 10, concordam? 

Mais infográficos sobre qualificação profissional!






12.11.20

Cerol não é legal: arte e expressão

No projeto "Cerol não é legal" da turma 2002, fizemos uma releitura da pintura "Meninos soltando pipa", de Cândido Portinari (1903-1962).



Curiosidade: a pintura original foi leiloada em 2013, em Nova Iorque, por 1,4 milhão de dólares! O quadro foi pintado em 1943.

Os alunos e alunas usaram a criatividade e o talento para fazer a releitura manual ou usando recursos digitais. O resultado final foi este:







8.11.20

O que fazer no dia 15 de novembro?

Na semana que vem vamos escolher vereadores e prefeito para nossa cidade.

Já escrevemos anteriormente que, neste pleito, sobram candidatos e escasseiam ideias e projetos palpáveis para o desenvolvimento econômico e social de Leopoldina. 

Na eleição presidencial de 2018, a maioria dos eleitores leopoldinenses disse NÃO ao Bolsonaro e a seu projeto liberal-conservador. Agora, se os mesmos eleitores mantiverem a coerência não votarão no grupo bolsonarista e nos candidatos que negam a política, a ciência e a democracia.

O não ao Bolsonaro não significa sim ao lulopetismo corrompido que empurrou o nosso país para o precipício, provocando crise econômica, aumento da desigualdade social e a manutenção do pior modelo tributário do mundo (onera a classe trabalhadora e favorece os mais ricos).

Que Deus e a razão abençoem a todos os leopoldinenses para escolher os representantes políticos com sabedoria, isolando os malandros, falsos-profetas, aproveitadores e fracassados na vida que tentam, através dos benefícios dos cargos eletivos, obter alguma ascensão social. 

5.11.20

Projeto "CalçaCarmo" recebe o apoio da Senadora Mara Gabrilli

A Senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) enviou um vídeo para os alunos da turma 2002, do CIEP 280, responsáveis pelo projeto "CalçaCarmo: por um caminhar seguro".


O projeto já foi encaminhado para a Câmara dos
Vereadores e para a prefeitura do Carmo-RJ. Agora aguardamos a execução das melhorias nas ruas e no calçamento no entorno da escola.
A Senadora Mara Gabrilli é um ícone da luta a favor da acessibilidade e da democratização dos espaços públicos. Graças aos seus esforços, o cuidado com as calçadas tornou-se uma responsabilidade do poder público nos municípios.

Muito obrigado pelo apoio, Senadora Mara. Parabéns aos alunos da turma 2002 pelo protagonismo estudantil e exemplo de cidadania.

3.11.20

Entrevista exclusiva: Professor Aluizio Alves Filho fala sobre a obra e o legado de Monteiro Lobato

Nesta entrevista, o blog "Acrópole - História & Educação" traz uma conversa com o professor e cientista político Doutor Aluizio Alves Filho sobre a polêmica questão do racismo na obra de Monteiro Lobato.

Professor Aluizio atuou em todos os níveis de Ensino, lecionou na UFRJ e na PUC-Rio. Possui doutorado pela UNB. É autor de, entre outros, "As metamorfoses do Jeca Tatu: a questão da identidade do brasileiro em Monteiro Lobato" (2003).


Estudioso da obra de Lobato, o professor Aluizio tece considerações relevantes sobre a polêmica que envolve o criador do "Sítio do Picapau Amarelo". Confira!

AC – Professor Aluizio, alguns intelectuais têm restrições a Monteiro Lobato devido à presença de elementos racistas em alguns de seus livros. Que considerações faz a respeito?

AL – Todas as perguntas que Acrópole me faz nesta entrevista estão muito bem formuladas, sendo bastante difíceis de respondê-las nos limites inerentes a uma entrevista em função da complexidade que possuem. São perguntas que têm por denominador comum o debate em torno do pretenso racismo de Monteiro Lobato, questão que   merece uma análise acurada. Inclusive, estou escrevendo um livro sobre o assunto, mas, no momento, respondendo, faço as seguintes considerações, na esperança de que gerem reflexões e motivem pesquisas a respeito.

