30.4.13

SEEDUC propõe reajuste de 7%

Divulgado o valor do reajuste do magistério estadual do Rio de Janeiro - 7%!

Revelado o percentual misterioso, bem acima da inflação, veja como ficará as tabelas com os vencimentos dos professores, clicando aqui.

A proposta será enviada para a ALERJ e, se for aprovada, começara a vigorar a partir de junho. O novo salário será depositado em julho, na conta dos servidores.

Leia mais no portal da Educação:

A notícia também está no site do Jornal Extra:

28.4.13

Escape da forca!

Mostre o que você sabe sobre a Revolução Industrial do século XVIII, acumule pontos e e livre o boneco da forca!

*Clique com o botão esquerdo do mouse sobre as letras. Em cada erro, uma parte do corpo do boneco vai pra forca. Você perde quando o corpo do boneco estiver completo. Acerte a palavra e avance para a próxima fase.

Quebra-cabeça

Você é bom com quebra-cabeça?

Que tal tentar resolver esse aqui, uma linda pintura de Louis David (1748-1825), que retratou Napoleão Bonaparte de uma forma bastante idealizada, cruzando os Alpes, de maneira imponente e vitoriosa.

Vamos lá, quebre a cabeça e coloque em ordem esta bela obra de arte! 

*Basta clicar sobre com o botão esquerdo do mouse sobre as peças para movê-las. Observe o modelo pronto, isto é, a pintura montada para ter uma orientação e boa sorte!

26.4.13

Texto publicado no Blog do SindUte

Gostaria de convidar nossos amigos, visitantes e demais pessoas interessadas em Gestão Pública de Pessoal para acessar e ler nosso texto, publicado no Blog do SindUte-MG (Leopoldina).

O tema dessa publicação é a Avaliação de desempenho dos servidores públicos do Estado de Minas Gerais.

Caso queiram ler, é só clicar no link abaixo:


Agradeço a atenção.

21.4.13

Feriado de 21 de Abril

Hoje é feriado nacional, você sabe por que? A folga em todo país é uma homenagem ao sacrifício de Joaquim José da Silva Xavier - o Tiradentes. Ele foi enforcado e esquartejado nesse dia, no ano de 1792, por ter envolvimento com a Conjuração Mineira.

"Martírio de Tiradentes" (1893), óleo sobre tela de Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo
 No século XVIII o Brasil era uma colônia de Portugal, fornecedor de matérias primas, comprador de bens manufaturados e pagador de impostos dos portugueses.
A descoberta de ouro no interior da colônia no século XVII, provocou um grande fluxo migratório de colonos e imigrantes portugueses para a região das Minas Gerais. Todos estavam esperançosos com a possibilidade de enriquecer com o "suor do sol", expressão que os Incas utilizavam para designar o ouro.

O ouro era obtido de duas formas: Aluvião, encontrado no leito dos rios, e escavando as montanhas.

A mineração e o grande número de migrantes, escravos e comerciantes deu origem a diversos núcleos urbanos, que eram construídos ao sabor da topografia e da natureza das Gerais.

Cidade Imperial de Ouro Preto , 1824. Rugendas.
aquarela e tinta, c.i.e.


Vila Rica, atual Ouro Preto, foi um desses núcleos. Cidade importante, era a capital das Minas Gerais, sede do governo e das autoridades coloniais que fiscalizavam a produção aurífera e cobravam os impostos que eram remetidos para a Coroa Portuguesa.

Portugal esperava receber 100 arrobas de ouro anuais dos mineiros. Contudo, a queda da mineração com o passar dos anos dificultava o cumprimento dessa meta. Os portugueses pensavam que os mineiros não conseguiam pagar os impostos, devido ao contrabando do ouro, por isso intensificavam a cobrança sobre a população colonial.


Produção de ouro nas Minas Gerais
1697
1699
1705
1715
1739
1744
1754
1764
115 Kg
725 Kg
1,5 Ton
6,5 Ton
10 Ton
9,7 Ton
8,8 Ton
7,6 Ton

Foi justamente o excesso de cobrança e pressões das autoridades que levaram alguns membros da elite mineira a se rebelarem contra o jugo colonial. Nesse sentido, contratadores, intelectuais, religiosos, militares e fazendeiros se uniram para planejar a libertação de Minas Gerais. O alferes, uma patente mediana da carreira militar, Joaquim José da Silva Xavier, era um dos revoltados com a opressão portuguesa, por isso juntou-se aos inconfidentes para participar do movimento emancipatório.
O alferes Joaquim José da Silva Xavier, apelidado de Tiradentes, pois costumava exercer o ofício de dentista.

