12.2.12

Ideias para a Mina da taboquinha

Em Leopoldina, na Vila Esteves, popularmente também conhecida como "taboquinha" está encravada uma refrescante mina d´água cristalina que mata a sede das pessoas que por ali passam ou coletam água para levar para suas casas.
Diariamente, famílias entram e saem da mina com garrafas plásticas para pegar o líquido da vida!
Ninguém nunca viu, mas todos sabem que a água da mina é boa para consumo.

Hoje à tarde estive por lá para pegar água, enchi um garrafão e, como da vez anterior que o fiz, senti um cheiro não muito agradável vindo do ralo, por onde escorre a água. Além disso, fiquei triste por ver um cigarro usado jogado bem ao lado da mina.

De modo geral, o entorno da mina é bem seguro, cercado, mas aberto ao público, relativamente limpo, com árvores e plantas na parte de cima que tornam o ambiente ainda mais agradável.
No entanto, fiquei preocupado com aquele cigarro jogado lá. A mina é de uso coletivo, e o consumo dessa água afeta diretamente a vida e a saúde de centenas de famílias que bebem daquela água.

Portanto, as pessoas precisam se conscientizar que não podem entrar ali para sujar, depredar e deixar dejetos em um local que deve ter o máximo de higiene possível. 
Todos que usam a água da mina tem a obrigação e a responsabilidade de zelar pelo bem do local e mantê-lo limpo, para que a água possa ter qualidade e que seja apropriada para o consumo humano.
Cigarro, papéis e qualquer outro tipo de lixo podem comprometer nossa água e isto não podemos permitir.

Pensei em algumas ideias para solucionar os problemas citados e apresento as seguintes sugestões, as quais poderiam ser pensadas e discutidas para a Mina pelos nossos representantes políticos, os nobres vereadores, e pela Prefeitura Municipal:

  1.  Instalação de painel ilustrado educativo com regrinhas básicas de higiene na mina, por exemplo, não urinar no local, não jogar lixo ali, não utilizar produtos químicos, como detergentes, para lavar garrafas, não fumar no local, etc.
  2. Instalação de painel com a análise química da água, feita pela COPASA e/ou outros especialistas no assunto, para conhecermos as propriedades da água, e termos a certeza que ela está livre de coliformes fecais (bactérias presentes nas fezes humanas e de animais). A publicação da análise deverá ser periódica e publicada no local para a população ter acesso;
  3. Constante manutenção do local - limpeza, plantio de árvores e plantas na parte de cima da mina - e vigia da prefeitura para garantir o bom uso da mina.
Enfim, estas são algumas ideias nas quais pensei enquanto seguia da mina para minha casa.


Mencionamos três medidas simples que poderiam ser colocadas em prática pelas secretarias municipais de saúde, meio ambiente em parceria com a câmara de vereadores, COPASA e instituições privadas do município.
Acredito, que se tais ideias fossem pensadas, aprimoradas e realizadas poderiam resultar em mais tranquilidade e qualidade da água para a população que utiliza a mina da Vila Esteves.
Estava sem câmera no momento, não fotografei a mina, mas amanhã, depois da aula, devo passar por lá e vou tirar algumas fotos do local para ilustrar o post.

Quem tiver mais sugestões e quiser enriquecer este post, por favor, não exite em deixar o seu comentário!

Abraços,

Rodolfo.

Texto publicado no Jornal Tribuna do Povo, nº 618, 15 fev. 2012.

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