18.4.12

Escravidão Moderna

Na turma do 1º ano do Ensino Médio, da E. E. Luiz Salgado Lima, estamos estudando o tema "Circuitos do tráfico de escravos (Novo Mundo, África e Europa) do CBC.

Depois de um resumo com contexto histórico, aula expositiva e dialogada assistimos a um documentário bastante interessante, com muitas informações sobre o tráfico e a situação dos escravos que foram trazidos da África para o Brasil colonial.

O documentário, produzido pela BBC, pode ser visualizado abaixo:


Após o documentário, os alunos fizeram um relatório com observações sobre o vídeo assistido e também uma pesquisa sobre a existência de focos de trabalho escravo no Brasil atual, veja alguns trabalhos:

 "Os europeus, no o século XV, navegaram pela costa da África e lá começaram a fazer o tráfico de escravos. Muitos foram levados para o Brasil, onde eram vendidos a peso de ouro.
No Brasil, o açúcar era o produto mais lucrativo para os colonos e os fazendeiros precisavam de muitos escravos para trabalhar na produção de cana.
Durante a jornada dos escravos, muitos morriam, os homens que sobreviviam tinham muito valor, as mulheres eram menos valorizadas, algumas vendiam doces nas ruas das vilas ou acabavam indo para a prostituição. As crianças de escravos não eram desejadas, por isso não tinham muito valor." (Aluno Carlos Roberto)

"Os escravos não tinham nenhum valor, principalmente as crianças. Os homens escravos trabalhavam em diversas atividades na colônia, as mulheres trabalhavam nas cidades, cuidavam dos filhos de seu senhor e, algumas, sofriam assédio de seus proprietários.
Aquelas escravas que engravidavam tentavam abortar para que seus filhos não passassem pelo sofrimento que as mães passavam.
Ninguém se opunha aos senhores de engenho, porque eles eram poderosos. Nem a Igreja se opunha ao tráfico e as crueldades praticadas.
Os homens eram marcados com ferro quente se fizessem algo errado e, na maioria das vezes, eram chicoteados até sangrar.
Os abusos que os senhores de escravos cometiam com as escravas gerou a miscigenação cultural, por isso nosso país é tão rico culturalmente.
O sofrimento dos escravos só terminou no século XIX, com a assinatura da Lei Áurea pela princesa Isabel."  (Aluna Carolina)

"O documentário relata a vida dos escravos no Brasil, mostra o trabalho, as torturas que sofriam de seus senhores, pois os escravos eram apenas objetos para seus donos. Estes podiam fazer o que quisessem com os escravos, torturá-los e alguns chegavam até a matar.
Os escravos eram trazidos da África. Os portugueses consideravam eles um povo sem religião, então eles capturavam-nos e acreditavam que conseguiriam transformar o escravo em cristão. Os portugueses usavam essa desculpa para não sentirem culpa do crime que estavam cometendo.
Os escravos sofriam bastante no trabalho, mutos se machucavam nos engenhos e a maioria não viva mais do que 20 anos." (Aluno Lucas Barbosa)

"Na época da escravidão, os africanos eram tratados como objetos pelos ricos donos de fazendas coloniais - os coronéis. 
Os navios negreiros que traziam os escravos para o Brasil vinham para cá em péssimas condições, com muitos escravos acima da capacidade do navio. Nos portos eles eram vendidos para os donos de fazendas.
O escravo, através de seu trabalho, rendia bastante lucro para o seu senhor, que só dava o necessário para o escravo sobreviver - pão e muita tortura." (Aluno Hítalo Neves) 

Pesquisa sobre trabalho escravo no Mundo Atual:

A aluna Jéssica Carminate achou uma notícia sobre trabalho escravo no Brasil, no link:

Ela fez o seguinte comentário sobre o texto:
"A reportagem está tratando de um assunto, infelizmente, comum entre nós. Trata do trabalho escravo em pleno século XXI.
Apesar de haver algumas diferenças bem marcantes entre a antiga escravidão e a atual, há também algumas semelhanças entre ambas formas de exploração do ser humano.
Muitas pessoas são submetidas ao trabalho escravo por diversos motivos, dentre eles destacam-se: a falta de escolaridade,  presença ilegal em determinado território e, em geral, a falta de opções na vida.
Como foi citado na reportagem, apesar da luta contra esse tipo de situação, o fim de tal prática ainda não foi possível, mas a luta contra o trabalho escravo tem que ser interminável. "

Parabéns, alunos e alunas, continuem se dedicando e pesquisando bastante!

5 comentários:

  1. Jéssica Carminate24 maio, 2012 20:07

    oi, espero que tenha sido enviado agora, bem... estou espantada com uma frase que vi, "os escravos não tinham valor nenhum...", como assim, Rodolfo??? que eu saiba, só pessoas com um alto grau de poder na sociedade poderia ter um escravo, ou seja, só senhores muito ricos. bem, falhas acontecem... acredito que a aluna queria dizer que eles não tinham valor como ser humano!!!
    achei em uma pesquisa que o preço de um bom escravo pode variar muito entre eles em Vila Rica de 902,9 /mil réis/.

    um abraço, carminate.

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  2. Concordo com você, Jéssia. O valor mencionado no texto da aluna, refere-se ao valor enquanto ser humano. Acredito que o valor financeiro de um escravo-criança fosse baixo mesmo, quanto ao valor dos escravos adultos era elevado, só gente rica poderia comprar.

    Abraço!!

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  3. Parabéns Rodolfo por seu blog. e trabalho pedagógico. Com sua licença, usarei alguns textos, sempre colocando a autoria. Abraços

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  4. Olá Rodolfo. Parabéns pelo blog e trabalho pedagógico. Com sua licença usarei alguns textos, sempre colocando autoria. Abraços

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    1. Olá Sonia,

      Fique a vontade para utilizar os textos do Blog. Ficamos felizes por ser útil, de alguma maneira.

      Um abraço,

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Obrigado pelo comentário.