24.12.24

Descaso governamental com infraestrutura coloca vidas em risco

O acidente do dia 22 de dezembro de 2024, quando uma ponte entre Tocantins e o Maranhão desabou, poderia ser evitado e vidas poderiam ter sido poupadas.


Além das preciosas vidas perdidas na queda da ponte, caminhões que carregavam produtos químicos também caíram no rio e contaminaram as águas, comprometendo o meio ambiente e o abastecimento de diversas cidades.

Infelizmente, uma reportagem da Folha de São Paulo revelou dados preocupantes sobre outras pontes que estão sob os cuidados do Governo Federal. O levantamento mostrou que outras 727 pontes estão em estado crítico ou ruim, semelhante à ponte que desabou nesta semana. 

A falta de manutenção e de cuidados do Governo acaba colocando em risco a vida das pessoas, as quais precisam trafegar por estes lugares.

A perguntas que ficam são: para onde estão indo os bilhões de reais aprovados pelo Congresso Nacional? Por que os Governos não mantém uma política séria de investimentos públicos na manutenção de nossas estradas? Até quando a farra com o dinheiro público vai continuar?

No passado, já tivemos um presidente, Washington Luís, para quem governar era construir estradas. Seu mandato foi de 1926 até 1930, ocasião em que inaugurou as rodovias Rio-Petropólis e São Paulo-Rio.


O presidente priorizava o desenvolvimento econômico e a facilitação das comunicações pelas vias rodoviárias. Estradas tem,  portanto, um grande valor estratégico pois possibilitam circulação  de  riquezas e a integração territorial. Se forem bem cuidadas, as estradas ajudam a promover o desenvolvimento e facilitam a vida das pessoas.

Por isso, é urgente resgatar a mentalidade "estradeira" de Washington Luís, assim é possível preservar as vidas,  evitar acidentes e desastres ambientais, além de garantir o desenvolvimento nacional. 

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