29.7.19

Aula e avaliação on-line!

Hoje os alunos do 8° ano tiveram aula de História na sala de informática.  Acessaram o nosso Blog, revisaram o conteúdo sobre a história dos tributos da Antiguidade aos dias atuais. Depois fizeram a avaliação on-line.  O resultado era gerado após o fim do teste e os alunos imprimiram seus certificados. 

Muitos obtiveram resultados excelentes, com 80%, 90% e 100% de aproveitamento. Parabéns!





Teste seus conhecimentos!

15.7.19

E-book: II Colóquio Internacional Movimento, Trânsito & Memórias: novas perspectivas (século XVIII-XX)

E-book com os trabalhos apresentados no II Colóquio Internacional Movimento,  Trânsito & Memórias: novas perspectivas (século XVIII-XX).

A reforma do bolso do trabalhador

Análise feita pelo cientista político,  professor doutor Aluizio Alves Filho, por ocasião das mudanças que flexibilizaram a legislação trabalhista. Segue o texto. 

Por Doutor Aluizio Alves Filho
PUC-RJ

Para se compreender os reais objetivos da  reforma da legislação trabalhista que acaba de ser sancionada  pelo atual governo – sem entrar no mérito de sua legitimidade – é necessário refletir sobre o acontecimento estrutural que  enseja e a torna possível, ou seja: o fim da guerra fria ocorrido em fins do século passado com a dissolução da URSS (1991).  

Como é sabido a guerra fria iniciada logo após o fim da segunda guerra  mundial (1945) tendo por causa a divisão política do mundo entre dois sistemas antagônicos: o capitalismo e o socialismo. O bloco capitalista liderado pelos Estados Unidos e o socialista pela antiga URSS. Dois argumentos foram centrais da luta ideológica  comandada e pelos Estados Unidos visando deter o avanço do socialismo. O primeiro argumento  implicava em desqualificar inteiramente o socialismo rotulando-o  de ideologia “totalitária”. O segundo argumento implicava em afirmar que apenas no capitalismo pode haver a combinação de liberdade individual e “estado de bem estar social” (walfare state) pois apenas  o sistema propicia boas oportunidades de emprego bem remunerado.  

Bem, com o fim da polaridade capitalismo X socialismo que regeu a guerra-fria por cerca de meio século vem ocorrendo cada vez maior expansão da ideologia neoliberal pelo planeta. 

Assim sendo,  na realidade que se configura no pós guerra-fria  o mercado dá as cartas e  em decorrência as mais lucrativas empresas públicas e bens, serviços e de riquezas nacionais vem sendo privatizadas enchendo os bolsos de felizes multinacionais e direitos sociais vão sendo jogados na lata de lixo da história, como se fossem entulhos.  

 E nesse quadro – onde o capitalismo não tem um sistema antagônico forte capaz de ameaçá-lo em sua hegemonia que se processa a malfadada reforma da legislação trabalhista no Brasil, onde os trabalhadores perdem cada vez mais os parcos direitos que ao longo de lutas e mais lutas conquistaram.

14.7.19

Vaza a jato e a descrença na justiça brasileira

As mensagens trocadas pelo juiz Moro e os procuradores da operação lava a jato, divulgadas pelo site The Intercept Brasil e outros veículos de imprensa são escandalosas.

O conteúdo demonstra nitidamente a proximidade dos acusadores e do juiz numa relação para lá do aceitável. A Declaração de direitos humanos da ONU, de 1948, um documento fundamental contendo princípios universais relacionados ao direito e à justiça e que deve  ser observado por todos os países, estabelece que todo indivíduo tem direito a um julgamento justo e imparcial.
O juiz Moro foi imparcial no caso em que condenou Lula?

Ao que parece, caso se confirme a a conduta ilícita do Ministério Público e do juízo, não foi esse o tratamento que o ex-presidente Lula recebeu do juiz Moro. Os argumentos da defesa do petista foram ignorados,  pois juiz e procuradores já tinham o réu como culpado. 

A condenação de Lula repercutiu na política, contribuiu para a eleição da extrema direita e trouxe dividendos para Moro,  Dallagnol e cia.
Segundo o The Intercept, procurador e juiz se associaram para acusar e condenar Lula.

Tanto o juiz quanto o procurador abusavam da mídia para potencializar a publicidade de seus atos, especialmente aqueles que envolviam o caso de Lula. Agora eles provam do próprio veneno e se defendem subestimando a inteligência dos brasileiros,  alegando que as mensagens divulgadas sofreram edição, foram adulteradas e produto de ação criminosa.
Ora, e os possíveis crimes cometidos pelas autoridades sob o pretexto de se combater a corrupção? É normal que um procurador ou um juiz ganhem dinheiro e cargos políticos com a projeção obtida por meio do cumprimento de suas atribuições? 
Tais servidores públicos colocaram em xeque toda a operação e o próprio sistema judiciário. Grande irresponsabilidade, que apenas semeia desconfiança e descrédito na justiça do Brasil.

Como reparar tal dano?

Com investigação meticulosa dos personagens envolvidos nos vazamentos. E, se constatada e confirmada as irregularidades cometidas pelos agentes públicos envolvidos,  todos deveriam ser exemplarmente punidos. É um bom começo para reconstruir a imagem do judiciário perante a opinião pública e resgatar a dignidade e o equilíbrio das instituições.

13.7.19

Repercussão do Projeto Acrópole e o Prêmio VivaLeitura

Nosso Blog repercute bastante, com alcance global, tendo em vista as inúmeras visitas que recebemos da Europa, dos países africanos que falam português e internautas dos EUA. O conteúdo do blog é constantemente mencionado por outros sites e utilizado em provas, exames de concursos públicos, trabalhos escolares, dissertações de mestrado etc.

Abaixo encontramos mais dois sites que fazem referência ao trabalho do Acrópole, o que nos muito orgulha!

Obrigado. 


https://nte-de-conselheiro-lafaiete.webnode.com/products/projeto-o-celular-como-ferramenta-de-leitura-e-de-aprendizagem/

A premiação no Concurso VivaLeitura, do MEC e do Minc, em dezembro de 2014, também foi registrada pela imprensa regional. Clique nos links abaixo para conferir:




  • Notícia no site do jornalista Marcelo Lopes - Cataguases (MG).

10.7.19

Reforma da previdência e a retirada de direitos dos trabalhadores

Hoje, no Congresso Nacional,  os deputados irão votar e, certamente,  aprovar a reforma previdenciária.

A proposta defendida pelo governo e centenas de parlamentares vai massacrar ainda mais os pobres e os trabalhadores, dificultando o direito à aposentadoria.

Os privilégios dos militares permanecerão intocáveis, e aquele grupo de servidores que recebem super-salários, como alguns segmentos do judiciário,  do legislativo e das estatais serão pouco afetados. Em suma, o trabalhador comum, que representa a maior parte da população, é quem vai pagar a conta da economia que pretendem fazer com a reforma.


Hoje é mais um dia para se lamentar. Teremos que trabalhar por mais tempo e pagar mais para ter, no final da vida, uma aposentadoria.
Não é justo com quem recebe pouco, trabalha em condições precárias e precisa manter família e gastos correntes, com transporte, alimentação,  farmácia.

O povo vai pagar por não ter votado direito. A agenda deste governo é anti-popular, defendida explicitamente na campanha que antecedeu à escolha do presidente e dos parlamentares. Apesar disso, a maioria dos eleitores optou por eleger o próprio algoz. Inacreditável.
Rico votar nesta turma vá lá,  agora pobre que acompanha esta gente é algo incompreensível.

É só o começo,  ainda tem muito por vir, aguardemos.