Desde a segunda metade do século XIX, a maior parte do continente africano estava sendo explorada pelas potências imperialistas europeias. O mesmo ocorria com as regiões da Ásia, como o Oriente Médio, a Índia e a China. Essa prática ficou conhecida como neocolonialismo.
Governantes europeus disputam um "pedaço" da China (Charge do século XIX). |
Os países europeus se julgavam superiores aos africanos e asiáticos, do ponto de vista racial e cultural. Isso justificava sua presença nesses continentes, como uma missão "civilizadora".
Porém, as potências imperialistas estavam mais preocupadas em obter matérias-primas e mão de obra baratas e novos mercados consumidores de seus produtos industrializados.
Porém, as potências imperialistas estavam mais preocupadas em obter matérias-primas e mão de obra baratas e novos mercados consumidores de seus produtos industrializados.
Contudo, ao final da II Guerra Mundial, em 1945, muitos povos africanos e asiáticos iniciaram movimentos em prol de sua autonomia, isto é, pretendiam ficar independentes da interferência europeia.
Alguns desses movimentos resultaram em batalhas e guerras sangrentas entre as colônias e as metrópoles europeias, outros foram realizados por vias pacíficas. Vamos conhecer alguns exemplos:
Argélia (África)
Emancipou-se da França em 1962, depois de 8 anos de guerra contra as forças francesas.
Angola (África)
Conseguiu sua independência em 1974, após travar uma violenta guerra contra as tropas de sua metrópole - Portugal.
Líbano (Oriente Médio)
Em 1946, o Líbano conquistou a sua independência da França.
Índia (Ásia)
Um dos líderes do movimento de independência da Índia foi Mahatma Gandhi. Ele pregava a resistência pacífica, por meio da desobediência às ordens de autoridades coloniais britânicas, protestos e boicotes aos produtos ingleses. Em 1947, os indianos conquistaram sua autonomia em relação à Inglaterra.
Argélia (África)
Militares e civis da Argélia comemorando a independência em 1962. |
Emancipou-se da França em 1962, depois de 8 anos de guerra contra as forças francesas.
Angola (África)
Soldados nacionalistas angolanos lutaram contra Portugal. |
Líbano (Oriente Médio)
Tropas francesas na Síria e no Líbano (1920). |
Índia (Ásia)
Um dos líderes do movimento de independência da Índia foi Mahatma Gandhi. Ele pregava a resistência pacífica, por meio da desobediência às ordens de autoridades coloniais britânicas, protestos e boicotes aos produtos ingleses. Em 1947, os indianos conquistaram sua autonomia em relação à Inglaterra.
Após a independência desses países, os seus problemas não chegaram ao fim. A desigualdade social, a crise econômica e outras dificuldades provocaram inúmeros conflitos internos, que geraram guerras civis entre grupos étnicos diferentes residentes nos novos países.
Além disso, num contexto de Guerra Fria, foi comum a interferência dos E.U.A e da U.R.S.S na Ásia, na África e no Oriente Médio, já que as superpotências mundiais lutavam para aumentar sua zona de influência no Globo.
No Oriente Médio, numerosos conflitos ocorreram no século XX em virtude de disputas políticas, motivadas por interesses econômicos (terra e petróleo), além das diferenças culturais e religiosas.
Infelizmente, muitas disputas sangrentas continuam a ocorrer até os dias atuais, como as lutas entre palestinos e israelenses na Faixa de Gaza; ou na República Centro-Africana, onde grupos rebeldes enfrentam os soldados do governo nacional. Os confrontos provocam milhares de mortes, sobretudo de civis, crianças, mulheres, homens e idosos, enfim pessoas inocentes que sofrem com a ganância, o fanatismo e a ambição de alguns pelo poder.
Além disso, num contexto de Guerra Fria, foi comum a interferência dos E.U.A e da U.R.S.S na Ásia, na África e no Oriente Médio, já que as superpotências mundiais lutavam para aumentar sua zona de influência no Globo.
No Oriente Médio, numerosos conflitos ocorreram no século XX em virtude de disputas políticas, motivadas por interesses econômicos (terra e petróleo), além das diferenças culturais e religiosas.
Civis caminham em meio a escombros na Faixa de Gaza. Conflito de agosto/2014. |
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