12.2.25

A Indústria 4.0


Atualmente, assistimos a expansão da Quarta Revolução Industrial, e com ela temos a Indústria 4.0, a qual também é chamada de indústria da Internet das coisas (industrial Internet of things - iiot).

A Quarta Revolução Industrial se dá num momento no qual ocorre um grande desenvolvimento de novas tecnologias, as quais são aplicadas aos processos produtivos.



A indústria 4.0 utiliza recursos, como a inteligência artificial, a Internet da coisa, a conexão wi-fi e o Big Data para criar fábricas inteligentes. 

Nessas manufaturas modernas as máquinas são totalmente automatizadas e todo o seu funcionamento é gerenciado pelo sistema de inteligência artificial, com mínima interferência humana. Assim, há uma economia com infraestrutura e redução de custos com contratação de recursos humanos.

2.2.25

[DINÂMICA] Investigação histórica

Atividade dinâmica para o primeiro dia de aula na disciplina de História. 

Coloque em uma sacola diversos itens como embalagens de produtos e mercadorias de supermercado e papelaria.

Deixe a sacola à disposição da turma para que os estudantes possam pegar e analisar os itens.

A finalidade é descrever o perfil socioeconômico, os hábitos, costumes e traçar os espaços percorridos por um suposto indivíduo a partir dos objetos encontrados na sacola. A descrição deve ser oral e escrita, por meio de um relatório no caderno do aluno. 

O professor pode dinamizar a atividade propondo questões-problema para a turma solucionar como, por exemplo:

. Com base nos objetos encontrados na sacola, a qual grupo social o indivíduo pertence?
. É possível identificar o sexo do indivíduo?
. Qual seria a faixa etária do indivíduo?


O professor deve aproveitar o momento para reforçar que o trabalho do historiador tem um caráter investigativo. O historiador analisa as fontes históricas disponíveis, como os itens da sacola, os quais possuem historicidade, usto é,  informações sobre o seu tempo.  O pesquisador lança perguntas e busca as respostas para suas questões para produzir o conhecimento.

24.1.25

História e Cinema

O Brasil está, novamente, representado no Oscar com o filme "Ainda estou aqui", ele concorre nas categorias Melhor Filme e Filme Internacional.


Fernanda Torres concorrerá na categoria Melhor Atriz , a mesma que sua mãe, a atriz Fernanda Montenegro, disputou 26 anos atrás pela atuação no filme "Central do Brasil". 



Naquela ocasião Montenegro não foi a vencedora, embora merecesse. Vamos ver se desta vez, Fernanda Torres terá melhor sorte.



A repercussão das indicações está dividindo opiniões entre os internautas brasileiros. O filme recria o drama de uma família que perde um de seus membros para o regime militar e, lamentavelmente, há alguns que defendem o autoritarismo, o abuso de poder e a tortura. 

Há quem torça contra o Oscar de Fernanda Torres, como quem torceu contra Lula na eleição disputada com Bolsonaro. A polarização política também atingiu o cinema e a arte, tal é o estado doentio da sociedade brasileira. 

13.1.25

O homem que poderá encerrar a guerra da Ucrânia

Donald Trump tomará posse como presidente dos Estados Unidos da América no dia 20 de janeiro de 2025. O republicano prometera durante a campanha acabar rapidamente com a guerra da Ucrânia que está prestes a completar três anos.


A Ucrânia só tem conseguido sobreviver até aqui graças ao apoio massivo dos EUA e de quase todos os países da OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte.

A conjuntura internacional pode ficar imprevisível devido à volatilidade do líder norte-americano e vai depender bastante de suas ações. Mas, há diversas razões que podem pesar contra a Ucrânia após a posse de Trump.

1. Críticas à OTAN

No primeiro mandato de Trump, o presidente teceu duras críticas à Aliança militar, alegando que os países membros não investiam o mínimo exigido do PIB com gastos em defesa, sobrecarregando os EUA.
Agora, Trump pode ser ainda mais contundente com as críticas, deve elevar o tom e há a possibilidade de deixar a OTAN.

2. Gastos com a guerra

Trump e parte dos republicanos foram contra a política de Joe Biden, o qual injetou bilhões de dólares e enviou muitos armamentos para a Ucrânia. Trump pode cortar ou reduzir significativamente o envio destes recursos para Kiev, o que deixaria os ucranianos numa situação extremamente delicada frente ao poderio militar dos russos.

