Envolto num casulo mesquinho
Achava que sabia o que era amar
Na redoma artificial de meu próprio mundo
Pensava conhecer plenamente a definição e a sensação do sentimento mais nobre
Minh'alma acreditava, honesta e cinicamente,
que dominava a maior de todas as invenções humanas
Imerso num caldo de pseudo-razão
o gesto de amar se parecia com algo simples, quase banal
Bastava ler os versos do poeta e, pronto, já estava amando
Terrível engano...
Amor de verdade subverte a ordem cartesiana...
Amor de verdade não se encontra em páginas de livros...
Amor de verdade se encontra no desabrochar da existência
Ele é o fôlego que enche os pulmões
É o ar que assopra as labaredas de fogo
É a água que alimenta as células
É, em suma, a essência que move nossas vidas até o apagar das luzes
(Ywesky)
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