13.8.19

EUA: formação nacional, Guerra de Secessão e Imperialismo no século XIX

Em 1789 foi efetivada a Constituição dos Estados Unidos da América (EUA) e George Washington foi o primeiro presidente do país.

Não demorou para que a nova nação começasse a se expandir. Em 1803, a Luisiana foi adquirida junto à França, pelo presidente Thomas Jefferson; em 1819, foi a vez da Flórida ser comprada da Espanha.

Em 1845, o Texas se separou do México e tornou-se um estado norte-americano. No ano seguinte os Estados Unidos entraram em guerra contra o México devido à impasses sobre a regulamentação dos limites e fronteiras. A guerra acabou em 1848 com a vitória dos Estados Unidos, que anexaram a Califórnia e um vasto território do estado mexicano,

A descoberta das jazidas auríferas na Califórnia, em 1848,  estimularam a "corrida do ouro" e a marcha para o Oeste. Milhares de imigrantes eram incentivados pelo governo para irem ocupar às terras ao Oeste da América. Os colonos estadunidenses acreditavam no destino manifesto, ideia segundo a qual eles haviam sido escolhidos por Deus para expandir a civilização.


Assim, os imigrantes seguiam para  Oeste e confrontavam os povos indígenas, cheyenne, sioux e outros, que acabaram derrotados em confinados às reservas destinadas para os índios. 

Em 1862, com a aprovação do Homestead Act, o governo cedia terras no Oeste aos imigrantes que as cultivassem. Isso favoreceu o aumento do número de pequenos proprietários e da oferta de alimentos. Os colonos viajavam em carroções ou em barcos a vapor pelos rios Mississípi e o Missouri. Para integrar os territórios, foram construídas ferrovias para transportar pessoas e mercadorias de ponta a ponta do país.

O trabalho escravo dividia os Estados Unidos, se no sul as fazendas eram favoráveis à manutenção da escravidão, os estados do norte se posicionavam contra tal forma de exploração do trabalho. 

A eleição do presidente republicano, Abraham Lincoln em 1860, incomodou os sulistas, pois o partido do presidente era contra a escravidão. Com isso, os sulistas decidiram se separar do país e formaram os Estados Confederados da América ou Confederação, onde a escravidão era permitida. O presidente confederado era Jefferson Davis.

Os estados do norte que permaneceram nos Estados Unidos formaram a União, eles tinham mais recursos e maior população em relação à Confederação, essa, por sua vez, contava com chefes militares experientes. A guerra entre os dois grupos teve início em 1861 e durou até 1865, num evento que ficou conhecido como Guerra de Secessão.

O conflito terminou com a vitória da União, os estados sulistas foram reincorporados aos Estados Unidos e o trabalho escravo foi proibido, o que não impediu a segregação racial. É nessa época que surgiu a Ku Klux Klan, um grupo que praticava violência contra negros. Com a introdução do trabalho livre, as economias dos estados do sul passaram por mudanças e foram reestruturadas segundo a lógica do capitalismo e do trabalho remunerado.   
Terminada a guerra, o governo dos EUA iniciou a reconstrução do país, atraindo capitais europeus, explorando recursos minerais, como petróleo, ferro e chumbo e protegendo a indústria nacional. A economia norte-americana se fortaleceu a partir da segunda metade do século XIX, apesar da concentração de renda, foi um período de prosperidade e expansão do capitalismo industrial.

Com a estabilidade econômica, os Estados Unidos passaram a exercer o imperialismo na América Latina e nas Filipinas (Ásia), intervindo nessas regiões, sob o pretexto de que eram povos atrasados, visando obter lucros e vantagens.

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