Zema ou Anastasia. Quem sair vitorioso no pleito do dia 28 deste mês atacará os direitos dos professores da rede estadual de Minas Gerais.
Anastasia quando governou impôs o subsídio, uma forma de burlar a lei federal do piso sob pretexto de modernizar o plano de cargos. Só fez isso com os profissionais da Educação, as demais categorias do serviço público não foram tão prejudicadas quanto o magistério no mesmo período. No governo de Anastasia, vale lembrar, ocorreu uma greve histórica na educação, que durou pouco mais de cem dias.
Já Zema pretende rever o plano de carreira dos professores, ele questiona o direito de promoção na carreira por tempo de serviço e também por escolaridade. Defende a implantação de bonificações por cumprimento de metas, nada novo, pois já visto em governos anteriores. O fim da promoção por escolaridade, por exemplo, poderá ter um efeito negativo sob os profissionais que buscam aperfeiçoamento e formação continuada, o que sua vez impactará negativamente na melhoria da qualidade do ensino.
Com um ou outro eleito, quem sairá perdendo são os educadores, os quais haviam conquistado o piso salarial após anos de lutas e um plano de carreira mais justo.
O aspecto positivo do fim do (des)governo Pimentel é que o Sindicato representante dos educadores deve acordar de sua sonolência. Após quatro anos de modorra no governo petista (Por que será?), em 2019 o Sindicato deve colocar o bloco na rua contra a tempestade porvir. Difícil é ter moral para convocar e unir professores descrentes numa estrutura falida devido ao uso sindical feito por alguns elementos para galgar cargos na administração ou obter capital político para disputas eleitorais.
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