12.3.16

Cyberbullying: violência no mundo virtual e consequências no mundo real

Agora é lei! As escolas terão que desenvolver medidas de conscientização e prevenção ao bullying, segundo a Lei n. 13.185, de 6 de novembro de 2015.

O bullying é "todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.”

Por isso, iremos abordar o tema e conhecê-lo um pouco melhor.

Com o advento das novas tecnologias, o bullying ganhou uma nova faceta, o cyberbullying, através do qual as agressões ocorrem pelas redes sociais e internet.


Conheça mais sobre o assunto!



Painel do Cyberbullying, elaborado pelos alunos do 6º ano 3!


O que é cyberbullying?

Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato. Portanto, Cyberbullying é o bullying feito no mundo cibernético, ou seja, na internet e nas redes sociais. 


Como ele ocorre?


Na internet (blos, chats e fotoblogs) ou através do celular são publicadas e divulgadas mensagens com imagens e comentários agressivos. Eles se espalham rapidamente e tornam o bullying ainda mais perverso. 

Os praticantes do cyberbullying, normalmente, ofendem outro usuário e apelam até para ofensas raciais, cometendo um crime previsto em lei.

Como o espaço virtual é ilimitado o poder de agressão é ampliado e a vítima se sente acuada. E o que é pior: muitas vezes ela não sabe de quem se defender, pois na internet é normal muitas pessoas se manterem no anonimato ou usarem perfis falsos, os fakes.


Como evitar?

Existem muitas coisas que podem ser feitas para combater o cyberbullying. A atitude mais importante que o alvo de cyberbullying pode ter é não responder ao agressor. Não entre no jogo do agressor. Não responda aos e-mails, recados e não se envolva em conversas em salas de bate papo com os agressores. Não repita o que o agressor está fazendo. Peça ajuda aos seus pais e professores. Nunca tenha medo de pedir ajuda. Além destas ações, guarde todas as evidências para que as autoridades na sua escola, provedores de internet e até mesmo a polícia possam lidar com a situação de forma adequada. 

O Cyberbullying pode dar aos agressores o anonimato, mas esta prática sempre deixa as provas e evidências do ato criminoso. A melhor forma de combatê-lo é promover a aproximação e o diálogo franco entre jovens e adultos. 

Três pontos de vista do Cyberbullying


A vítima


Devido à enorme pressão, a vítima fica fragilizada apresentando problemas de comunicação com os outros, o que influencia negativamente a sua capacidade de desenvolvimento social, profissional e afetivo. Seu aprendizado é prejudicado, desenvolve dificuldade de concentração e apresenta quenda no rendimento escolar.

Sofre intensamente, com baixa autoestima, medo, angústia, pesadelos, ansiedade, choro e insônia. Não consegue buscar ajuda de colegas, tem dificuldade nos relacionamentos interpessoais. Pode tentar ou cometer suicídio, automutilação, abuso de álcool e/ou drogas. 


O agressor

Desenvolve ao longo dos anos várias tendências que se podem caracterizar como comportamentos de risco. Tem uma falsa sensação de poder, consume exageradamente álcool e/ou drogas. Pode prejudicar sua convivência com os colegas e tem um frágil envolvimento escolar e familiar. Pode se envolver em atos criminosos e adotar comportamentos que colocam a sua vida em risco e também a dos outros. Desenvolve comportamentos antissociais, pratica violência doméstica e abandona a escola.



O espectador


Tem medo de se tornar a vítima. Não sabe como ajudar a quem sofre Bullying;Pode se tornar participante ativo ou passivo do ato. 



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