Infelizmente, as manifestações de preconceito continuam a fazer parte da realidade social e cultural de nosso país.
A manchete acima é um exemplo de intolerância religiosa e falta de respeito à liberdade de crença garantida por lei.
Segundo a ocorrência policial registrada no Rio de Janeiro, no dia 13 de junho, dois homens xingaram, ofenderam e atiraram uma pedra em uma adolescente que estava aguardando o ônibus e trajava roupas típicas do Candomblé.
O site do jornal O Tempo traz um informe de que a menina teria sido agredida por homens que estavam caminhando junto a um grupo de evangélicos, os quais acusaram os praticantes do candomblé de serem "demoníacos".
As pessoas que ofendem e apedrejam outras que têm uma crença diferente da sua devem acreditar que são Anjos do Senhor. Não é?
Além da intolerância religiosa, a coordenadora da Coordenadoria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Rio de Janeiro, Leniete Couto, indentifica outro tipo de preconceito nessa agressão - o racismo.
Segundo ela, "Não se respeita as religiões de matriz africana porque se diz que são do mal, que são ruins, e com isso vem a invisibilidade e a negação da existência dessas pessoas. A invisibilidade cria um desconhecimento da história que faz com que as pessoas sejam rejeitadas e apedrejadas por ignorância e também por racismo". (Polícia busca imagens e testemunhas em caso de menina apedrejada no RJ. Disponível online em O Tempo. Acesso em 17 jun. 2015).
Vamos acordar e respeitar a diversidade étnica que está ao nosso redor, não podemos julgar e nem condenar o próximo por suas escolhas culturais, sua crença religiosa, sua orientação sexual ou por ter uma opinião diferente.
Saber conviver com a diferença é a chave para uma vida melhor no futuro.
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