Após o pedido de demissão de Moro do governo, o Jornal Nacional o apresentou como um herói, expondo mensagens trocadas entre o ex-ministro e uma deputada para corroborar a imagem de "bom moço" do antigo justiceiro. Não se enganem, Moro não é herói, é um político sujo e interesseiro. Também foi vazada uma mensagem entre o ex-ministro com o presidente da república, tratando sobre interferência na direção da Polícia Federal.
Moro é um vazador contumaz, foi assim na Lava Jato, quando enviava para imprensa informações processuais, cuja ampla divulgação fosse de seu interesse. Agora, novamente, recorreu ao vazamento, tirou print de uma conversa particular, como um moleque, para expor diálogos que comprovassem suas afirmações.
Como alguém vai confiar num sujeito como esse, que vaza grampo ilegal, delações e conversas que mantém com presidente e deputada?
Deixou o Ministério falando, entre outras coisas, sobre preservar o Estado de Direito.
Não foi esse cidadão, enquanto juiz, que atentou contra o Direito violando regras básicas do processo legal? Não se esqueçam o que as reportagens da "Vaza a Jato" revelaram: o juiz Moro praticou irregularidades, especialmente, no caso Lula, as quais podem anular a condenação do réu.
Este tal Moro não está nem aí para o Estado de Direito, ele age apenas pensando em seus projetos pessoais. Deve ser candidato à presidência em 2022, usou a Lava Jato para se promover, em detrimento da isenção, imparcialidade e discrição exigidos pela Justiça e pela lei.
O ex-juiz aliou-se ao que havia de mais rasteiro na política brasileira e sai do governo com acusações graves a respeito do chefe do Executivo. As instituições precisam agir, a PGR, o STF e a parte íntegra do Congresso Nacional precisa investigar com firmeza os prováveis crimes e punir os responsáveis. O processo de Impeachment do presidente precisa ser considerado, já.
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