28.1.18

Curtinhas sobre a conjuntura política...

O mito da união entre as Esquerdas

Senadores do PT, como Lindberhg Farias e Gleisi Hoffmann, dentre outros acólitos petistas clamam pela união entre as Esquerdas, porém a união tem que ser em torno de Lula. Sem Lula, que se faça uma chapa para disputa presidencial, mas tem que ter um vice do PT. O Partido não atentou para a realidade e não percebeu o próprio achatamento, devido ao descrédito por ter se imiscuído com aquilo que sempre criticou. Dirigentes petistas, permanecem sonolentos, sonhando com a premissa de que todos os caminhos passam pelo PT. Há esperança, a Esquerda não é o PT, o PT não foi Esquerda no governo, o PT poderá ajudar a Esquerda a se eleger em 2018, à espera de um milagre!


Na História...

Como será que a História irá registrar o impeachment de Dilma Rousseff e o desfecho da Operação Lava-Jato?
Uma possível versão será a seguinte:

"Em 2016,  um grupo de parlamentares conservadores, corruptos, desprovidos de qualquer ética, moral ou ideologia partidária e republicana, destituíram a presidenta eleita, democraticamente, sob o pretexto de ter cometido crime de responsabilidade. No entanto, a maioria dos parlamentares pretendiam, por baixo dos panos, era colocar seu representante no poder - o golpista Michel Temer - com dois objetivos: 1. Implementar uma agenda neoliberal, flexibilizar direitos trabalhistas, reduzir gastos essenciais em Educação e Saúde públicas e entregar, de bandeja, para o grande Capital empresas estatais estratégicas, em setores como energia, água e petróleo; 2. Interromper investigações sobre políticos reconhecidamente corruptos, os quais fizeram fortunas às custas de propinas em contratos firmados entre o Estado e empresas privadas, blindando-os por meio de um grande acordo entre os Poderes da República e seus agentes, como a Presidência, o Ministério da Justiça, Membros do Supremo Tribunal Federal, Polícia Federal e Ministério Público".

Sobre a Operação Lava-Jato, eis o que os manuais didáticos ensinarão:

"A dita Operação, contou com o apoio do Departamento de Estado norte-americano, o qual chegou, inclusive, a treinar juízes e promotores brasileiros sobre como deveriam conduzir investigações de corrupção. Uma das estratégias utilizadas na Lava-Jato foi a da colaboração premiada, na qual delatores trocavam informações, algumas mentirosas, em troca de redução da pena, cumprindo prisão domiciliar em condomínios luxuosos, regados a uísque e champanhe. Não havia objetivo ético ou humanitário na ajuda vinda dos EUA, o que se pretendia era usar a Operação policial para enfraquecer líderes políticos brasileiros não-alinhados com o imperialismo norte-americano, caso de Dilma e Lula, por exemplo. O caso do ex-presidente do Brasil foi emblemático, ele foi investigado, amplamente exposto na mídia como sendo proprietário de sítio e apartamento frutos de propina (membros da Força-Tarefa usavam a opinião pública para inibir a presunção de inocência do investigado ao passo que angariavam apoio para os acusadores da Lava-Jato, que se consideravam acima do bem e do mal), sem que houvesse nenhuma materialidade que sustentasse tais acusações. Juristas e intelectuais do mundo inteiro denunciaram o uso político da operação judicial no Brasil, cuja finalidade era inviabilizar a candidatura de Lula e de seus aliados que levantavam bandeiras progressistas e nacionalistas, no entanto, isso não foi capaz de impedir o imperioso desejo de se condenar e prender Lula, mesmo sem prova cabais que justificassem tal medida. A Operação terminou com a prisão de Lula, considerado a "joia da coroa" e ficou marcada pela seletividade e atuação política de procuradores e de juízes, os quais perseguiram um grupo político, ao passo que ignoravam outros, alinhados à política neoliberal e ao imperialismo dos EUA, mas reconhecidamente corruptos, como o grupo capitaneado por Michel Temer, Padilha, Moreira Franco, Jucá, Calheiros, Aécio Neves, José Serra e etc. Desse modo, a justiça foi feita, da pior maneira possível, punindo alguns, distribuindo afagos e sorrisos para outros. A partir daí o governo da república descambou de vez, candidatos anti-populares foram alçados ao poder com o apoio da grande mídia e do mercado financeiro e o Estado brasileiro tornou-se ainda mais corporativista, refém daqueles que usam toga, e de uma plutocracia que mantém as massas sob controle e a coerção institucional numa farsa democrática". 

O mito do Comunismo no Brasil

Há idiotas que acusam Lula e o PT de serem comunistas! Ora, nem o indivíduo e nem o partido são comunistas, o PT não é nem socialista, e Lula menos ainda. Aliás, Lula revelou em entrevista, certa vez, quando foi indagado sobre sua ideologia, que era "torneiro mecânico". Lula e seu partido representam a classe trabalhadora e enquanto esteve no governo, durante 2 mandatos presidenciais, não praticou nenhum ato que evidenciasse ser "comunista". Suas medidas, voltadas para os mais pobres, visavam a redução da desigualdade social, inserção das classes mais baixas no mercado de consumo, acesso dos desfavorecidos, negros e índios, no ensino superior, por meio de cotas e programas de ações afirmativas, sem alterar o quadro geral e estrutural de grande desigualdade neste paraíso tropical e capitalista chamado Brasil. Os EUA, a maior nação capitalista do mundo, adotaram medidas semelhantes no passado. Ser comunista  não é crime e Lula e o PT são inocentes, nesse caso! 

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