A doença de Chagas foi descoberta no Brasil pelo médico Carlos Chagas, por volta de 1909. O cientista observou que o vetor do parasita era o inseto, o barbeiro, o qual vivia nas fendas das paredes de barro das casas de pau a pique.
À noite, o inseto picava os moradores e transmitia-lhes o parasita, que Chagas chamou de trypanosoma cruzi. Uma vez que o parasita atingia a corrente sanguínea iniciava a devastação do organismo, provocando, dentre outros, graves problemas cardíacos na pessoa contaminada.
A partir dos anos 1970, o controle do inseto reduziu a contaminação via vetorial.
A partir dos anos 1970, o controle do inseto reduziu a contaminação via vetorial.
Entretanto, O Mal de Chagas continua fazendo vítimas no Brasil até hoje com o contágio pela via oral, através da ingestão de alimentos que tiveram contato com as fezes do barbeiro.
É o caso da cana e do açaí, as frutas, se não forem higienizadas adequadamente, podem ser trituradas junto com as fezes ou partes do barbeiro e assim contaminarem as pessoas pela via oral quando consomem esses produtos .
No estado do Pará, por exemplo, o extrativismo e o consumo do açaí são importantes para a economia do estado. Lá os casos de pessoas contaminadas pela doença de Chagas tem aumentado, por isso há um investimento em pesquisas, diagnósticos e incentivos aos extrativistas e comerciantes de açaí a adotarem medidas de higienização tanto do fruto quanto dos equipamentos de beneficiamento, como as batedeiras.
Embora pesquisadores afirmem que não há risco de epidemia, a situação preocupa, pois em vários casos a vítima não apresenta sintomas e o percentual de óbito dos contaminados pela via oral é maior do que na forma clássica de transmissão da doença.
Mais informações na reportagem no site da Folha de São Paulo.
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