17.8.15

As expansões marítimas nos séculos XV e XVI, por Nívea de Azevedo

As nações pioneiras nas expansões marítimas foram às europeias (Portugal e Espanha) que estavam em busca de riquezas para seus reinos. O primeiro país a se aventurar no mar, no século XV, foi Portugal, que começou sua expansão em direção ao sul do continente africano. Seu primeiro passo foi atravessar o mar Mediterrâneo e conquistar a cidade de Ceuta. Após isso, foram navegando pela costa da África construindo feitorias; seu objetivo era chegar à Índia, país das valiosas especiarias orientais. Mas um problema foi encontrado no meio do caminho. Ao sul da África havia grande um obstáculo, o perigoso Cabo das Tormentas, onde era quase impossível de se passar, pois neste local  o mar é muito agitado, o que fazia os barcos que tentavam atravessá-lo naufragar. Após algum tempo, um homem conseguiu atravessar o destemido trajeto. Este foi Bartolomeu Dias, o qual conseguiu dar continuidade à expansão portuguesa, mas foi Vasco da Gama quem conseguiu chegar ao destino almejado, as Índias (Calicute).

Bartolomeu Dias com um astrolábio. Roger Viollet Collection/Getty Images
A Espanha também queria enriquecer e dominar terras que tivessem bens preciosos. Assim, começou a planejar sua expansão, porém navegar pelo sul seria impossível e ao norte não se faria bom proveito. Então, Cristóvão Colombo entregou um plano para coroa espanhola, defendendo a ideia da esfericidade da Terra. Ele pediu aos reis espanhóis alguns navios para começar sua navegação rumo ao leste, acreditando que chegaria ao oriente. A coroa e seus apoiadores lhe entregaram três caravelas. Sua viagem pelo Atlântico iniciou-se no começo de agosto de 1492 e no dia 12 de outubro de 1492 Colombo avistou terra.

O navegador italiano, Cristovao Colombo.
Desembarcando na ilha que ele denominou San Salvador, chamou os habitantes daquela terra de índios, pois acreditara ter chegado nas Índias; mal sabia que havia "descoberto" a América. A busca de metais preciosos não teve sucesso. Após essa decepção, Colombo se deu conta de que não tinha chegado a seu desejado destino e sim em outras terras, posteriormente explorada por Américo Vespúcio.  O novo continente foi batizando de “América”, em homenagem aos seus feitos.

Após a descoberta espanhola, Portugal reivindicou parte das novas terras. Para evitar uma guerra, em 1494, foi assinado o Tratado de Tordesilhas, cujo meridiano dividia as novas terras entre as duas nações ibéricas. Após seis anos, Pedro Alvares Cabral comandava uma frota que ia em direção à Índia, mas, no meio do caminho, seu trajeto foi desviado e no dia 22 de abril de 1500 ele chegou ao Brasil.

Desembarque de Cabral em Porto Seguro em 1500. Pintura de Oscar Pereira da Silva (1922).

Outras nações como a Inglaterra, França e Holanda fizeram sua expansão marítima no século XVI. Elas contestavam o Tratado de Tordesilhas e estabeleceram feitorias no Oriente e nas Américas. Essas nações utilizaram corsários e piratas para atacar navios de outras nações e se apoderar de suas cargas.



Nívea de Azevedo Salgado, 15 anos. 
Aluna da turma 1003 – 1ª série PROEMI
CIEP 280


Parabéns, Nívea. Excelente texto!

12.8.15

Dicas de filmes: Segunda Guerra Mundial

O Blog Acrópole - História & Educação sugere alguns filmes que abordam o contexto histórico da Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945), o maior conflito armado da História.


O Resgate do soldado Ryan (1998).





Círculo de fogo (2001).

O pianista (2003).




A queda! As últimas horas de Hitler (2005).

O menino do pijama listrado (2008).




Alugue os filmes, prepare a pipoca e divirta-se!


Importante: Lembramos que as produções cinematográficas retratam os fatos de maneira idealizada, algumas vezes atendendo a interesses políticos e ideológicos, e nem sempre correspondem à realidade histórica.
Portanto, é preciso analisar o filme com o rigor da crítica histórica, observando a documentação e a historiografia sobre o assunto.

6.8.15

70 anos do lançamento das bombas sob Hiroshima e Nagasaki

No dia 06 de agosto de 1945, as 8h 15min, o bombardeiro americano B-29 Enola Gay sobrevoou a cidade de Hiroshima, no Japão.


Enola Gay e seus tripulantes.


O avião militar carregava a bomba atômica de urânio 235 foi apelidada pelos americanos de little boy (garotinho), que ao ser lançada sob a cidade japonesa provocou pelo menos 100 mil mortes.

A explosão formou um cogumelo de fumaça e uma onda de calor que devastou tudo em um raio de 1 km.


Horror em Hiroshima.

Três dias depois, as 11h 2min, os EUA lançaram uma bomba de plutônio, apelidada de fat man, sobre outra cidade Japonesa - Nagasaki, a qual matou 40 mil pessoas.

Os que sobreviveram ao horror do bombardeio atômico ficaram com sequelas terríveis, contaminados pela radiação.

Para registrar esse marco histórico, que deve ser lembrado para que atrocidades assim não ocorram novamente, a Folha de São Paulo elaborou um conteúdo especial com fotos, depoimentos de sobreviventes da Segunda Guerra, vídeos e infográficos incríveis.
O material é rico em informações e dados sobre o evento que tirou o Japão da Segunda Mundial e chocou o Mundo.

Confira clicando aqui.