As considerações que passo a fazer julgo necessárias para poder alicerçar uma resposta consistente não só sobre esta primeira pergunta, mas sobre as quatro. As considerações são referentes à necessidade de situar no tempo a produção de José Bento Monteiro Lobato, nascido em Taubaté em 1882 e falecido na cidade de São Paulo em 1948.

Dito isto, observo que as obras completas de Monteiro Lobato têm várias edições da Brasilense, sendo a última composta por trinta e quatro volumes. São dezessete da literatura adulta e dezessete de literatura infantil, possuindo no conjunto cerca de dez mil páginas. A obra literária adulta é composta por livros com temas variados, entre contos, crônicas, um romance, política, memórias e correspondências. A literatura infantil de Monteiro Lobato, como é bem sabido, conta histórias da turma do Sítio do Pica-Pau Amarelo, histórias que encantaram gerações.      

Monteiro Lobato tornou-se nacionalmente conhecido desde quando, em fins de 1914, publicou, com estrondosa repercussão positiva, os artigos “A Velha Praga” e “Urupês” no “Estado de São Paulo", na ocasião o mais lido e influente jornal brasileiro. Ao longo de sua trajetória pública, política, empresarial e literária, Monteiro Lobato colecionou sucessos, polêmicas, falências e uma prisão ocorrida durante o Estado Novo. Prisão por denunciar a ação de truste norte-americano que visava se assenhorar do petróleo brasileiro, que na ocasião ainda nem começara a jorrar no solo pátrio.

As obras completas de Monteiro Lobato contêm escritos do autor que começaram a ser conhecidos pelo grande público a partir da publicação dos seus citados artigos no jornal “O Estado de São Paulo” em 1914 até a publicação de seu último texto, Zé Brasil (1948). Este título é um panfleto onde saúda Luíz Carlos Prestes e apresenta o homem pobre do campo como uma vítima do coronel Tatuíra. Vale aqui observar que não conheço nenhum texto publicado durante a vida de Lobato que o critique, acusando-o de racista ou de eugenista. Se alguém conhece, solicito o favor de me informar.

Após o falecimento de Monteiro, seu renome e sua boa fama prosseguiram em alta e, em 1982, por ocasião do centenário do seu nascimento, os principais jornais e revistas do país publicaram páginas e mais páginas sobre o acontecimento. Outros meios de comunicação, como estações de rádio e de tevê, seguiram o mesmo caminho, fazendo matérias a respeito; em universidades, eventos e publicações acadêmicas.  Muitos livros sobre Monteiro Lobato vieram a lume em 1982. Os aplausos foram a tônica absolutamente dominante. As críticas, quando haviam, praticamente giravam em torno de um único assunto: o dito antimodernismo de Lobato, questão quase sempre mal discutida.  Questão que tem origem no artigo “Paranoia ou Mistificação?”, publicado originalmente no Estado de São Paulo, em 1917, onde Lobato desanca a exposição da pintora Anita Malfatti, que viria a ser a musa da Semana de Arte Moderna, em 1922.

Em suma, Monteiro Lobato, que estreou no mundo das letras em 1914 e atravessou o século vinte como nome consagrado no campo literário, admirado e respeitado pelas forças progressistas do Brasil por suas tomadas de posição em defesa de causas nacionais, como a saúde pública, a indústria do livro, a educação e o petróleo, nunca foi atacado pelo seu hoje dito e alardeado racismo e eugenismo, coisa que passou a ocorrer com intensidade cada vez maior a partir de 2010.  Sem dúvida, é aqui que reside o xis da questão.

