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A ascensão do fascismo na Europa repercutiu no Brasil. No início dos anos 1930, surgiu, no país, o Integralismo. Inspirado na doutrina fascista, o movimento integralista reuniu milhares de seguidores brasileiros, originando a Ação Integralista Brasileira (AIB), que, durante sua existência, foi uma força política expressiva.
A AIB criticava o modelo liberal do Estado, defendido pelas oligarquias, e se opunha ao comunismo, defendendo um Estado forte e centralizador.
Os integralistas defendiam a moral religiosa, o nacionalismo e a hierarquia social.
Os membros da AIB ficaram conhecidos como camisas-verdes, devido à cor do uniforme que usavam. Como símbolo do movimento, adotaram a letra grega sigma, que representa a soma de todas as partes na matemática.
O integralismo foi muito forte, tanto no campo quanto na cidade, atraiu intelectuais, setores da classe média urbana e militares
Um dos principais líderes do movimento integralista foi o jornalista Plínio Salgado.
Seu nome foi indicado para suceder Getúlio Vargas na presidência, mas a divulgação do Plano Cohen e o golpe do Estado Novo culminaram na extinção dos partidos políticos, incluindo a AIB.
Os dirigentes e membros da AIB foram perseguidos e presos pelo governo Vargas. Plínio Salgado exilou-se em Portugal e retornou ao Brasil em 1946, após o fim do Estado Novo.
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