Vídeo mostra a explosão das bombas atômicas, assista:

5.8.15

Os nativos digitais: a geração Z

A população de 0 a 18 anos de idade nasceu sem conhecer o mundo off-line.
Eles cresceram num mundo on-line, onde predomina a internet, novas tecnologias, computadores cada vez mais avançados, videogames, novos celulares e tablets, em suma, um boom digital do século XXI.

Segundo o IBGE, eles correspondem a cerca de 29% da população brasileira (mais de 59 milhões de pessoas) e são conhecidos como a Geração Z!



Por terem nascido na Era Digital, as novas mídias, a internet e  as tecnologias fazem parte do cotidiano de crianças e jovens 
da Geração Z.
Eles conhecem as inúmeras características dos equipamentos eletrônicos, estão sempre conectados à internet e têm o celular como o objeto que melhor os representa.



Pelos celulares, os jovens acessam à internet, fazem postagens nas redes sociais, se relacionam com outras pessoas, se divertem, escutam suas músicas, tiram fotos, estudam e etc.

A força do celular no dia a dia das crianças e dos jovens é comprovada pelos números crescentes. Em 2013, o número de jovens que acessavam a internet pelo celular atingia 53%; Em 2014, o percentual é de 82%.

Por isso, especialistas e educadores defendem que o uso da internet e das tecnologias de informação pelos jovens devem receber atenção e orientação, pois há muito riscos na internet, como o ciberbullying, conteúdos inadequados, divulgação de informações de cunho pessoal/privado etc.

Os jovens com faixa etária entre 16 a 20 anos estão chegando ao mercado de trabalho e inúmeras pesquisas tentam compreender seus objetivos profissionais e seu comportamento. De modo geral, eles valorizam a possibilidade de crescimento na carreira, mais do que altos salários; não gostam de um ambiente monótono e não enxergam com clareza a hierarquia no trabalho.


No Google: sala de jogos com poltrona e rede.

As empresas também tentam identificar os padrões de consumo da nova geração. Ela quer pagar menos e ter acesso a mais conteúdos digitais para download, como músicas, filmes e livros; valoriza marcas que possuem compromisso social e com o meio ambiente, o que é um ponto positivo, pois obriga as empresas a repensarem sua função na sociedade. 

Desafios da Geração Z

Apesar de terem nascidos conectados ao Mundo pela internet, várias pesquisas revelam que a Geração Z tem inúmeros desafios pela frente.


A Geração Z é brilhante, sem dúvida, mas está longe de ser perfeita. Ela precisa de orientação da família e da escola.

O distanciamento da família e de antigos valores pode contribuir para o aumento da violência na internet e na sociedade e isso não ajudará essas pessoas a evitarem caminhos perigosos, como o uso de drogas e o consumo de bebidas alcoólicas.


Além disso, muitos jovens estão crescendo preguiçosos, não querem se dedicar aos estudos, pensam mais em lazer do que em trabalho, não reconhecem mais a figura de autoridade nem na família e nem na escola e sua maior preocupação é em acessar a internet,  as redes sociais, desfrutar das novas tecnologias e se divertir com amigos virtuais.

Estamos vivendo numa época em que, com o advento da internet, está proliferando manifestações de ódio, preconceito racial, homofobia e intolerância religiosa.
Por isso, a Geração Z, a qual já está convivendo com esses problemas e desafios precisa de orientação e formação, necessita de aprendizado, atenção da família e da escola.

Caso contrário, teremos jovens sem valores, com pouca responsabilidade e sem formação adequada que lhes possibilite tomar as melhores decisões frente às situações problemas. Assim eles não serão facilmente seduzidos pelos descaminhos da vida, seja virtual ou real. 


3.8.15

Retomando com o pé direito: A Mesopotâmia

Durante o recesso recebi uma mensagem da aluna Anna Luíza. Ela me enviou um imagem com um mapa da Antiga Mesopotâmia, que ela encontrara nas páginas do livro didático de Matemática.

Como havíamos estudado a Mesopotâmia no 2º bimestre, ela ficou surpresa por ter encontrado uma referência sobre um assunto de História no livro de Matemática.

Pedi a Anna Luíza que aproveitasse o achado para relembrar a matéria e fazer um pequeno relato. Olhem o que ela escreveu.

A Mesopotâmia

A Mesopotâmia é "uma extensa planície entre os rios Tigre e Eufrates" (pág 70).
A palavra  vem do grego e significa "terra entre rios ".



Foi nessa região que surgiu, por volta do ano 4000 a. C., a Escrita. Os mesopotâmicos inventaram a " Escrita Cuneiforme", que era gravada em tabuinhas feitas de argila. 
Eles também desenvolveram cálculos para registrar os impostos cobrados das pessoas. 

Os principais povos da Antiguidade que habitaram a região da Mesopotâmia foram: os babilônios, os assírios, os sumérios, os caldeus e os acádios. 

Antigamente, as pessoas que viviam lá faziam diques, barragens e canais de irrigação ao longo dos rios, para aproveitar as chuvas e levar a água absorvida para os campos onde cultivavam alimentos. 

Como a Mesopotâmia era uma região fértil, isso facilitava a fixação de populações, por isso os reis controlavam a população, cobrando impostos e administrando as obras públicas. 

Mesopotâmia também é conhecida como "O berço da civilização", pois lá surgiram os primeiros reinos e cidades.

Por tudo isso, seja no livro de Matemática ou no livro de História, a Mesopotâmia sempre terá espaço, pois deixou um grande legado para a Humanidade!

Anna Luíza Paixão Vieira
Aluna do 6º ano do Ensino Fundamental



Nota do Professor:

Parabéns, Anna Luiza, é muito bom ver alunas dedicadas pesquisando, produzindo e refletindo sobre a História. Continue assim!