Ocorreu algo em 2010, que comentaremos na continuidade da entrevista, algo que funcionou como gota d’água, provocando radicais mudança nas avaliações, não só da obra, mas da própria imagem de Monteiro Lobato. Ele, que até então era entendido e saudado não só pela qualidade da sua literatura, mas como membro da vanguarda das lutas sociais do povo brasileiro, de repente (2010), passou a ter sua obra desqualificada e sua memória aviltada, dito, por alguns “intelectuais”, tratar-se de mero racista. De que argumentos se valem os que fazem tal desqualificação? Que suporte metodológico os detratores de Monteiro Lobato apresentam e se apoiam? O que de fato ocorreu?  Será que gerações de intelectuais, entre os quais se encontram muitos nomes de primeira grandeza da cultura brasileira, como são Lima Barreto, Oswald de Andrade, Erico Veríssimo, Clarice Lispector, Anísio Teixeira   e Caio Prado Junior, que escreveram altos e invulgares elogios a Monteiro Lobato, não sabiam o que estavam dizendo?  Será que alguém acredita que os citados eram ingênuos ou mal informados?

Postulo que vale a pena, para melhor pensar a cultura brasileira, que se examine e reflita sobre o conjunto de questões ligadas ao fato de o panteão Monteiro Lobato, de repente, ameaçar desabar. No mais, quero deixar claro que os comentários e observações que nesta entrevista faço devem ser entendidos como uma pequena peça de um grande quebra-cabeça em que estou mergulhado na tentativa de ajudar a tentar resolver.         

   

AC – Como avalia a questão racial em Monteiro Lobato e a polêmica a respeito?

AL -   Esta é a pergunta central da presente entrevista. Pergunta   sobre a qual repousa a anterior e também as duas subsequentes, pergunta complexa que, penso, não pode ser respondida com um simples sim ou não, ou seja: sim, Monteiro Lobato era racista, ou não, Monteiro Lobato não era racista.  Mas a considerar pelo que tenho visto, é assim que têm procedido muitos leitores de orelhas de livros que entram no debate a respeito da questão racial em Monteiro Lobato, dando palpites. Vivemos numa época em que, por incrível que pareça, autoridades educacionais desmerecem quem estuda e produz, incentivando que se estude pouco e se palpite muito.



Produto de muita leitura e releituras que tenho da obra de Monteiro Lobato e de outros autores brasileiros, leitura e releituras feitas ao longo de décadas como professor universitário, quando passei lecionando, pesquisando, participando de eventos e escrevendo sobre pensamento social e político brasileiro, creio que adquiri um bom cabedal a respeito para dizer algo bem fundamentado sobre a polêmica e a questão racial em Lobato.

A conclusão mais estrutural a que chego é que esta polêmica, nascida em 2010, quando a notícia que o Conselho Nacional de Educação (CNE) havia determinado que o livro “Caçadas de Pedrinho”, de Monteiro Lobato, por conter elementos considerados como racistas, não fosse mais distribuído nas escolas públicas, ganhou espaço no noticiário dos principais diários do país. A biografia de Monteiro Lobato começou a passar em grande escala por fantásticas manipulações que a deformam inteiramente e de tal forma que não há paralelo com algo ocorrido com nenhum outro autor brasileiro.

Observo que o formato entrevista não contém espaço apropriado e necessário para tratar com profundidade a questão em tela pelas nuances e detalhes que possui. Entrevista é um espaço ideal para chamar a atenção para problemas determinados e é isso que estou aqui procurando fazer e tratar a questão de maneira adequada, como já disse, em estudo minucioso no livro sobre Lobato que estou escrevendo.

AC – A obra de Monteiro Lobato deve ser banida como querem alguns ou adaptada para as escolas de educação básica?

AL - Não sou a favor de uma coisa nem da outra. Não sou a favor de proibi-la nem de castrá-la, via “adaptações”. Quem teria legitimidade para “adaptá-la”? Adaptá-la segundo quais critérios e princípios?  Autorizado por quem? Sou contra censura, pois não combina com liberdade e democracia. A intervenção do estado na cultura, na educação, nas artes e na ciência é sempre desastrosa. Nós, brasileiros, conhecemos bem isso e temos péssimas lembranças a respeito. Quanto à proibição das obras de Monteiro Lobato, não é a primeira vez. Durante o Estado Novo, seus livros foram retiradas de bibliotecas públicas e, acusados de “comunismo”, queimados.

