2.9.15

Patolli - o jogo de tabuleiro dos astecas

Os jogos de tabuleiro existem há milhares de anos. Eles surgiram por volta de 5000 a. C., no Egito e na Mesopotâmia Antiga.

Em todas as culturas, no Oriente e no Ocidente os jogos se fazem presentes e são mecanismos didáticos, além de promoverem o lazer e a interação social entre os indivíduos.

Aqui na América, os índios também tinham seus jogos de tabuleiro. Um exemplo disso são os maias e os astecas. Os primeiros habitavam, por volta de 1500 a. C. até o século XVI, a Guatemala, Honduras, Belize e o sul do México; os últimos dominaram a região do México entre os séculos XIV e XVI. Eles também eram adeptos dos jogos de tabuleiro.

Os jogos, na maioria das vezes, "...estavam associados às cerimônias religiosas, especialmente aos sacrifícios, juntamente com cantos, danças e representações teatrais". 


Patolli. Códice Magliabecchi - século XVI.

Entre os astecas, poderosa civilização pré-colombiana, jogar o Patolli era a maior diversão!

O Patolli "tinha um tabuleiro em forma de cruz onde as quatro partes estavam divididas em quadrado sobre os quais avançavam as pedras, cujo número era determinado por um sorteio de feijões" (HUMBERG; NEVES, 1996, p. 72).


Representação de astecas jogando o patolli.
Não se sabe muito a respeito das regras originais do jogo, pois com a destruição do império Asteca pelos espanhóis em 1521, o Patolli foi proibido pela Igreja.
sites na internet que disponibilizam regras adaptadas, portanto, é possível jogar o patolli com os amigos!

O jogo era tão popular nessa civilização pré-colombiana que havia até apostadores.

A palavra patolli, de origem asteca, significa "feijão", esse grão era utilizado como dado para ser lançado pelos jogadores, os quais avançavam pelas casas desenhadas no chão. 
A trilha do jogo estava associada a deuses e aos astros, elementos muito importantes na cultura dos guerreiros astecas.


E então, aceita jogar uma partida de patolli?



Bibliografia básica

HUMBERG, Flávia Ricca; NEVES, Ana Maria Bergamin. Os povos da América: dos primeiros habitantes às primeiras civilizações urbanas. São Paulo: Atual, 1996. 

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