29.1.14

Vilão ou herói?

Os telejornais não param de exibir reportagens chocantes com cenas de civis sendo agredidos e torturados por policiais militares. Aqueles que têm como missão a proteção da integridade do cidadão e de seu patrimônio estão se transformando em carrascos, alguns tão sanguinários e sem escrúpulos a ponto de deixar a Gestapo com inveja.

Com o advento da massificação dos recursos tecnológicos, tais como as câmeras de segurança e as câmeras integradas em celulares, as denúncias contra as ações truculentas das polícias no Brasil são filmadas e entregues às reportagens dos telejornais.
São inúmeros casos de agressões e excessos de violência cometidos pela polícia contra civis noticiados diariamente na televisão, os quais assustam e deixam as pessoas preocupadas.
O cidadão, que já vive inseguro e com medo dos criminosos, assassinos, ladrões, traficantes e usuários de drogas e toda sorte de banditismo, agora teme cada vez mais as forças policiais.

Infelizmente, os excessos de violência cometidos por alguns policiais arranham a imagem de toda a corporação junto à opinião pública e contrariam os princípios de um Estado Democrático de Direito.
Isso faz com que a população passe a duvidar da missão da polícia, que é a de zelar pela ordem e a segurança de todos.

Fato é que o respeito pelos direitos humanos, por diversas vezes, passa longe da prática policial.
Por mais que essa matéria esteja presente nos cursos de formação de militares, parece que, após vestir a farda, colocar sua arma no coldre e ir para as ruas, alguns policiais se esquecem de seu dever - que é servir e proteger o cidadão, respeitando sua integridade e sua condição de ser humano.

O tema é extremamente complexo e estamos longe de tentar esgotá-lo, mas algo precisa ser feito para que a polícia se torne mais cidadã, protetora e humana, e que os excessos e a violência policial abandonem os telejornais, a corporação e, principalmente, as ruas do país.
Talvez assim fique bem claro o papel de cada agente na sociedade, e os cidadãos voltem a identificar com clareza quem é o bandido e quem é o mocinho.  

Assista abaixo a agressão sofrida por uma jovem que participava de protesto contra a Copa em São Paulo: 

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