Ao exposto, acrescento que, quando digo que sou radicalmente contra censura, não quero dizer que seja contra que haja seleção de livros para uso nas escolas de educação básica, pois é claro que isto é absolutamente necessário. Entretanto, nada sei dizer a respeito, pois os critérios de tal seleção me parecem uma verdadeira caixa preta onde interesses políticos, econômicos e ideológicos têm mais peso que os didáticos, e os professores não são ouvidos.


AC – Em sua opinião, Monteiro Lobato foi um autor reacionário ou progressista? O que se pode concluir a respeito de seu legado para a cultura nacional?


AL – A respeito, posso dizer o seguinte: não conheço nenhum movimento entendido como reacionário, como por exemplo o integralismo, que evoque Monteiro Lobato entre os seus adeptos. Sobre o seu legado para a cultura nacional,  concluo citando as seguintes expressivas palavras do poeta Carlos Drummond de Andrade, pois dão muito o que pensar: “A lição maior de Lobato é a sua própria e tumultuosa riqueza  humana. Creio mesmo que dentro de vinte anos ele estará incluído  nos manuais de história e cultuado na memória do povo como uma espécie de herói civil da literatura”. 


Leia também o artigo "O racismo em Monteiro Lobato, segundo leituras de afogadilho" (2016).

30.10.20

Projeto: "Cerol não é legal"

A turma do 2° ano do Ensino Médio do CIEP 280, através das aulas remotas do projeto de Intervenção e Pesquisa, começou a trabalhar a importância da conscientização para colocar um fim no uso do cerol. O cerol é usado na linha de pipas, prática perigosa e proibida por lei em nossa cidade (Lei n°. 205, 10 de Outubro de 2019).

Os alunos da sala 2002 elaboraram belos trabalhos alertando sobre os riscos do cerol. Confira um:




29.10.20

Encontro com a obra de Monteiro Lobato

Hoje, dia 29/10, estive reunido com as professoras e pesquisadoras do Grupo "Memórias Literárias: Monteiro Lobato e a formação do Professor Leitor", vinculado à Universidade Federal de Jataí, estado de Goiás. 

Tratamos sobre as metamorfoses no pensamento de Monteiro Lobato sobre o homem brasileiro entre 1914 a 1924, através da análise de seus contos, artigos e livros. 

Foi um momento de muita alegria e aprendizado! Agradeço à professora Ana Paula pelo convite e ao amigo, Dr. Aluizio Alves Filho, pela indicação.


22.10.20

Poemas concretos: projeto CalçaCarmo

Trabalho dos alunos e alunas da turma 2002, 2° ano do Ensino Médio do CIEP 280. Atividade realizada na aula do Projeto de Intervenção e Pesquisa, dia 22 de outubro. 

#CalçaCarmo

1.10.20

Atividades e ações do projeto CalçaCarmo

Hoje, os alunos da turma 2002 do 2° ano do Ensino Médio do CIEP 280, fizeram logotipo, nuvem de palavras e sistematizaram as informações do projeto "CalçaCarmo: por um caminhar seguro". 

Confiram e acompanhem as ações do projeto.






27.9.20

CalçaCarmo: fotos dos problemas identificados no entorno da escola

CalçaCarmo: por um caminhar seguro é o projeto de Intervenção e Pesquisa da turma 2002, 2º ano do Ensino Médio do CIEP 280.

A ideia surgiu após a turma identificar a falta de calçamento, acessibilidade e sinalização como aspectos vulneráveis do entorno da escola.

As fotos abaixo ilustram bem o problema:










Diagnosticado o problema, a turma vem pensando em ideias e possíveis soluções. A primeira ação do projeto já foi realizada: chamar a atenção do poder público, por meio de uma mensagem eletrônica endereçada ao presidente da Câmara dos Vereadores.

Aguardamos uma resposta e na próxima semana trabalharemos com outras ações visando à conscientização da comunidade sobre a importância do assunto!

O que é Globalização?