As reuniões para planejar a revolta ocorriam secretamente, nas casas das pessoas envolvidas. Um trecho do poema Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles (1953) dá o tom de como era o clima desses encontros:

Atrás de portas fechadas, 
à luz de velas acesas, 

entre sigilo e espionagem, 

acontece a Inconfidência. 

E diz o Vigário ao Poeta: 

“Escreva-me aquela letra 
do versinho de Virgílio...” 
E dá-lhe o papel e a pena. 
E diz o Poeta ao Vigário, 
com dramática prudência: 
“Tenha meus dedos cortados 
antes que tal verso escrevam...” 
LIBERDADE, AINDA QUE TARDE, 
ouve-se em redor da mesa. 
E a bandeira já está viva, 
e sobe, na noite imensa. 
E os seus tristes inventores 
já são réus — pois se atreveram 
a falar em Liberdade 
(que ninguém sabe o que seja). 
Através de grossas portas, 
sentem-se luzes acesas, 
— e há indagações minuciosas 
dentro das casas fronteiras. 
“Que estão fazendo, tão tarde? 
Que escrevem, conversam, pensam? 
Mostram livros proibidos? 
Lêem notícias nas gazetas? 
Terão recebido cartas 
de potências estrangeiras?” 
(Antiguidades de Nîmes 
em Vila Rica suspensas! 


Cavalo de La Fayette 

saltando vastas fronteiras! 

Ó vitórias, festas, flores 

das lutas da independência! 

Liberdade – essa palavra, 
que o sonho humano alimenta: 
que não há ninguém que explique, 
e ninguém que não entenda!) 

E a vizinhança não dorme: 
murmura, imagina, inventa. 
Não fica bandeira escrita, 
mas fica escrita a sentença.


Como podemos notar,  o poema menciona o risco da espionagem dos vizinhos que poderiam denunciar, a qualquer instante, as pessoas que se reuniam para tramar a revolta. Nos encontros dos inconfidentes eles discutiam temas internacionais, como as ideias Iluministas que afloravam na Europa e a Independência dos E.U.A (1776), por meio de livros e jornais.
Ruas, vielas e salas escuras de Ouro Preto foram o palco da inconfidência.

As ideias estrangeiras influenciaram os conjurados, que pretendiam declarar Minas Gerais independente de Portugal, quando o governador das Minas, Visconde de Barbacena, declarasse a derrama, isto é, a cobrança dos impostos atrasados de todas pessoas que deviam à Coroa. Em alguns casos, a força policial era utilizada para confiscar os bens dos devedores que não pagassem os impostos.

Dentre os planos dos conjurados, os principais eram:
  • proclamação da república;
  • mudança da capital para São João Del Rey;
  • fundação de uma Universidade em Vila Rica;
  • manutenção da escravidão.

O ano era 1789, e a revolta iria eclodir. Os conjurados esperavam receber o apoio da população à causa da Independência, entretanto a ideia fracassou.

Um dos conjurados, Joaquim Silvério dos Reis, traiu seus companheiros, delatou os planos dos revoltosos para as autoridades coloniais, em troca do perdão de suas dívidas com a Coroa.
As forças policiais agiram rapidamente, prendendo todos os envolvidos no planejamento da revolta. Os inconfidentes, traidores da coroa, foram julgados e condenados a prisão e ao degredo. Tiradentes foi o único condenado a morte. Sua execução aconteceu no Rio de Janeiro, em 21 de abril de 1792. Seus restos foram espalhados pelo caminho do ouro, para servir de exemplo aos demais colonos, para que não se levantassem contra a metrópole portuguesa.

Portinari, Candido 
Tiradentes (painel - detalhe) , 1948 - 1949 
têmpera sobre tela

Famosa tela de Pedro Américo - Tiradentes esquartejado (1893) - Museu Mariano Procópio, Juiz de Fora (MG).





