11.1.19

Cuidado ao comer na rua

No ir e vir diário as pessoas quase não tempo de fazer suas refeições em casa, com isso acabam comendo nas ruas, tomando café da manhã, almoçando e fazendo lanches.

Essa alimentação, boa parte das vezes, não é nada saudável, por diversos motivos: os alimentos podem ser gordurosos e contaminados por falta de higienização adequada na origem e manipulação.

Observando vários estabelecimentos comerciais de nossa cidade, por exemplo, é possível notar que em quiosques a mesma pessoa que prepara o lanche recebe o dinheiro. Geralmente não usa máscara, toca e nem luvas.
E me pergunto sobre os utensílios para armazenar e pegar os ingredientes, será que são devidamente higienizados?

A fiscalização é precária, apesar de existirem órgãos em todos os entes da federação, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Secretaria de Saúde nos estados e nos municípios.

O jeito é evitar lugares duvidosos, sujos e que oferecem alimentos de procedência duvidosa. Preze por estabelecimentos que zelam pela higiene e pela organização no preparo dos alimentos, caso contrário sua saúde estará em risco. Intoxicação alimentar é muito comum, ela pode variar, durar de 1 a 3 dias, mas em casos graves pode levar à morte, então cuidado com o que e onde come.

A prefeitura deveria exigir o cadastro de todos os ambulantes, pontos fixos e domésticos que vendem refeições e lanches, fiscalizar os lugares e oferecer, em parceria com associações comerciais e SEBRAE, treinamento para as pessoas com noções de higiene pessoal e no trabalho, uso de equipamentos obrigatórios ao manusear alimentos e limpeza e organização do estabelecimento. 

O que se ouve e vê por aí diariamente é escandaloso, muito descaso dos comerciantes em relação aos clientes. Há alguns anos trabalhei numa firma cujos fundos dava para a cozinha de um restaurante. A cozinha era muito suja, não havia limpeza, funcionários fumavam na porta dela, não usavam toca e nem luvas para preparar as refeições.
Mudando um pouco de assunto, ao mencionar a empresa onde trabalhei acabei de me lembrando dos proprietários dela, eles eram sonegadores contumazes, velhos conhecidos da Receita Estadual, tentavam driblar o fisco de todas as formas, recorrendo, inclusive, a subterfúgios tecnológicos para decidir qual produto ou quantia seria faturada ou não no caixa. Fizeram muito dinheiro assim e é irônico ouvir o antigo proprietário gritando na rádio e nas ruas se vendendo como um paladino, como um sujeito de conduta ilibada, fazendo discurso moralista e contra a corrupção, sempre se colocando como possível candidato à prefeitura da cidade. 
É um canalha, que não é ouvido por ninguém. Nem ele deve acreditar nas mentiras que conta.

Muitos empresários fazem isso, são hipócritas, criticam políticos mas são tão sujos quanto eles. Infelizmente conheci alguns por força da necessidade de trabalhar para pagar meus estudos. Assim, pude ver de perto a malandragem bem viva e atuante em setores da classe média-alta, nos quais predominava a esperteza, que, para mim, é atributo de malandro. Teve outro figurão com o qual trabalhei que fazia exatamente o mesmo do narrado anteriormente, porém o esquema era manual e não informatizado, e assim mesmo não conseguiu prosperar no setor privado, tamanha a falta de vontade de trabalhar e a incompetência administrativa e gerencial do sujeito. Daí decidiu se arranjar no setor público. Imaginem só, agora está trabalhando na Secretaria de estado da Fazenda. Fiscalizando sonegadores, como ele o foi em boa parte de sua vida como empresário sem sucesso.   

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo comentário.