“A globalização é principalmente um processo de integração global, definindo-se como a expansão, em escala internacional, da informação, das transações econômicas e de determinados valores políticos e morais. Em geral, valores do Ocidente. Herdeira do imperialismo financeiro dos séculos XIX e XX, a globalização ultrapassas as fases anteriores de internacionalização da economia para abranger praticamente todos os países do mundo”.

 

SILVA, Kalina Vamderlei; SILVA, Maciel Henrique. GLOBALIZAÇÃO. In: DICIONÁRIO de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005. p. 169.


A palavra globalização surgiu nas escolas de administração norte-americanas, nos anos 1980, referindo-se à expansão de empresas transnacionais. As empresas transnacionais são aquelas que possuem filiais em diversos países. Como exemplo, podemos citar marcas conhecidas, como a Coca-Cola, Samsung, General Motors, Mc Donald´s, Nike dentre outras.

A Globalização emerge como uma nova fase do Capitalismo após a queda do muro de Berlim, em 1989, e o declínio do Socialismo. 

Queda do Muro de Berlim marcou o triunfo da Democracia Liberal sobre o Bloco Soviético.


A partir daí, houve avanço dos mercados sobre regiões outrora inacessíveis. Empresas expandiram suas atividades e passaram a integrar cada vez mais os territórios e pessoas. A globalização também tinha e tem efeito sobre a cultura e a mentalidade, promovendo os valores Ocidentais e padrões de consumo.


Em 1990, milhares de pessoas compareceram à inauguração da primeira loja do Mc Donald´s  na URSS.


Os defensores da Globalização alegam que ela gera riqueza e desenvolvimento para os países. Porém, esse crescimento econômico tem favorecido principalmente as multinacionais e seus investidores nos países onde elas atuam, provocando aumento da desigualdade e um número cada  vez maior de pessoas desempregadas ou na informalidade.

Assim como o neoliberalismo, política que defende a abertura dos mercados, as privatizações e a redução do papel do Estado, a globalização, econômica e cultural, é parte da nova ordem mundial. Nem a tendência à regionalização, isto é, a formação de blocos regionais unindo países vizinhos, como o Mercosul e a União Europeia, foi capaz de segurar o avanço da economia global.

O fenômeno da globalização é criticado por provocar aumento das desigualdades entre os países centrais e aqueles que estão em desenvolvimento, concentração da riqueza, empobrecimento dos trabalhadores e a tentativa de imposição dos valores e da cultura Ocidental para o restante do mundo por meio da internet e demais meios de comunicação. 



26.9.20

Atividades sobre o Neoliberalismo


Acesse o resumo sobre Neoliberalismo clicando aqui.

Leia os textos e responda as questões:

Texto 1: Efeitos do Neoliberalismo na América Latina

“A adoção do neoliberalismo jogou a América Latina nas profundezas do crasso subdesenvolvimento, periferizando ainda mais as precárias economias e relações societais no sistema-mundo. Neste processo houve uma deterioração das condições sociais de vida com o agravamento da pobreza, do desemprego, da precarização das relações de trabalho, do aumento das desigualdades internas etc. apesar dos recentes avanços em termos de redução da pobreza e da indigência”.

PETRY, Almiro. 2008. p. 23. Disponível online em: <http://www.projeto.unisinos.br/humanismo/al/neoliberalismo.pdf> Acesso em 14 set. 2020.

Texto 2: Milton Friedman trata sobre a relação entre o Mercado (Economia) e o Governo (Política)

“Enquanto a liberdade efetiva de troca for mantida, a característica central da organização de mercado da atividade econômica é a de impedir que uma pessoa interfira com a outra no que diz respeito à maior parte de suas atividades. O consumidor é protegido da coerção do vendedor devido à presença de outros vendedores com quem pode negociar. O vendedor é protegido da coerção do consumidor devido à existência de outros consumidores a quem pode vender. O empregado é protegido da coerção do empregador devido aos outros empregadores para quem pode trabalhar, e assim por diante. E o mercado faz isto, impessoalmente, e sem nenhuma autoridade centralizada. De fato, uma objeção importante levantada contra a economia livre consiste precisamente no fato de que ela desempenha essa tarefa muito bem. Ela dá às pessoas o que elas querem e não o que um grupo particular acha que devem querer. Subjacente à maior parte dos argumentos contra o mercado livre está a ausência da crença na liberdade como tal. 