3. Relação de Trump com Putin



Diferente de Biden, o qual fez diversas declarações públicas atacando e criticando o presidente russo, Vladimir Putin, Trump, quando exerceu a presidência, manteve uma relação cordial com o seu colega russo. Essa relação pode ser crucial para um acordo de cessar-fogo, pois a amizade entre os presidentes pode favorecer uma resolução pacífica para o conflito. As regiões ucranianas ocupadas permaneceriam sob controle de Moscou.

4. Um começo e tanto...

Acabar com a carnificina na Ucrânia seria algo digno de um Nobel da Paz. (Quem diria, hein?) Trump começaria o seu mandato com uma vitória política de grandes proporções, sem dúvida,  seus apoiadores internos exaltariam suas qualidades diplomáticas e virtudes de grande líder alimentando as redes de Elon Musk e Mark Zuckerberg. 

Enfim, será que Trump terá força e influência para parar a guerra e a matança na Ucrânia? Vamos aguardar e torcer para o conflito chegar logo ao fim. 

Paz no mundo!

10.1.25

A Distopia de Trump: Democracias em Xeque

Trump está de volta. O líder da extrema direita norte-americana, uma figura que personifica o MAGA – "Make America Great Again" – mais do que um slogan, é uma doutrina. Não é apenas um retorno, mas uma declaração de guerra ao que ainda resta de equilíbrio no mundo. Ele traz consigo a força bruta de um destino manifesto reinventado, moldado pela fusão tóxica da Doutrina Monroe e Truman, agora aplicadas não só ao quintal latino-americano, mas ao planeta inteiro.


As big techs estão ao seu lado, armadas com dados e algoritmos, capazes de transformar mentiras em verdades e moldar realidades paralelas. Com o capital financeiro como aliado, Trump não quer apenas controlar os Estados Unidos; ele almeja retomar a hegemonia global. A China, com seu crescimento econômico e avanço tecnológico, é o alvo óbvio. Mas o plano vai além: derrubar democracias, desestabilizar governos e impor um novo imperialismo mascarado de nacionalismo.


As democracias ao redor do mundo estão em risco, mas a maioria das nações parece subestimar o perigo. Enquanto Trump desdenha das mudanças climáticas, as queimadas na Amazônia e o derretimento das calotas polares são ignorados. O clima é um problema dos outros. Sua prioridade é alimentar a máquina do capitalismo a qualquer custo, mesmo que isso signifique o colapso do planeta.


Imigrantes são caçados como nunca antes, transformados em bodes expiatórios para as crises econômicas e sociais. As minorias perdem direitos em nome de uma "moralidade" conservadora fabricada, enquanto uma avalanche de fake news garante que a maioria acredite em uma realidade fictícia. A imprensa livre é perseguida, desacreditada, até ser reduzida a uma caricatura do que já foi.


Trump não é um homem. É uma força, uma ideologia corrosiva que corrói tudo em que toca. Sua volta ao poder é o início de um processo anti-civilizatório. O avanço do imperialismo moderno pavimentado por fake news e algoritmos é uma distopia real e tangível. A resistência, porém, não pode ser episódica. Precisa ser permanente, feroz e, acima de tudo, inteligente. Porque, se ele triunfa, o preço é a destruição de tudo o que ainda pode ser salvo.


Por 


Alessandro Mendonça Reis 

Historiador e Mestre em História 

3.1.25

Janeiro: época de manga

É bastante comum encontramos mangas à venda em hortifrutis e supermercados nas cidades brasileiras. Assim como é possível notar a existência de árvores de mangueiras em diversos lugares, como nas margens de estradas, ruas e quintais o que causa a impressão de que a espécie é nativa do Brasil. 

Porém, isso é um engano. A manga veio de longe, provavelmente da Índia. Ela foi introduzida no Brasil no século XVII, pelas mãos dos colonizadores portugueses.

Essa fruta de origem asiática adaptou-se muito bem ao clima tropical e, logo, ganhou o gosto dos brasileiros. 

Há diversos tipos de manga, que são cultivadas em todo o país, como a espada, rosa, palmer entre outras.

A fruta é rica em vitaminas A, C e E, antioxidantes, fibras e minerais. /span>

O Brasil é um dos maiores exportadores de manga. Ela é um dos frutos mais consumidos no mundo.

A mangueira,  árvore que produz a manga, pode alcançar 30 metros de altura e ela começa a frutificar, em média, dois anos após o plantio.


 

D. João VI, que se mudou para o Brasil em 1808, devorava 5 mangas descascadas após o almoço e comia mais no lanche da tarde.