3.6.20

D. Pedro II visita hospital de coléricos

Em 1855, houve um surto de cólera no Rio de Janeiro,  a capital do Império brasileiro.
Pintura de Louis Auguste Moureaux, 1863.


D. Pedro II fez questão de ser retratado em visita a um hospital que atendia às vítimas do morbus. Como chefe de Estado brasileiro,  essas visitas eram comuns na agenda do imperador, bem como a caridade e a doações que ele fazia para as instituições de saúde e de ensino. 

1.6.20

Povo anestesiado, País em coma

Colocaram fogo na Amazônia,  nós não fizemos nada.
Aumentaram o uso de veneno no cultivo dos nossos alimentos, resolvemos nos calar.
Soterraram uma cidade inteira e centenas de pessoas com lama tóxica, continuamos imóveis.
Mataram um garoto, baleado nas costas, em sua casa.  Não houve luto, nem luta.
Assistimos à morte de milhares de pessoas diariamente, mas nos preocupamos apenas com a reabertura do comércio.
Vimos, pela televisão, um homem ser morto no estrangeiro numa ação policial e uma parte daquela nação se sublevou, lembrando aos seus líderes que o povo existe e quer respeito.
Mas, e nós? Acaso perdemos a dignidade e a capacidade de sentir indignação? Somos humanos sem humanidade? Nos tornamos escravos de nossa apatia? Para onde iremos? Aguardamos apenas o pastor vir nos conduzir como ovelhas para a tosquia?
Um povo que não luta, merece destino diferente?

Hélio Brummas