A existência de um mercado livre não elimina, evidentemente, a necessidade de um governo. Ao contrário, um governo é essencial para a determinação das "regras do jogo" e um árbitro para interpretar e pôr em vigor as regras estabelecidas. O que o mercado faz é reduzir sensivelmente o número de questões que devem ser decididas por meios políticos - e, por isso, minimizar a extensão em que o governo tem que participar diretamente do jogo".

(Disponível online em: <http://www2.fct.unesp.br/docentes/geo/bernardo/BIBLIOGRAFIA%20DISCIPLINAS%20POS-GRADUACAO/MILTON%20FRIEDMAN/Capitalismo%20e%20Liberdade%20-%20Milton%20Friedman.pdf> Acesso em 16 set. 2020).


1. De acordo com Friedman, qual deveria ser a função do Governo?

2. Destaque e explique o argumento de Milton Friedman para justificar o livre-mercado.

3. Qual texto critica o modelo neoliberal? Sintetize os argumentos utilizados pelo seu autor.


25.9.20

Quem vai se responsabilizar pela destruição no Pantanal?

Parece que alguns dos verdadeiros  culpados responderão à Justiça pelos crimes cometidos contra o Pantanal e o patrimônio natural brasileiro. 






Lugares onde Dr. Irineu Lisbôa (1894-1986) exerceu a medicina como Sanitarista


Cidades e regiões de Minas Gerais onde Dr. Irineu Lisbôa trabalhou entre 1918-1948

Mata: Leopoldina, Além Paraíba, Juiz de Fora e Ubá.
Sul: Santa Rita do Sapucaí, Itajubá e Pouso Alegre.
Centro-Oeste de Minas: Divinópolis.
Triângulo: Uberlândia.

24.9.20

Evento acadêmico: Fórum Discente e de Egressos do Programa de Pós-graduação em História

Estão abertas as inscrições para os Fóruns do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Salgado de Oliveira. 

Para mais informações, clique na imagem abaixo:





18.9.20

Como cuidamos de nossas calçadas?

As calçadas funcionam como a "pele" da cidade. Se forem bem cuidadas, elas tem um aspecto bonito e favorecem a circulação de pessoas com segurança.

No entanto, nem sempre as pessoas dão a devida atenção que as calçadas merecem, essa foi a conclusão que os alunos da turma 2002 chegaram ao discutir um dos problemas do entorno da escola, o CIEP 280.



As vezes encontramos lixo nas calçadas, buracos, degraus, falta de calçamento e de acessibilidade. Isso tudo dificulta o ir e vir dos alunos do CIEP 280, os quais acabam disputando trechos das ruas com os veículos. A situação é perigosa e pode ocasionar acidentes e ferir as pessoas.



Outro grave problema detectado pelos estudantes foi a ausência de sinalização vertical e horizontal para regular o trânsito. A falta da sinalização compromete o fluxo do trânsito e coloca os pedrestes em risco, sobretudo as crianças e os idosos. 



A proposta da disciplina Intervenção e Pesquisa do 2° ano do Ensino Médio é promover a reflexão e a ação sobre o "mundo" ao redor da escola. Problemas como os relatados acima tornaram-se parte da rotina da população, logo acabam despercebidos e caem no esquecimento. Por isso, estamos estudando, discutindo e elaborando projetos e propostas para sensibilizar os moradores e as autoridades municipais acerca da importância e da urgência da falta de calçamento adequado e de sinalização escolar. Esperamos proporcionar mais segurança e qualidade de vida para todos, membros da comunidade escolar e moradores do bairro.

Em breve, postaremos novidades com o desenvolvimento deste trabalho.