Avaliação




5.4.13

Futebol e diplomacia

Futebol e política, em determinados momentos, caminham lado a lado.
O jogo de sábado entre as seleções do Brasil e Bolívia, na cidade boliviana Santa Cruz de la Sierra, é mais um, dentre outros vários exemplos, que parece comprovar a afirmação acima.

O jogo de amanhã não é um simples amistoso internacional entre as seleções, trata-se de uma iniciativa dos dirigentes do futebol brasileiro em prol da manutenção do bom relacionamento entre as duas nações que disputarão a partida.

A visita da seleção canarinho à Bolívia faz parte de uma homenagem à memória do adolescente Kevin Espada, morto em fevereiro num estádio, enquanto assistia à partida entre os clubes San Jose (Bolívia) e Corinthians (Brasil).
Durante esse jogo, alguns membros da torcida do clube brasileiro atiraram um sinalizador em direção à torcida rival, acertando o garoto, fato que o levou a morte.

Naquela época as autoridades bolivianas detiveram alguns torcedores brasileiros, suspeitos de terem cometido o crime. A imprensa dos dois países  fizeram ampla cobertura da tragédia, a diplomacia internacional foi acionada. A embaixada brasileira precisou intervir e acompanhar as investigações e o tratamento que a justiça boliviana dispensava aos presos brasileiros.

Torcida presta homenagem póstuma a Kevin
Muitas pessoas ficaram preocupadas com as consequências do ocorrido, que poderia provocar ainda mais violência nos estádios sul americanos durante as competições internacionais. Preocupava a possibilidade de as torcidas brasileiras e bolivianas se confrontarem no futuro, em partidas que opusessem clubes dos dois países.

Para colocar um fim nas hostilidades entre os cidadãos bolivianos e brasileiros, e mostrar o quanto as autoridades do Brasil se sensibilizaram com a tragédia de fevereiro, a seleção brasileira, que em um passado recente ostentava o melhor futebol mundial, visitará a Bolívia para um amistoso internacional.
Craques como Neymar e Ronaldinho serão atrações no sábado 
Parte da renda do jogo será destinada à família do adolescente morto. Uma homenagem muito válida, apesar de que não há quantia no mundo, nem gols ou dribles desconcertantes, que sejam capazes de amenizar a dor dos familiares, amigos e das pessoas de bem que se solidarizaram com mais uma vítima da violência que permeia o futebol.

A alegria que o futebol proporciona ao povo também servirá para reforçar ainda mais os laços diplomáticos entre os dois países, que há alguns anos sofreu um forte abalo. Em 2006, o presidente da Bolívia - Evo Morales - decretou a nacionalização de duas riquezas do país, o petróleo e o gás. Com essa medida tropas bolivianas invadiram refinarias, inclusive a Petrobrás, que realizava diversas operações de exploração do combustível boliviano. A situação gerou uma crise diplomática entre os países, que acabou contornada pelo presidente Lula e seu ministro das Relações Exteriores. O presidente a Bolívia também percebeu que a parceria com o Brasil era importante, e garantia investimentos e divisas para ambas as partes.

Mas quando a bola rolar, amanhã, ninguém se preocupará com o gás natural,  tampouco vai se lembrar da invasão militar de uma refinaria estrangeira ou com as ações que precisam ser adotadas pelos dirigentes políticos e futebolísticos para evitar a violência no futebol da América Latina. Não, amanhã só o que importa é a alegria paralisante do futebol, mesmo que a camisa amarela já não brilhe tanto quanto reluzia em outrora.


Matéria no site da Folha de São Paulo, publicada no dia 07/04/13, sobre o jogo Brasil e Bolívia e seu uso político.

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/1258738-uso-politico-de-jogo-rouba-cena-em-goleada-da-selecao-brasileira.shtml

3.4.13

Certificação ocupacional de dirigente escolar - MG

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais vai abrir novo processo de certificação para os interessados em se candidatar ao cargo de diretor de escola.

As inscrições para a prova começam no dia 08 de abril e terminam no dia 26 do mesmo mês.

A prova trará 60 questões múltipla escolha, sobre gestão escolar, de recursos humanos, financeiros e políticas públicas na área da educação. Além da avaliação objetiva, haverá também prova de títulos.

Inscrições podem ser feitas nos sites: 



Os aprovados serão certificados, com validade de 04 anos.


O Edital da certificação está publicado no Diário Oficial, da página 15 a a 16, os temas para serem estudados estão no Anexo II.